entre os jovens. “Sexo era uma palavra que não se ouvia na juventude da minha avó”, diz a jovem Ramani, de Sri Lanka. “Vida sexual dentro do casamento não se discutia, nem mesmo dentro da família ou com o médico, e não havia relações sexuais fora do casamento.” No entanto, também os velhos tabus quase que se desvaneceram. “Vida sexual na adolescência tornou-se quase uma maneira de viver”, relata ela.

Não é surpreendente que, quando se fez uma pesquisa entre 510 estudantes secundários nos Estados Unidos, a sua segunda maior preocupação era a de que “pudessem contrair a AIDS”! Mas agora que se escancarou a porta da “nova moral”, poucos jovens parecem dispostos a levar a sério qualquer sugestão de fechá-la por praticarem a monogamia — e muito menos ainda por esperarem até o casamento. Como um jovem francês perguntou: “Na nossa idade, podemos realmente comprometer-nos a ser fiéis por toda a vida?” A AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis continuarão, assim, ameaçando a vida e a saúde de muitos jovens.

Que Tipo de Futuro?

Os jovens têm outra persistente preocupação. Muitos jovens se preocupam com a perspectiva de herdar uma Terra devastada — sua atmosfera despojada de ozônio, suas temperaturas subindo, sob um efeito estufa global, suas florestas luxuriantes desaparecendo, seu ar e sua água tornando-se inapropriados para se respirar e beber. A ameaça duma guerra nuclear, embora reduzida na atualidade, faz que muitos fiquem imaginando se a humanidade terá sequer um futuro!

É evidente, então, que os jovens de hoje enfrentam enormes desafios. Sem ajuda, direção e orientação, sua felicidade presente e futura corre sério risco. E sem esperança quanto ao futuro, não se pode ter nenhum senso de segurança. Felizmente, acha-se prontamente disponível a ajuda para os jovens de hoje.

Os jovens de hoje — enfrentando os desafios dos anos 90

NOVEMBRO de 1985. Dignitários de 103 países, reunidos na sede das Nações Unidas, elaboram “uma estratégia mundial voltada para os problemas dos jovens do mundo”. — UN Chronicle.

Passaram-se cinco anos e os problemas dos jovens assomam-se maiores do que nunca. Choques de filosofia política, carência de fundos, e constantes mudanças de prioridades têm frustrado as tentativas bem-intencionadas dos governos de cooperar em benefício dos jovens.

A religião igualmente tem falhado em ser uma força eficaz a favor do bem. Recentes pesquisas Gallup de opinião pública, nos Estados Unidos, revelam que, ao passo que a ampla maioria dos jovens (cerca de 90 por cento) crê em Deus (ou num espírito universal), somente uma minoria considera a religião muito importante em sua vida. Ademais, a religião tem feito muito pouco, ou quase nada, para refrear o comportamento sexual promíscuo.

Daí, então, há os chamados peritos — psicólogos, sociólogos, conselheiros e similares — que oferecem conselhos aos jovens. Alguns destes conselhos parecem sensatos e úteis. Os conselhos deles, porém, tendem a focalizar-se em aspectos físicos: as dificuldades financeiras da gravidez de adolescentes, como evitar a AIDS e os perigos da toxicomania para a saúde. Só raramente, se é que alguma vez, eles tratam das muito mais importantes questões morais envolvidas. Os “peritos” geralmente se contentam em seguir as tendências correntes do sentimento popular, ou em repetir lemas cativantes, tais como “Sexo seguro” ou “Simplesmente diga não!”.

Que dizer dos pais? Um número demasiadamente grande deles está muito ocupado com os afazeres da vida. Muitos pais, sentindo-se inseguros quanto a que orientação fornecer ou pouco à vontade para considerar assuntos delicados, tendem a adiar o assunto, quando surgem questões melindrosas. Não é de admirar, então, que muitos jovens se voltem para colegas inexperientes, em busca de ajuda.

A Melhor Fonte de Ajuda Para os Jovens

Como, então, podem os jovens obter respostas práticas para as perguntas que os deixam perplexos? Perguntas tais como: ‘Devo pelo menos provar tóxicos e bebidas alcoólicas?’, ‘Que dizer de sexo antes do casamento?’, ‘Como vou saber se é mesmo amor?’ e ‘O que o futuro me reserva?’.

Alguns talvez se surpreendam ao ouvir que a melhor fonte de conselhos para os jovens é a Palavra de Deus, a Bíblia. A Bíblia? Sim, ela tem muito que dizer aos jovens. (Veja Provérbios, capítulos 1-7; Efésios 6:1-3.) Ademais, ela foi inspirada por nosso Criador, que está vividamente cônscio dos “turbulentos desejos da juventude”. (2 Timóteo 2:20-22, Phillips, em inglês; 3:16) Antes que você ponha de lado a idéia de que este livro antigo possa ser pertinente