sujeitá-la novamente à servidão ou matar a todos. Este foi seu maior erro. Preparou o cenário para a maior demonstração de todas — uma demonstração que prova que não havia e não há ninguém semelhante a Jeová em toda a terra. Deus havia preparado uma gigantesca armadilha para o próprio que pensava que tinha os israelitas encurralados entre o deserto e o mar. — Êxo. 14:3.

25. Então, o que se pode esperar em breve do Faraó Maior com relação à grande multidão que foi liberta do seu poder?

²⁵ Assim também nos tempos modernos, o Faraó Maior, sob o título de “Gogue”, procurará desfazer toda a maravilhosa obra de libertação feita por Jeová. Mas Jeová assegura a todos os que fugiram a Ele como seu refúgio que está plenamente preparado para cuidar da situação. (Eze. 38:14-16) Satanás, seus poderosos servos e todos os seus apoiadores voluntários serão os que hão de sofrer a derrota e destruição humilhantes, ao passo que os escravos libertos louvarão a mão forte e o braço estendido do Soberano Supremo, Jeová dos exércitos. — Êxo. 15:1-21.

26. Que grandiosa vitória podemos de direito esperar à base dos tratos de Deus com faraó?

²⁶ Dentro em pouco, o tremendo desastre egípcio no Mar Vermelho será ofuscado pela magnitude da calamidade que envolverá o Faraó Maior e todos os seus apoiadores. Esta execução final virá no Armagedom e logo após ele. Não só será o moderno Egito antitípico arruinado assim como foram Sodoma e a Judéia sem fé, mas o próprio Faraó Maior será posto em cadeias e lançado no abismo pelo Marechal-de-Campo das forças celestiais de Deus, Cristo Jesus. (Rev. 20:1-3) Que vitória esta será, digna dos mais altos louvores e da maior gratidão ao Deus, que prova além de dúvida que “não há ninguém semelhante a [ele] em toda a terra”!

27. Como pode cada um certificar-se de participar nesta grandiosa vitória?

²⁷ Mas onde estará naquele dia vital da execução do julgamento que agora se aproxima rapidamente? Terá adiado a sua fuga do Egito antitípico até ter sido tarde demais? Ou estará entre a multidão mista que se agregou à multidão vitoriosa e marchante do povo liberto de Jeová? Entoará de coração os louvores ao Libertador e proclamará denodadamente a ruína de Satanás, o “deus deste sistema de coisas”, e de todo o seu mundo? Que sua sorte seja a de participar na vitória eterna que Deus realizará mediante Cristo. Cabe-lhe decidir e agir para se assegurar este futuro feliz.

Jonas pregou em Nínive

SEGUNDO o registro bíblico, o profeta hebraico Jonas, no nono século A. E. C., viajou centenas de quilômetros para pregar aos habitantes da antiga capital assíria de Nínive. Em resultado de sua pregação, “os homens de Nínive começaram a depositar fé em Deus”. Até mesmo “o rei de Nínive . . . cobriu-se de serapilheira . . . E o verdadeiro Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham recuado de seu mau caminho; e por isso o verdadeiro Deus deplorou a calamidade de que falara que lhes ia causar; e ele não a causou”. — Jon. 3:1-10.

A Bíblia, porém, não é a única fonte que atesta a visita de Jonas àquele lugar antigo de Nínive. A Encyclopœdia Britannica, Volume 16, página 461, edição de 1946, observa: “A antiga capital do império assírio estava situada na margem direita do Tigre, defronte da cidade moderna de Mosul. Consiste em duas grande elevações, Kouyunjik e aquela em que hoje existe o suposto túmulo do profeta Jonas (Nebi Yunus).” O nome “Nebi Yunus” significa “O Túmulo do Profeta Jonas”

O livro Vida Cotidiana nos Tempos Antigos, em inglês, da National Geographic Society, e Arqueologia e os Contemporâneos do Nosso Antigo Testamento, em inglês, de James Kelso, contêm fotografias da elevação e da mesquita construída num lado dela. É de interesse notar que, durante os séculos, o povo daquela região tem venerado a memória daquele que habilitou os habitantes anteriores de Nínive a escapar da destruição.