se cumprir. No entanto, parece que o clímax deste testemunho mundial ainda precisa ser atingido. Mas toda a evidência persuade que o fim culminante está próximo. Quando vier, em breve, onde nos encontraremos? Enfileirados do lado das nações não-convertidas, ou do lado do reino invencível de Jeová Deus, às mãos de seu Filho Jesus Cristo? A decisão cabe a cada um de nós fazer agora, antes do fim do testemunho mundial, segundo a vontade de Deus.

34. Quem será feliz, quando vier o tempo do fim do testemunho mundial?

³⁴ Felizes serão naquele tempo todos os encontrados do lado do Reino, sim, todos os que tiverem tido uma parte ativa em dar este testemunho mundial, nunca mais repetido, do reino messiânico de Deus, e aos quais ele poderá dizer então: ‘Vocês são as minhas testemunhas e as testemunhas de meu Filho Jesus Cristo, o Rei, e eu sou o seu Deus Jeová.’ — Isa. 43:12; Atos 1:8.

“Teus pecados estão perdoados”

Artigo que se destina a ser lido especialmente pelos pais com os filhos.

VOCÊ se sente bem quando faz algo direito, não se sente? Sabe que papai e mamãe se agradam disso, e também Jeová Deus. Mas, não importa quanto nos esforcemos, às vezes fazemos o que é errado, não fazemos? Quando fazemos o que Deus diz ser errado, isto é pecado.

O Grande Instrutor, Jesus Cristo, mostrou que o pecado tem mau efeito sobre todos nós. Mostrou isso quando fez um de seus atos maravilhosos ou milagres. Deixe-me contar-lhe isso.

Jesus estava numa cidade perto do Mar da Galiléia. Uma multidão de pessoas veio visitá-lo ali. Veio tanta gente, que não havia mais lugar para outros entrarem na casa. Não se podia nem mesmo chegar perto da porta.

Mas vinha mais gente. Um grupo de pessoas trouxe um homem que estava muito doente. Ele era paralítico. Era necessário que quatro homens o carregassem numa pequena cama ou maca, pois não podia andar.

Sabe por que queriam levar este homem doente a Jesus? Tinham fé em que Jesus o podia ajudar. Acreditavam que Jesus o podia curar daquela doença.

Mas, havendo tanta gente na casa, como podiam levar o paralítico a Jesus? Os homens encontraram um meio. Subiram ao telhado. Era um telhado chato. E fizeram um grande buraco nele. Depois abaixaram o homem doente na sua maca através deste buraco para dentro da sala embaixo. Quão grande era a sua fé!

Todos na casa ficaram surpresos quando viram o que estava acontecendo. O paralítico, na sua maca, descia no meio deles. Ficou Jesus zangado por terem os homens feito isso? Não, não ficou! Alegrou-se de ver a fé que tinham. Ele disse ao paralítico: “Teus pecados estão perdoados.”

Alguns acharam que Jesus não devia dizer isso. Acharam que ele não podia perdoar pecados. Portanto, para mostrar que realmente podia fazer isso, Jesus disse ao homem: “Levanta-te, apanha a tua maca e vai para a tua casa.”

Quando Jesus disse isso, o homem ficou curado! Não era mais paralítico. Não precisava mais que outros o carregassem. Podia levantar-se sozinho e andar.

Os que viram este milagre ficaram espantados. Nunca em toda a sua vida haviam visto algo tão maravilhoso. Louvaram a Jeová por dar-lhes este Grande Instrutor que até mesmo podia curar pessoas de sua doença. — Mar. 2:1-12.

O que aprendemos deste milagre? Aprendemos que Jesus tinha o poder de perdoar pecados e curar os doentes. Mas aprendemos também outra coisa. Aprendemos que as pessoas adoecem por causa do pecado.

Já ficou alguma vez doente? Visto que todos nós ficamos doentes, significa isso que todos nós somos pecadores? Sim, a Bíblia diz que todos nascemos em pecado.

Sabe o que significa nascer em pecado? Significa isso que todos nós nascemos imperfeitos. Todos nós fazemos às vezes algo de errado, mesmo sem querer. Ficamos assim porque o primeiro homem e a primeira mulher, Adão e Eva, não obedeceram a Deus. Eles pecaram quando violaram a lei de Deus. E todos nós obtivemos o pecado de Adão.

Sabe como obtivemos dele nosso pecado? Vou procurar explicar isso de modo que possa entender. Talvez você já tenha feito bolos de areia com um baldinho. O que acontece com os bolos de areia quando você amassa um pouco o baldinho? Sabe? Vai ficar uma marca em todos os bolos de areia que fizer com aquele baldinho, não vai?

