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  • Por que um preço de resgate tão caro?
    A Sentinela — 1976 | 15 de janeiro
    • do resgate. Por esta mesma razão é que Jeová Deus se propôs que seu Filho, junto com os chamados para serem “irmãos” de Jesus, servissem quais reis e sacerdotes celestiais por mil anos. Revelação 20:6 nos diz sobre eles: “Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele por mil anos.” Iguais aos sacerdotes do antigo Israel, que ofereciam sacrifícios para expiar pecados, estes reis-sacerdotes aplicarão os benefícios expiatórios de pecados do sacrifício de Jesus. Para com quem?

      Junto com Jesus Cristo, ajudarão os homens na terra, inclusive os ressuscitados dentre os mortos, para vencer suas fraquezas e imperfeições, a fim de finalmente estarem perante Deus como homens perfeitos, livres de toda a condenação. Daí, por escolherem a soberania de Deus, podem tornar-se membros da família de Deus. Baseado no que lhe foi revelado numa visão, o apóstolo João descreveu os meios puros para se dar vida e cura à humanidade como sendo iguais a um rio límpido como cristal, com árvores frutíferas ao longo de suas margens. Lemos: “Ele me mostrou um rio de água da vida, límpido como cristal, correndo desde o trono de Deus e do Cordeiro, pelo meio de sua rua larga [da cidade]. E deste lado do rio e daquele lado havia árvores da vida, produzindo doze safras de frutos, dando os seus frutos cada mês. E as folhas das árvores eram para a cura das nações.” (Rev. 22:1, 2; Centro Bíblico Católico; A Bíblia na Linguagem de Hoje) Por conseguinte, para se ser completamente curado do pecado e de seus efeitos, exige-se acatamento obediente de Jesus Cristo e seus reis-sacerdotes. Somente assim poderá a pessoa participar plenamente das provisões de vida da parte de Jeová Deus.

      Graças sejam dadas a Deus pela sua ilimitada misericórdia em prover o preço de resgate necessário para contrabalançar o que perdemos por meio do pecado de Adão. Apenas a vida preciosa do homem perfeito Jesus podia satisfazer os requisitos da justiça perfeita. Que aquilo que Jeová Deus fez pela humanidade nos induza a desejar estar à altura de seus requisitos para que se apliquem a nós os benefícios expiatórios de pecados do sacrifício de seu Filho, visando a vida eterna.

  • Acautele-se da impureza espiritual
    A Sentinela — 1976 | 15 de janeiro
    • Acautele-se da impureza espiritual

      JESUS Cristo disse a respeito de seus discípulos: “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:14) Significa isso que os verdadeiros cristãos devem tornar-se reclusos ou evitar qualquer contato com outras pessoas? Não; pois, se fosse assim, teriam de sair do mundo. (1 Cor. 5:10) Eles “não fazem parte do mundo” no sentido de que não participam com o mundo na sua busca de poder, riquezas, prazeres irrestritos e práticas erradas. (Mat. 6:31, 32; 1 Ped. 4:3) Na maior parte, têm os mesmos empregos, usam roupa similar e gostam de muitos modos parecidos de recreação que os outros. Mas não participam nas lutas do mundo, nem nos seus planos políticos e religiosos de perpetuar o sistema malogrado de coisas, com suas esperanças desapontadoras.

      Se os cristãos se empenhassem nos modos imorais, enganosos e egocêntricos do mundo, seriam impuros e contaminados aos olhos de Deus. Não poderiam ser usados na adoração pura como ‘vasos’ para o uso de Jeová. — 2 Cor. 6:17; 2 Tim. 2:21, 22.

      De modo similar, o cristão não pode “margear” os modos do mundo, beirando os limites do modo de vida cristão, e ainda assim permanecer limpo. Tal pessoa é dúplice, não está inteiramente devotada a Deus. Tornar-se-á cada vez mais negligente para com as coisas espirituais e instável na devoção. — Tia. 1:6-8.

      UM EXEMPLO BÍBLICO, HISTÓRICO

      Até mesmo a associação íntima com tais pessoas negligentes pode afetar adversamente a espiritualidade dos outros. Por meio de seu profeta Ageu, Deus salientou este ponto aos israelitas que haviam voltado do exílio em Babilônia. Jeová os havia bondosamente liberto e havia protegido o pequeno restante deles que retornou duma longa viagem perigosa através duma região desértica. Naquele tempo, o coração deles se fixara em restabelecer a adoração de Jeová pela reconstrução do templo de Deus. Chegaram a Jerusalém, que então era um lugar desolado. Jeová continuou a abençoar sua atividade, ao lançarem os alicerces do templo. O país passou a ser cultivado e eles construíram lares para si.

      Não obstante, embora tivessem tido tais bênçãos quando fiéis, muitos dentre este pequeno grupo repatriado esqueceram-se do próprio motivo pelo qual Deus os trouxera de volta. Ficaram indiferentes para com a terminação do templo — para com o enaltecimento do nome de Deus na adoração verdadeira. Preocupavam-se mais com a decoração de suas próprias casas, do que com a casa de Jeová. Mas, Jeová os fez cair em si. Condenou-os pelo seu péssimo estado espiritual, por meio da boca de seus sacerdotes, que conheciam a Lei. Perguntou-lhes: “Se um homem levar carne sagrada na aba da sua veste e ele realmente tocar com a aba da sua veste em pão, ou cozido, ou vinho, ou azeite, ou em qualquer tipo de alimento, tornar-se-á este santo?” Os sacerdotes responderam: “Não!” — Ageu 2:10-12.

