cores que são deixadas secar. Em seguida, uma pasta de arroz, casca de arroz, sal e lixívia é espalhada pelo padrão para impedir que absorva o corante usado para a cor do fundo.

Outro método é a serigrafia. Este processo exige uma tela para cada cor do motivo. Depois de colocar as telas sobre a seda, as cores são aplicadas à mão.

Não importa qual o método usado, é necessário dar um banho a vapor nos quimonos por mais de meia hora, para assegurar-se de que as cores se fixem. Enxaguar com água corrente lava o excesso de corantes. Sabendo que os olhos duma mulher visam a beleza, uma bordadeira adiciona um fio de ouro e/ou de prata ao padrão já primoroso. Uma passada final com ferro a vapor dá acabamento ao lindo quimono.

As jovens japonesas apreciam o fundo de cor pastel com motivos brilhantes. Para ocasiões especiais, as moças solteiras usam quimonos brilhantes, com longas mangas penduradas. Os usados pelas senhoras casadas são um tanto mais moderados; e as senhoras mais idosas, especialmente nas zonas rurais, preferem quimonos simples, cinzas ou marrons. Sabia que os homens japoneses também usam quimonos? Em geral, preferem os de cores simples, escuras.

No decorrer de milhares de anos, o brilho perolado e as dobras naturais da seda têm atraído o homem. Ademais, é confortável trajar seda, por se tratar de proteína e permitir que o corpo respire. Não pega fogo facilmente. Quão apreciativos podemos ser da sabedoria do Criador em nos prover o surpreendente bicho-da-seda! — Sal. 104:24.

Será isso progresso?

MUITAS pessoas, hoje em dia, ficam grandemente impressionadas com as consecuções da ciência e da tecnologia. Mas qual tem sido o efeito destes progressos sobre as pessoas como um todo? Será que o padrão de vida, que a ciência e a tecnologia tornaram possível, contribuiu realmente para tornar a vida mais rica e mais significativa?

No livro Environment (Meio Ambiente), William W. Murdoch; professor-adjunto de biologia na Universidade da Califórnia, comenta:

“Tenho dito que em uma sociedade afluente podemos conseguir ótimo padrão de vida, que está abaixo do máximo que poderíamos conseguir, e que, por conseguinte, devíamos considerar pôr fim ao crescimento econômico segundo o conhecemos agora. Isto subentende que a crescente afluência não está necessariamente correlacionada com crescente qualidade de vida, e que, nos Estados Unidos, podemos já sentir um declínio na qualidade média de vida, à medida que nossa riqueza COLETIVA aumenta. . . . O peso da evidência, segundo exemplificado neste livro, favorece a hipótese de que, ao nos tornarmos mais ricos nos Estados Unidos, declina a qualidade de nosso meio ambiente compartilhado.”

É claro que aquilo que a ciência e a tecnologia modernas podem oferecer não significa, necessariamente, progresso em todo aspecto da vida. Reconhece The World Book Encyclopedia: “Apesar do progresso científico e tecnológico, o homem não tem tido tanto êxito em lidar com os problemas humanos.” Por que isto se dá? Um motivo é que, com muita freqüência, ignoram-se as linhas orientadoras da fonte da sabedoria, Jeová Deus.

Um cientista e professor universitário do Chile veio a avaliar este fato depois de alguns meses de estudo com as Testemunhas de Jeová. Quando se demitia duma posição política na universidade ele escreveu:

“Há poderosos motivos para me levar a tal decisão. Vemos, por toda a parte, a fraude a mentira, a inveja, o ódio, a violência e uma luta implacável em busca da fama e do poder. As universidades não estão isentas destes estigmas.

“Ministramos o ensino superior. Mas, que reais benefícios isso tem trazido à sociedade em que vivemos? Observamos a poluição que aumenta dia a dia, a toxicomania em grande parte dos jovens, o aumento da delinqüência e da neurose coletiva.

“Temos encorajado a exaltação através de diplomas e graus — talvez para deixar o povo deslumbrado. Temos estimulado outros a lutar em busca da fama e do poder, e, ao mesmo tempo, temos ajudado, sem dúvida, a gerar o egoísmo e a desunião. Como cristão, fiquei convencido de quão errado é isso tudo.”