Adão era como aquele baldinho. Tornou-se imperfeito quando violou a lei de Deus. Era como se fosse amassado um pouco ou recebesse uma marca ruim. Portanto, como seriam os filhos dele quando os tivesse? Todos os seus filhos receberiam a mesma marca da imperfeição.

A maioria das crianças não nasce com alguma imperfeição grande que possa ver. Não lhes falta um braço, nem têm um buraco no lado. Mas a sua imperfeição é bastante grande para ficarem doentes e no fim morrerem, com o tempo.

Naturalmente, algumas ficam mais vezes doentes do que outras. Por que se dá isso? Dá-se isso porque nasceram com mais pecados?

Não, todos nascem com a mesma espécie de pecado. Todos nascemos imperfeitos. Por isso todos podem ter alguma espécie de doença mais cedo ou mais tarde. Até mesmo os que procuram obedecer a todas as leis de Deus e não fazem nada de realmente ruim podem ficar doentes.

Então, por que ficam alguns mais vezes doentes do que os outros? Há muitos motivos. Talvez não tenham bastante comida para comer. Ou talvez não comam a comida certa. Talvez comem demais bolo e coisas doces.

Outro motivo pode ser que ficam acordados até tarde à noite e não dormem o bastante. Ou talvez não se vistam bastante bem antes de saírem ao frio. Portanto, pode haver muitos motivos por que alguns adoecem mais vezes do que outros.

Haverá alguma vez um tempo em que não ficaremos mais doentes? Ficaremos alguma vez livres do pecado? Ora, o que fez Jesus por aquele paralítico? Perdoou-lhe os pecados e o curou. Jesus mostrou assim o que vai fazer de modo completo por todos aqueles que se esforçam a fazer o que é direito.

Se nós mostrarmos que não gostamos do pecado e que odiamos o que é errado, ele nos curará. Removerá de nós a imperfeição que agora temos. Fará isto por nós em breve, por meio do reino de Deus.

O pecado não será removido de nós todo de uma só vez. Vai levar tempo para eliminá-lo. Depois, quando nosso pecado tiver finalmente desaparecido, nunca mais ficaremos doentes. Todos nós teremos saúde perfeita. Quanta bênção isso será!

A obra de ‘fazer discípulos’ avança a passos largos no Brasil

PRATICAMENTE cada hora, em média, alguém no Brasil se torna testemunha batizada de Jeová. Num período de doze meses terminado em 30 de agosto do ano passado, 8.501 estudantes novos da Bíblia se ofereceram para ser batizados em evidência de sua dedicação a Deus. Isto significa que, em média, mais de 23 pessoas são batizadas cada dia do ano, em comparação com as 17 do ano anterior!

Lá em 1945, a obra de fazer verdadeiros discípulos de Jesus Cristo mal havia começado no Brasil. Havia apenas 344 ministros ativos das testemunhas de Jeová. Hoje há mais de 64.000 deles. Foram organizados em 1.126 congregações e 253 grupos isolados. Deveras, a obra de fazer discípulos e de batizá-los, segundo Jesus ordenou, avança a passos largos no Brasil. — Mat. 28:19.

OS QUE PRECISAM DE AJUDA

Quão oportuna é esta campanha de fazer discípulos! No Brasil, muitos estão seriamente confusos quanto às questões religiosas. Os mais idosos dizem: “Antes, tudo era pecado. Agora, nada mais é pecado. Ninguém mais sabe o que fazer.” É também bastante comum ouvir os católicos dizer: “Creio em Deus, mas não gosto dos padres.” Certa senhora, ao aceitar publicações bíblicas, declarou: “Desde que começou este negócio da missa de iê-iê-iê, não vou à igreja. Faço as minhas orações em casa mesmo.”

A ação retardada de alguns sacerdotes para eliminar a adoração de imagens, conjugada com a redução do número dos “santos” da Igreja pelo papa, tem tido repercussões. No Rio de Janeiro, uma senhora católica disse: “O papa pode cassar quem ele quiser. Eu fico com os meus santinhos mesmo.” E um lavrador em Campo Alegre, Santa Catarina, foi ouvido fazer a ameaça: “Nosso padre está querendo tirar as imagens de nossa igreja. Ora, é a única coisa que ainda temos. No dia em que isso acontecer, invadiremos a igreja, arrancaremos a batina do padre e o expulsaremos da cidade.”

No Rio de Janeiro, uma jovem metodista disse: ‘Na minha igreja, as pessoas falam muito de moral e amor, mas não os praticam.’ Uma senhora batista, já de