áreas pobres dentro das cidades ou nas suas cercanias. “Assim”, diz o jornal Fraternité Matin da Costa do Marfim, “o analfabetismo e a pobreza estão intimamente ligados”.

Refrigerantes Disparam

● Houve tempo em que os refrigerantes (ou bebidas gasosas) figuravam em quarto lugar (atrás do leite, do café e da cerveja) como a bebida preferida pelos norte-americanos, além da água. Contudo, os refrigerantes passaram para o primeiro lugar, a cerveja substituindo o leite, no segundo lugar. Em 1980 foram vendidos 86 bilhões de latas de refrigerantes, quase 400 latas para cada habitante do país. Espera-se que em breve o consumo chegue a 100 bilhões.

Animais Vítimas do Trânsito

● Segundo o jornal Der Tagesspiegel mais animais selvagens são mortos nas rodovias da República Federal da Alemanha do que são abatidos por caçadores no país. Segundo noticiado, 80.000 veados, 120.000 coelhos, 3.000 cervos, 2.000 javalis, 250.000 sapos e milhões de outros anfíbios, sem se mencionar os répteis e as aves, são vítimas do trânsito na Alemanha cada ano.

Proteína Para Emagrecer?

● Segundo estudo recente publicado na revista Science, as dietas para emagrecer, com alto teor de proteína, tão comuns nos anos recentes, talvez não sejam tão eficientes como se apregoa. Um grupo de ratos alimentado com o mesmo número de calorias que um segundo grupo, mas com cinco vezes mais proteínas, pesava no fim da experiência cerca de 22 por cento mais do que o outro grupo. E quase um quarto do peso do grupo de alta proteína era de gordura, ao passo que o do segundo grupo menos de um sexto era de gordura.

Aluga-se Ovelha

● Um criador de ovelhas em Cornwallville, Nova Iorque, ofereceu ovelhas para alugar durante o verão aos que não quisessem aparar o seu gramado. Ele pôs um anúncio e “meu telefone não parava no gancho”, disse. “Recebi 95 telefonemas em uma hora.” Ele alugou 71 ovelhas a 50 dólares (sete mil cruzeiros) cada uma. A maioria dos fregueses apanhou a ovelha no local, mas outros pagaram adicionalmente para a entrega do animal.

Mais Índios

● Pela primeira vez desde que se começaram a guardar registros, em 1890, existem mais de um milhão de índios norte-americanos, segundo o censo de 1980 nos Estados Unidos. Tendo aumentado em 569.000 (72 por cento) desde o último censo em 1970, eles agora somam mais de 1.360.000.

“Autoflagelamento” Musical

● A nova moda de andar por aí ouvindo música por meio de um sistema de fone de ouvido leve, tem ajudado a aliviar os atormentados moradores de cidade dos berrantes alto-falantes portáteis. Mas, muitas pessoas que agora “vão trabalhar num estado de imersão sonora”, diz o Times de Nova Iorque, estão usando níveis de som “claramente prejudiciais”. Na cidade de Nova Iorque, uma médica parou pessoas que usavam o aparelho e mediu a intensidade do som. Descobriu muitos acima de 100 decibéis (db) e alguns com até 120 db. A médica disse que “pessoas que ouvem a nível de 105 db durante uma hora por dia, após um período de tempo desenvolverão uma perda auditiva permanente”. “Pode-se apenas teorizar sobre o que leva alguém a sujeitar-se a esta forma de autoflagelamento”, observou o Times.

Trata-se “apenas de um emprego”?

Como é que se sentem a respeito os cientistas e especialistas que devotam seu tempo e talento para criar armas cada vez mais mortíferas e devastadoras? Um de tais profissionais que está no “ramo” há mais de 30 anos diz que são poucos os que abandonam o serviço relacionado com a elaboração de bombas por causa da consciência. “A verdade é”, diz ele, “uma vez estando nele, pouquíssimos pensam muito sobre ele. . . . Meus colegas que trabalham em engenhos nucleares não fazem isso por uma razão. Fazem isso porque são físicos nucleares”. Outro especialista acha que sua consciência está limpa: “Da maneira como vejo a coisa, visto que nós temos uma estrutura militar, o melhor que podemos esperar é que ninguém vá agir como louco e iniciar uma guerra.” Contudo, este cientista admite que mesmo esta maneira de pensar é rara. “Eu diria que apenas cerca de 10 por cento de meus colegas têm as mesmas preocupações que eu. Talvez outros 10 por cento estejam no outro extremo — fariam qualquer coisa que nos desse a superioridade militar. E os outros 80 por cento, bem, duvido que pensem muito a respeito disso. Para eles, trata-se apenas de um emprego.”