face da adversidade. — Rom. 8:24, 25.

15. O que ajudou nossos irmãos a permanecer firmes sob perseguição?

¹⁵ O amor “persevera em todas as coisas”. Este aspecto do amor é especialmente essencial em vista das palavras: “De fato, todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus também serão perseguidos.” (2 Tim. 3:12) Desde o Coliseu da antiga Roma até os campos de concentração da Alemanha nazista não se quebrantou a integridade das verdadeiras testemunhas cristãs de Jeová, apesar de serem “pessoas odiadas por todas as nações”. (Mat. 24:9) Mais recentemente, países comunistas e ditatoriais tomaram medidas rigorosas para exterminar às testemunhas de Jeová. Estes esforços, junto com os esforços menos severos, mas igualmente odiosos, de nações democráticas, fracassaram no seu objetivo, porque o amor “persevera em todas as coisas”.

16. Mencione alguns campos em que o amor certamente é uma ajuda infalível.

¹⁶ Mas, é realmente possível que o amor piedoso nos ajude em todos os modos que consideramos? Pode mesmo ajudar os cônjuges a permanecer juntos, servindo felizes a Deus? Pode ajudar-nos a ser otimistas em face de adversidade, não encolerizados quando maltratados, bem como altruístas e perdoadores? Pode fazer tudo isso? Sim! “O amor nunca falha.”

A QUALIDADE PIEDOSA DO ÓDIO

17. É o ódio compatível com a personalidade cristã?

¹⁷ Observou os benefícios do amor piedoso, mas sabe como odiar? O salmista bíblico sabia e disse: “Ó vós amantes de Jeová, odiai o que é mau.” Ele disse também: “Acaso não odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová, e não tenho aversão aos que se revoltam contra ti? Odeio-os com ódio consumado. Tornaram-se para mim verdadeiros inimigos.” (Sal. 97:10; 139:21, 22) Estas expressões muito fortes são expressões de ódio piedoso, e terá de ter esta qualidade para agradar a Deus.

18. De que modo é o ódio piedoso uma proteção? Ilustre isso.

¹⁸ O ódio faz surgir no íntimo um sentimento de repugnância. Você, leitor, abomina, detesta e despreza o objeto de seu ódio. A mera idéia faz com que recue. Quando a esposa de seu amo tentou, suplicou e até mesmo agarrou José para fins imorais, ele não precisou parar para ver o que devia fazer. Um instante de hesitação poderia ter significado arruinar sua relação com Jeová. Ele simplesmente saiu correndo. Seu ódio do que era mau provocou uma reação automática e protegeu sua boa consciência perante Deus. (Gên. 39:7-12) Do mesmo modo hoje, assim como o ódio separa as pessoas, o ódio piedoso o separará da transgressão.

19. Quais são algumas das coisas que Deus odeia e como as encara você?

¹⁹ Por que não se pergunta sobre seu sentimento pessoal a respeito das coisas que Jeová detesta? “Há seis coisas que Jeová deveras odeia; sim, há sete coisas detestáveis para a sua alma: olhos altaneiros, língua falsa e mãos que derramam sangue inocente, o coração que projeta ardis prejudiciais, pés que se apressam a correr para a maldade, a testemunha falsa que profere mentiras e todo aquele que cria contendas entre irmãos.” (Pro. 6:16-19) Sua reação a tais coisas é o que mede seu ódio piedoso.

20. A quem nunca devemos odiar? Por que não?

²⁰ O ódio piedoso nunca tem por alvo nossos irmãos cristãos, não importa quão imperfeitos sejam. O apóstolo João disse: “Todo aquele que odeia seu irmão é homicida, e vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna.” (1 João 3:15) Embora tenham estado envolvidos em sérias transgressões, mostramos compaixão e misericórdia aos nossos irmãos cristãos. Se Deus permite que transgressores arrependidos permaneçam na congregação, então nos também devemos aceitá-los. — Mat. 18:18.

21. Como se expressa o ódio piedoso?

²¹ O ódio piedoso é intolerante para com o que é mau. Isto não significa que os cristãos usem de força física para atacar a religião falsa ou governos corrutos, porque se dão conta de que isto é algo que Deus reservou para si mesmo. O ódio que o cristão tem a tais coisas é demonstrado pelo seu zelo de falar aos outros sobre o que a Palavra de Deus diz a respeito do tempo em que o reino de Deus será o único governo a reger esta terra. O ódio piedoso carateriza-se ainda mais pelo sentimento de desprezo para com coisas tais como a mentira, o furto e a imoralidade. O modo de conversar do cristão, seu modo de vida e sua escolha de diversões não deixam dúvida sobre a sua posição nestes assuntos. — Efé. 5:3-5.

22. Por que é vital praticar as qualidades piedosas todo-importantes de amor e ódio?

²² Agora é o tempo de se cultivarem plenamente as qualidades piedosas de amor e ódio. Amarmos as coisas que Jeová ama e odiarmos as coisas que Jeová odeia nos protegerá contra as práticas deste mundo iníquo. A qualidade piedosa do amor é uma força poderosa a favor do que é direito. A qualidade piedosa do ódio é proteção contra a transgressão e nos ajuda a prosseguir andando no caminho de Jeová. Quão genuínos são nosso amor e nosso ódio? O valor e o mérito de toda a nossa vida podem ser medidos pela nossa resposta a isso.

Novo modelo para o movimento feminista

● O movimento de ‘libertação feminina’ supostamente tem novo modelo e apoiadora, segundo “Marialis Cultus”, um recente documento papal. Quem é o modelo? Maria, virgem mãe de Jesus. A “exortação apostólica” apresenta Maria como mulher vigorosa, cujo exemplo apóia as “energias libertadoras” agora em ação na sociedade moderna.

Não há dúvida de que a mãe de Jesus, Maria, não era tímida, hesitante ou retraída. (Veja Lucas 1:46-55; 2:41-49; João 2:1-5) Por outro lado, sem dúvida estava de acordo com a exortação do apóstolo Pedro às esposas, de estarem “sujeitas aos vossos próprios maridos” e a se adornarem com o “espírito quieto e brando, que é de grande valor aos olhos de Deus”. (1 Ped. 3:1-4) Diria que este é o conceito da maioria das modernas promotoras feministas?

A aplicação dos princípios bíblicos salvou um matrimônio

● A ESPOSA dum policial de Massachusetts, E. U. A., começou a estudar a Bíblia com as testemunhas de Jeová, mas o seu marido começou a opor-se. Depois dum período de separação, porém, consentiu em estudar a Bíblia, na esperança de salvar seu matrimônio. Mas os policiais com os quais trabalhava começavam a zombar dele. Por causa disso e de outras pressões, parou de estudar. Logo recaiu no seu proceder anterior — beber muito e ter muitos problemas no lar. Isto levou a outra separação.

Ele conta o que aconteceu a seguir: “Depois de um tempo, minha esposa informou-me de que estava requerendo o divórcio, para o qual ela tinha base bíblica e legal. Tendo seis filhos e ainda querendo muito a eles e a minha esposa, eu não quis o divórcio. Chamei a Testemunha que originalmente estudou comigo a Bíblia e pedi que estudasse comigo de novo.”

Visto que este homem aplicou o que aprendeu, sua esposa começou a ver que realmente mudou de proceder. Por isso, quando seu marido lhe perguntou se podiam tentar de novo, ela o aceitou de volta. Ambos estão agora unidos em constituir uma família feliz, segundo a orientação encontrada na Palavra de Deus.