Jeová e, por conseguinte, suas conversas como vizinhas não raro eram sobre assuntos religiosos. Mas, nada causava profunda impressão na senhora estadunidense. Ela estava distraída demais com sua rotina regular. Ocupava-se muito em atividades eclesiais — uma contínua corrente de associações, almoços, noitadas e programas para adultos. Havia jantares e festas a dar e a comparecer. Todavia, ela realmente não era feliz. Sua vida parecia ter certo vazio.

Voltando aos Estados Unidos, verificou que as coisas haviam mudado para ela. Não mais distraída por uma série de diversões, começou a pensar seriamente sobre sua vida. Ela observa:

“Fiquei interessada em procurar um significado mais profundo para a vida. Minha situação doméstica era muito infeliz, e, diariamente, eu ficava cada vez mais desesperada, mais desesperançosa, sem nada realmente importante pelo qual viver. Lá no fundo da mente, suponho que sabia que minha relação com Deus não era satisfatória. Orava para ser feliz, suplicava, tentava pechinchar com Deus para ter só um pouquinho menos de miséria e angústia. Achava que minha vida se tornara um buraco escuro e vazio. Sentia-me mentalmente esgotada, sem nenhum alívio em vista.”

Daí, no inverno setentrional de 1973-1974, ocorreu algo que levou a excelente mudança na vida desta senhora. Uma pessoa lhe entregou um tratado. Abrindo-o mais tarde, reconheceu que era uma publicação das testemunhas de Jeová e pensou para si mesma: ‘Bem, por que não tento isto? Por certo não me pode fazer nenhum mal. Não tenho nada a perder se apenas telefonar para o número alistado atrás.’

Continua ela: “Bem, certamente não me fez nenhum mal. Foi o começo da sensação mais linda e maravilhosa de paz e segurança, e de esperança para o futuro. Ali, na Palavra de Jeová, estava a orientação mais excelente para a vida — para a verdadeira vida, para a vida eterna, para a vida num ambiente perfeito. Todas as perguntas que estavam remoendo na minha mente durante anos tinham uma resposta na Bíblia. Quanto isso significou para mim! Logo depois vim a compreender que meu anterior ‘conhecimento’ bíblico era superficial, e a maior parte dele era incorreta. Não é de admirar que não soubesse para onde me voltar a fim de endireitar minha vida.”

Hipocrisia Religiosa, Empecilho Para se Reconhecer que Deus se Importa

Às vezes, o que as pessoas vêem entre os membros de suas organizações religiosas as deixa grandemente desapontadas e faz com que se esqueçam de Deus.

Um casal no estado de Michigan, EUA, verificou que isto lhes acontecera. Ficaram perturbados pela hipocrisia religiosa entre os membros de sua própria igreja. Souberam que muitos co-associados da Igreja Metodista local se entregavam à troca de esposas. Desgostosos, deixaram de freqüentar a igreja. Mas, como disseram: ‘Ao deixar a igreja, sentimos que tínhamos abandonado a Deus e sabíamos que não devíamos ter feito isso.

No entanto, com o tempo sua experiência lhes fez pensar nas testemunhas de Jeová. Isto aconteceu porque a conduta das Testemunhas os deixou impressionados. O senhor e sua esposa até mesmo disseram aos amigos e vizinhos que gostariam de tornar-se testemunhas de Jeová, afirmando: “Todas parecem ser tão saudáveis e tão bem versadas na Bíblia.” Mais tarde, alegremente aceitaram a oferta de estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová. À base do conhecimento aumentado da Bíblia, o senhor, apesar de ser um maçom do grau 32, rompeu suas ligações com a Loja Maçônica, e ela com a Ordem da Estrela do Oriente.

Tanto o senhor como sua esposa sentem-se agora felicíssimos de poder ajudar outros a avaliar que existe um grupo de cristãos que tem apreço por Deus se importar, esforçando-se em fazer Sua vontade.

Se se sente desapontado com a hipocrisia religiosa e, às vezes, achou que Deus não se importa com a humanidade, por que não examina o que a Bíblia diz? Veja por si mesmo a evidência de que Deus se interessa por sua pessoa. Estamos confiantes de que verificará que viver de acordo com o que aprende influenciará sua vida para o bem até mesmo agora.

Observando o Mundo

Ao Entrarmos em 1975

Agora que 1974 já está bem atrás de nós, muitos observadores destacados sentem-se seguros em refletir sobre seu significado e o que 1975 trará:

● “Que ano foi 1974!”, expressa-se admirado o Professor Arthur Schlesinger Jr., em The Wall Street Journal. “Todos esses eventos extraordinários, além de extremamente desconcertantes e desagradáveis, tinham uma outra caraterística em comum: isso é, ninguém os previra. A história tem notável capacidade de burlar nossas melhores teorias e baldar nossas predições mais consideradas.”

● “Deveras, 1974 certamente resultará ter sido o ano fácil” para se sentir o impacto dos aumentos dos preços do petróleo, avisam cinco economistas internacionais em Foreign Affairs. “O perigo de que uma ou mais das nações importadoras simplesmente não consigam pagar o petróleo é imediato, em questão de meses.” Adicionam: “As tensões econômicas subjacentes . . . se movem inexoravelmente para a crise.”

● “Testemunhamos uma reviravolta fundamental na experiência do Mundo Ocidental, que encerra um período de 500 anos de história econômica”, declara o economista John E. Sawyer, no Times de Nova Iorque. Assevera que anteriores suposições dum ilimitado futuro humano “foram agora fundamentalmente alteradas” e que “novas e incomuns restrições são, daqui por diante, uma condição persistente da vida nesta terra”.

● O editor da revista Science, Philip H. Abelson, lamenta: “Só o céu sabe quando este país (EUA) emergirá dos anos de labuta e descontentamento em que agora entra.”

● E, um correspondente europeu de National Observer, considerando a disposição prevalecente em Paris e Londres, escreve sobre “este, o inverno (setentrional) antes do Armagedom”.

A Religião na Espanha

● O jornal protestante conservador, Christianitv Today, observando a crescente liberdade religiosa na Espanha, assevera que “os maiores grupos denominacionais [protestantes]” daquele país são os ramos dos Irmãos de Plymouth (“cerca de 10.000 membros”) e os batistas do sul (“6.000 a 7.000 membros”). Cada um tem cerca de “100 locais de reunião”. O artigo observa, de passagem, que “as Testemunhas de Jeová afirmam ter excepcional crescimento”. O fato é que há quase tantas Testemunhas ativas na Espanha quantos todos os grupos “protestantes” combinados — cerca de 29.000 estão distribuídas em mais de 400 congregações por todo o país. Muito mais pessoas estão obviamente interessadas em sua obra, conforme indicado pelas 60.002 que compareceram à observância anual da Refeição Noturna do Senhor, nos locais de reunião das testemunhas de Jeová em abril de 1974 na Espanha.

Testemunhas Reconhecidas em Portugal

● A Associação das Testemunhas de Jeová foi oficialmente reconhecida pelo governo de Portugal em meados de dezembro de 1974. Os estatutos da associação, conforme exigido por lei, foram publicados no principal jornal do país e, com o tempo, foram reproduzidos por outros jornais em Portugal. Estas informações foram também publicadas na Gazette do governo. O reconhecimento oficial em Portugal significa que as Testemunhas poderão reunir-se publicamente e fazer sua obra educativa bíblica e executar as atividades de qualquer ‘associação religiosa’ legal.

Três dias depois, o presidente