completo por todos aqueles que se esforçam a fazer o que é direito.

Se nós mostrarmos que não gostamos do pecado e que odiamos o que é errado, ele nos curará. Removerá de nós a imperfeição que agora temos. Fará isto por nós em breve, por meio do reino de Deus.

O pecado não será removido de nós todo de uma só vez. Vai levar tempo para eliminá-lo. Depois, quando nosso pecado tiver finalmente desaparecido, nunca mais ficaremos doentes. Todos nós teremos saúde perfeita. Quanta bênção isso será!

A obra de ‘fazer discípulos’ avança a passos largos no Brasil

PRATICAMENTE cada hora, em média, alguém no Brasil se torna testemunha batizada de Jeová. Num período de doze meses terminado em 30 de agosto do ano passado, 8.501 estudantes novos da Bíblia se ofereceram para ser batizados em evidência de sua dedicação a Deus. Isto significa que, em média, mais de 23 pessoas são batizadas cada dia do ano, em comparação com as 17 do ano anterior!

Lá em 1945, a obra de fazer verdadeiros discípulos de Jesus Cristo mal havia começado no Brasil. Havia apenas 344 ministros ativos das testemunhas de Jeová. Hoje há mais de 64.000 deles. Foram organizados em 1.126 congregações e 253 grupos isolados. Deveras, a obra de fazer discípulos e de batizá-los, segundo Jesus ordenou, avança a passos largos no Brasil. — Mat. 28:19.

OS QUE PRECISAM DE AJUDA

Quão oportuna é esta campanha de fazer discípulos! No Brasil, muitos estão seriamente confusos quanto às questões religiosas. Os mais idosos dizem: “Antes, tudo era pecado. Agora, nada mais é pecado. Ninguém mais sabe o que fazer.” É também bastante comum ouvir os católicos dizer: “Creio em Deus, mas não gosto dos padres.” Certa senhora, ao aceitar publicações bíblicas, declarou: “Desde que começou este negócio da missa de iê-iê-iê, não vou à igreja. Faço as minhas orações em casa mesmo.”

A ação retardada de alguns sacerdotes para eliminar a adoração de imagens, conjugada com a redução do número dos “santos” da Igreja pelo papa, tem tido repercussões. No Rio de Janeiro, uma senhora católica disse: “O papa pode cassar quem ele quiser. Eu fico com os meus santinhos mesmo.” E um lavrador em Campo Alegre, Santa Catarina, foi ouvido fazer a ameaça: “Nosso padre está querendo tirar as imagens de nossa igreja. Ora, é a única coisa que ainda temos. No dia em que isso acontecer, invadiremos a igreja, arrancaremos a batina do padre e o expulsaremos da cidade.”

No Rio de Janeiro, uma jovem metodista disse: ‘Na minha igreja, as pessoas falam muito de moral e amor, mas não os praticam.’ Uma senhora batista, já de certa idade, afirmou: ‘A única vez que o nosso pregador falou com entusiasmo foi quando chamou de “ladrões” os que não haviam pago seus dízimos.’ Cansada de pagar sem receber nada em troca, aceitou um estudo bíblico domiciliar, gratuito, das testemunhas de Jeová.

Em Rio Branco, na selva amazônica, uma senhora idosa, que detestava as Testemunhas e sempre as xingava, viu seu sacerdote lançar as imagens da igreja num tambor de lixo. Quando foi visitada pela próxima Testemunha, ela aceitou prontamente a provisão de um estudo bíblico no seu lar. Quando foi convidada ao Salão do Reino, ela disse: “Não tenho jeito de ir para lá, depois de os ter xingado tanto.” No entanto, acabou indo e foi recebida como se fosse velha amiga. Desde então, não perdeu nenhuma reunião.

AJUDA ÀS PESSOAS

Especialmente nas cidades, a obra de fazer discípulos progride rapidamente. Por exemplo, São Paulo tem 150 congregações, ou uma Testemunha para aproximadamente cada 500 de seus seis milhões de habitantes. Todavia, muitos em regiões isoladas ainda terão de ser ajudados a aprender ‘todas as coisas que Jesus ordenou’. (Mat. 28:20) Assim como se deu no primeiro século de nossa Era Comum, as congregações cristãs fortes enviam trabalhadores a pregar em outros campos. Uma congregação em Salvador, na Bahia, até mesmo alugou e depois comprou uma casa em Irará, distante uns cento e cinqüenta quilômetros. Mobiliaram uma sala grande com sessenta lugares e puseram dez camas e trinta esteiras nos outros quartos. Cada semana, um grupo de testemunhas viaja a Irará para dirigir estudos bíblicos e reuniões para os interessados; e, de vez em quando, toda a congregação vai para lá. Numa das suas últimas reuniões públicas havia 110 pessoas presentes. Agora já há onze pessoas que participam em transmitir as boas novas, algumas delas já batizadas. Alguns andam de bom grado vinte quilômetros ou mais para assistir a estas reuniões.

Num só mês, em abril de 1970, as Testemunhas gastaram 961.819 horas em ajudar outros a aprender e a observar os mandamentos do Senhor Jesus. Muitas destas horas foram gastas em dirigir 53.591 estudos bíblicos com pessoas interessadas. Colocaram-se também 632.650 exemplares das revistas A Sentinela e Despertai!, as quais ajudam muito as pessoas a se tornarem cônscias de suas necessidades espirituais.

Compreendendo a necessidade urgente de ajudar outros a aprender os mandamentos de Cristo, muitas Testemunhas aumentaram o tempo que gastam na obra de fazer discípulos. Por exemplo, dos 62.740 que se empenharam no ministério público em abril de 1970, quase 6 por cento o fizeram por tempo integral. Missionários e pioneiros especiais, no total de 829, devotaram 150 horas por mês na obra de fazer discípulos. E 1.635 Testemunhas devotaram entre 75 e 100 horas ao ensino público da Bíblia durante abril do ano passado; outros 1.200, como ministros pioneiros regulares, gastaram 100 horas ou mais no ministério.

Os esforços combinados de todas as Testemunhas no Brasil resultaram numa enorme distribuição de publicações bíblicas durante o ano passado — 620.107 Bíblias e compêndios bíblicos encadernados, e 53.788 assinaturas novas para as revistas A Sentinela e Despertai!

FAZER DISCÍPULOS DE TODA ESPÉCIE DE PESSOAS

Grande variedade de pessoas são feitas discípulos. Uma moça em Campo Alegre, Santa Catarina, que por dez anos fora a “mão direita” do sacerdote local, mostrou interesse na mensagem do Reino. O sacerdote, no seu leito de morte, admitiu a ela: “Sei que estamos errados, mas agora é tarde para mudar tudo.” Ela é agora uma Testemunha entusiástica.