Tais se acham agora em evidência, provando que a segunda presença de Cristo no poder do Reino é uma realidade. (Mateus, cap. 24) As condições preditas pelo apóstolo Paulo, e que qualificam os “últimos dias”, também existem. (2 Tim. 3:1-5) Tais profecias, comprovadas pelos fatos da História corrente, são tão fidedignas quanto as profecias bíblicas que se cumpriram no passado. Assim, a Bíblia não deixou nada a desejar. Satisfaz a necessidade vital dos dias atuais quanto a informações fidedignas a respeito do futuro. Revela o propósito divino para os nossos dias e fornece o vislumbre dos maravilhosos eventos e bênçãos futuras que Jeová amorosamente propõe para o gênero humano.

23. (a) De que modos, então, suprem as Escrituras Sagradas as necessidades espirituais? (b) Se a pessoa crê na Palavra de Deus, que bênção poderá usufruir neste mundo infeliz?

²³ Verdadeiramente, as Escrituras Sagradas suprem as necessidades espirituais. São um guia dado por Deus para a adoração. Fornecem orientação sobre a maneira apropriada de se viver. E satisfazem a necessidade de profecias fidedignas. Por isso, assim como Jeová demonstra ser o grande Supridor das necessidades materiais — tais como alimento, abrigo e roupa — assim também se tem magnificado como o Provedor de coisas espirituais valiosas e essenciais. Quão gratos devem ser todos os que amam a Deus por Sua indizível bondade para com o gênero humano em prover as Escrituras Sagradas. Se crê na Palavra de Deus, poderá também usufruir a bênção de falar a outros a respeito dos propósitos de Jeová. Fazer isso o tornará feliz, pois, num mundo cheio de angústia e tristeza, declarará assim “as gloriosas boas novas do Deus feliz.” (1 Tim. 1:11) Todavia, a fim de fazer isto alegremente, talvez seja necessário que enfrente certos problemas pessoais na vida. Poderá fazer isto por derivar orientação e conforto das Escrituras.

Derivando conforto das Escrituras

“Tenho-me lembrado de tuas decisões judiciais desde o tempo indefinido, ó Jeová, e obtenho conforto para mim mesmo.” — Sal. 119:52.

1, 2. (a) Que efeitos pode ter a música? (b) Como é que a música se acha biblicamente relacionada com Jeová Deus?

NO ORIENTE Médio, na antiguidade, o solitário pastor que velava seus rebanhos nos campos abertos amiúde levava algum instrumento musical, talvez uma flauta. Com ela, rompia o silêncio da noite e se divertia. Embora solitário, podia derivar conforto da música. Ela consegue estimular emoções, ou produzir um efeito calmante, resultando numa sensação de paz e de contentamento.

² Apropriadamente, então, disse o salmista sobre as justas regras de Jeová Deus: “Teus regulamentos se tornaram para mim melodias na casa de minhas residências estrangeiras. À noite tenho-me lembrado do teu nome, ó Jeová, para que possa guardar a tua lei.” (Sal. 119:54, 55) Às vezes, lindos acordes fluíam da harpa nas mãos do perito instrumentista, talvez durante cânticos de louvor a Deus. “Bradai alegremente, ó justos, por causa de Jeová”, exclamou o salmista, acrescentando: “Da parte dos retos o louvor é apropriado. Dai graças a Jeová na harpa; no instrumento de dez cordas entoai melodia a ele. Cantai-lhe um novo cântico; empenhai-vos ao máximo em tanger as cordas junto com o brado jubiloso. Pois a palavra de Jeová é reta, e toda a sua obra é em fidelidade.” (Sal. 33:1-4) Davi não se esqueceu das músicas e das letras de tais composições musicais, pois disse: