(Gên. 1:30) A vegetação, e não carne, foi o que Deus propôs que os animais originalmente comessem. Não é lógico que Deus se certificaria de que este propósito original para os animais seja cumprido?

Em resposta, considere o que a Bíblia diz, ao representar um tempo muito em breve, na nova ordem de Deus:

“E o lobo, de fato, residirá por um tempo com o cordeiro e o próprio leopardo se deitará com o cabritinho, e o bezerro, e o leso novo jubado, e o animal cevado, todos juntos; e um pequeno rapaz é que será o condutor deles. E a própria vaca e a ursa pastarão; juntas se deitarão as suas crias. E até mesmo o leão comerá palha como o touro. E a criança de peito há de brincar sobre a toca da naja; e a criança desmamada porá realmente sua própria mão sobre a fresta de luz da cobra venenosa. Não se fará dano nem se causará ruína em todo o meu santo monte, porque a terra há de encher-se do conhecimento de Jeová assim como as águas cobrem o próprio mar.” — Isa. 11:6-9.

Ao passo que isto talvez pareça difícil para muitos entenderem, é um fato que até mesmo hoje os animais amiúde considerados inimigos habitam em paz sob certas circunstâncias. No Times de Nova Iorque, noticiou-se de Bonn, Alemanha, em 1968:

“Uma leoa deitou com cordeiros, ontem numa campina perto de Mühldorf que dá para o Rio Inn, relataram os oficiais de polícia da Bavária.

“O animal, fugitivo dum circo ambulante cabriolou junto com os cordeiros, aparentemente deleitando-se em saltar por cima das costas deles. Os funcionários circenses deixaram-na repousar junto com os cordeiros por certo tempo, antes de levarem a leoa de volta para sua jaula.”

Não são apenas os animais, mas a humanidade também está ‘desequilibrada’. A Bíblia mostra que Deus fez perfeitos o homem e a mulher, e colocou-os num jardim paradísico no Éden. Eles mesmos, contudo, pecaram e trouxeram a morte sobre a raça humana. Por motivos do propósito divino, ele temporariamente permitiu que o pecado existisse. — Gênesis, capítulos 2 e 3; Deu. 32:4, 5.

Desde o tempo de Adão, a história do homem tem sido na maior parte uma mixórdia de violência, de guerras e de crises. Os homens e as nações amiúde têm sido ‘animalescos’ em seu comportamento. Por seguirem princípios cristãos, contudo, alguns que antes eram desse jeito fizeram mudanças radicais em sua vida, depois de estudarem a Bíblia. Se Deus, por meio de sua Palavra escrita, pode fazer isso com homens ‘bestiais’, certamente, em sua nova ordem, poderá restaurar o equilíbrio que originalmente existia entre os animais. — Tia. 3:15, 16.

Este ponto nos leva diretamente a outro benefício trazido pela crença na Bíblia.

Crente na Bíblia Dispõem de Orientação

Sabendo que um Deus bom é a Fonte da vida, o crente na Bíblia pode voltar-se para ele em busca de orientação moral na vida. A própria existência da natureza moral do homem é explicada nas Escrituras.

O relato da criação mostra que o homem foi feito à ‘imagem e semelhança de Deus’. (Gên. 1:26, 27) Isto, óbvio é, não significa que o homem partilhe a semelhança física de Deus, pois “Deus é Espírito”. (João 4:24) Antes, ele tem características morais ou características de personalidade como as de seu Criador celeste, tais como o amor e a sabedoria. — Compare com Colossenses 3:9, 10.

A Bíblia fornece aos crentes o mais excelente padrão moral para pautar sua vida. O Criador do homem lhe manda evitar coisas tais como a fornicação, o adultério e o homossexualismo. (Heb. 13:4; Rom. 13:9, 10; 1 Cor. 6:9, 10) Isto é para o próprio bem-estar do homem. As pessoas que rejeitam a crença na Bíblia amiúde sofreram as frustrações, doenças e insegurança resultantes. — Rom. 1:20-32.

Por Que Se Agravam as Condições Mundiais?

Apenas a Bíblia, também, mostra por que a condição do homem se agrava continuamente. Disse Bertrand Russell: “Desde 1914, todos os que estão cônscios das tendências no mundo têm-se sentido profundamente afligidos pelo que parece ser uma marcha destinada e predeterminada para ainda maior desastre.”

Segundo a evolução, a humanidade devia estar melhorando. Por que, ao invés, houve um incremento das mortíferas armas nucleares que poderiam extirpar a inteira raça humana? Junto com isto, houve o agravamento crescente dos problemas financeiros, morais, alimentares, raciais, trabalhistas e sociais. Por que?

A Bíblia responde: Mostra que não é apenas o pecado, mas uma invisível pessoa iníqua, chamada na Bíblia de Satanás, o Diabo, que agravou a condição imperfeita e gananciosa do homem. Pessoas refletivas não zombam da idéia do Diabo. Um bom Deus é invisível. Por que não poderia haver uma pessoa iníqua invisível, um Diabo? Sua presença é indicada pelo padrão coerentemente ruim da história do homem, apesar do desejo da maioria dos humanos de viver vidas relativamente calmas e pacíficas.

Mas, por que as condições são tão ruins agora? A Bíblia mostra que vivemos hoje nos “últimos dias”. Leia o que Jesus e seus seguidores do primeiro século predisseram para este tempo, em Mateus 24 e 25; Marcos 13; Lucas 21; 2 Timóteo 3; Revelação 6 e 11. As terríveis condições na terra, desde 1914, cumprem tais profecias.

No ano de 1914, Jesus Cristo começou a reger, invisivelmente sobre o “reino do mundo”. Entre seus primeiros atos, limpou os céus da presença de Satanás, com o seguinte resultado: “Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.” — Rev. 11:15; 12:9-12.

Assim, somente a Bíblia fornece respostas sólidas às interrogações e aos desafios diante dos homens. Somente ela explica a Fonte da vida. Fornece aos crentes o mais elevado padrão moral para pautarem sua vida. Conta por que existe a iniqüidade e por que piora. A exatidão da Bíblia em predizer nossa crise atual nos assegura de que aquilo que diz sobre o futuro próximo também se cumprirá positivamente.

Mas, o que diz no tocante ao futuro? O que dizer dos que se apegam à teoria da evolução?

Quem enfrentará o desafio?

DESDE que Darwin publicou a Origem das Espécies em 1859, o clero tem apoiado a teoria da evolução.

Em nítido contraste com o clero da cristandade, contudo, as testemunhas de Jeová coerentemente puseram sua confiança, não na evolução, mas na Bíblia. O Volume Um de Estudos das Escrituras (1886), do primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia (EUA), disse que a teoria da evolução é “tão contrária ao raciocínio humano como é contrária à Bíblia”. Desde esse tempo, numerosas publicações da Sociedade Torre de Vigia apoiaram a Bíblia na questão da evolução. A posição inequívoca das testemunhas de Jeová neste respeito é bem conhecida.

Assim Norman Macbeth, em seu Darwin Retried também aponta para as Testemunhas como defensores da Bíblia no desafio evolucionista: “As Testemunhas de Jeová aprenderam muita coisa de biologia. O número de 22 de abril de 1967