      A “carne sagrada” era a carne dum animal oferecido em sacrifício a Jeová. A parte que cabia aos sacerdotes devia ser consumida num lugar “santo” ou “limpo”. (Lev. 10:14, 17) No entanto, mesmo que um homem levasse carne sagrada na sua vestimenta, esta vestimenta, tocando em outro alimento, por sua vez, não transmitia santidade a tal alimento.

      Então, “Ageu prosseguiu, dizendo: ‘Se alguém que ficou impuro por uma alma falecida tocar em alguma destas coisas, tornar-se-á ela impura?’ Os sacerdotes, por sua vez, responderam e disseram: ‘Tornar-se-á impura.”’ (Ageu 2:13; compare isso com Números 19:11-13.) Os sacerdotes reconheceram ali que uma coisa impura transmitia impureza aquilo em que viesse a tocar.

      Visto que os israelitas eram negligentes para com a adoração de Deus, por se atarefarem tanto em satisfazer seus próprios desejos egoístas, eles eram impuros. E sua impureza, na realidade, transmitia-se a tudo aquilo em que tocavam. Deus disse: “‘Assim é este povo e assim é esta nação diante de mim’, é a pronunciação de Jeová, ‘e assim é todo o trabalho das suas mãos e tudo o que apresentam aqui [no altar temporário que haviam erigido]. É impuro.”’ (Ageu 2:14) Suas plantações, portanto, não estavam acompanhadas da bênção de Deus sobre os produtos de seus campos e o trabalho de suas mãos. Em vez disso, sofriam bolor e seca. — Ageu 2:15-19.

      Jeová não podia abençoá-los até que ‘retornassem’ a ele por se purificarem de sua indiferença. Ainda ofereciam sacrifícios, sim, mas Jeová considera a obediência e a devoção de todo o coração como mais importantes do que meros sacrifícios ou a mera ostentação de devoção reverente. — 1 Sam. 15:22.

      Felizmente, a história bíblica mostra que os israelitas acataram o conselho de Ageu e de Zacarias, e que terminaram o edifício do templo. A Bíblia indica também que Israel teve prosperidade, assim como Deus prometera em Deuteronômio 28:1-14. — Ageu 2:18, 19.

      INSTRUÇÃO PARA OS CRISTÃOS ATUAIS

      O que Jeová disse e fez com relação à nação de Israel, lá naquele tempo, não foi apenas para o benefício deles. Revelou Seu modo de pensar e tratar. Por considerarmos estas coisas, nós podemos manter nossa vida ordenada corretamente. O apóstolo Paulo escreveu: “Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos e foram escritas como aviso para nós, para quem já chegaram os fins dos sistemas de coisas.” — 1 Cor. 10:11.

      Pensando nas palavras de Paulo, podemos considerar a palestra de Ageu com os sacerdotes, a respeito da pureza e da impureza, para saber em que sentido provê um aviso para nós. Encontramos ali o princípio de que alguém, como “vaso” de Jeová, que leva algo sagrado, não pode automática ou facilmente, sem esforço, transmitir santidade a outra pessoa. Por exemplo, os verdadeiros cristãos têm ‘presentes em si’ a verdade e o espírito de Deus ‘mora neles’, tornando-os puros ou santos à vista de Deus. (2 Ped. 1:12; Rom. 8:9) Mas, requer esforço da sua parte para falar a verdade e viver a verdade, para manterem seus vasos “em santificação e honra”. (1 Tes. 4:4) E os do mundo impuro, que apenas entram em contato com os cristãos, não se tornam automaticamente santos ou puros. Mesmo que aceitem a verdade das boas novas, requer tempo e esforço para instruí-los e mostrar-lhes o exemplo correto, e requer diligência da sua parte para escutarem, aprenderem e purificarem sua vida.

      Por outro lado, o cristão pode ficar facilmente contaminado pela associação com os que não têm apreço da verdade ou dos princípios bíblicos. Conforme salientou o apóstolo cristão Paulo: “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda,” (1 Cor. 5:6) Por conseguinte, os cristãos precisam manter-se muito vigilantes quanto às suas associações, porque há nelas grande perigo. Lamentavelmente, porém, apesar desta verdade, alguns associados com as congregações das testemunhas de Jeová talvez achem que não há nada de perigoso em manter associação social íntima com os que não são servos batizados e devotos de Jeová. Isto pode ser uma armadilha.

      Naturalmente, poderá haver pessoas com as quais estuda, e algumas destas são gente muito boa, fazendo progresso, gostando de se associar com você, leitor, e os membros da congregação. Estes precisam da sua associação ao ponto necessário, a fim de animá-los e ajudá-los. Mas, há os que não têm nenhum interesse no que a Bíblia diz, ou que nem se importam muito em escutar as boas novas. Alguns destes talvez sejam pessoas retas e respeitáveis, segundo as normas do mundo. Mas a associação íntima com tais é má, pelo motivo de que todos os que não são cristãos devotos se empenham em coisas que não agradam a Deus e podem ser uma influência contaminadora. Podem desviar o tempo, a mente e o coração do cristão da verdadeira adoração. Em Efésios 2:3, o apóstolo lembra aos cristãos: “Sim, todos nós nos comportávamos outrora entre eles em harmonia com os desejos de nossa carne, fazendo as coisas da vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos do furor, assim como os demais.

      Do mesmo modo, quando alguém na congregação cristã é indiferente para com a adoração pura e o serviço de Deus, tal descaso e negligência pode atuar como

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