frente, para dentro da nova ordem da promessa de Deus. (Mat. 24:21; 2 Ped. 3:13) Está decidido pela benignidade imerecida de Deus, a marchar fielmente com ela? Cultivou tanto apreço por Jeová e pela organização que ele usa para educar as pessoas para a vida eterna? Neste caso, prossiga, com cânticos de louvor a Jeová nos lábios. Exalte a Deus, assim como fizeram os cantores levitas da antiguidade e iguais às hostes angélicas do céu. Continue a louvar a Jeová junto com o seu povo. Esteja decidido assim como Davi, que exclamou: “Vou cantar a Jeová durante a minha vida; vou entoar melodias ao meu Deus enquanto eu existir. Seja prazenteira a minha reflexão sobre ele. Eu, da minha parte, me alegrarei em Jeová.” — Sal. 104:33, 34.

É preciso ter um ‘olho singelo’

AQUILO que nossos olhos focalizam, o que vêem e como o vêem influi nas nossas ações. A boa visão pode ajudar a evitar perigos, ao passo que uma visão deficiente pode fazer com que calculemos algo erroneamente e causemos dano a nós mesmos e a outros.

É por isso que Jesus Cristo chamou o “olho” de “lâmpada”. Ele disse: “A lâmpada do corpo é o olho. Se, pois, o teu olho for singelo, todo o teu corpo será luminoso.” — Mat. 6:22.

Em sentido literal, o olho “singelo” seria aquele que está bem focalizado, transmitindo imagens claras à mente. À base das impressões visuais claras, podem-se tomar decisões para o benefício do corpo inteiro. Mas, se o olho vaguear sem objetivo, não fixando sua atenção em nada de específico, transmitem-se imagens confusas e indistintas à mente. O efeito disso pode ser comparado a se andar na escuridão da noite.

O que é verdade em sentido literal, é também verdade em sentido espiritual. De fato, Jesus Cristo, ao falar do olho “singelo”, teve este aspecto em mente. E a visão espiritual depende de se o coração, a mente e a consciência foram treinados em harmonia com a vontade de Deus. Se não foram, a pessoa está em “escuridão”. Está cega para com as suas responsabilidades para com Deus e o próximo, e, por isso, age de modo prejudicial.

Quando não é guiada pelos princípios justos da Palavra de Deus, a pessoa pode passar a encarar as coisas de modo impuro ou com objetivo mau. É por isso que a Bíblia menciona o ‘olho sovina’, o “olho invejoso” e “olhos cheios de adultério”. (Deu. 15:9; Pro. 28:2; 2 Ped. 2:14) De que modo pode o olho de alguém ser “sovina”? O ‘olho sovina’ não tem compaixão, mas está deliberadamente cego para com as necessidades dos outros. O egoísmo e a falta de disposição de se sacrificar a favor dos outros obscurecem a visão. De modo similar, alguém talvez possa também passar a encarar com inveja o que os outros têm, tornando-se um “homem de olho invejoso”. E o homem casado que continuar a olhar para uma mulher que não é sua esposa, ao ponto de criar paixão por ela, mostra ser alguém cujos olhos estão “cheios de adultério”.

Exige esforço para manter o olho “singelo”, não olhando com desejo para o que é errado. Visto que temos em nós inclinações pecaminosas, devemos sempre esforçar-nos a mantê-las sob controle, orando para que não comecemos a olhar para algo mau como sendo desejável. Isto está em harmonia com a expressão do salmista, em oração: “Faze meus olhos passar adiante de ver o que é fútil.” — Sal. 119:37.

Outro fator vital para manter o olho “singelo” é o apreço pela relação que se usufrui com o Criador, Jeová Deus. Esta relação deve ser o ponto focal de nossa vida. Quando é assim, a pessoa é estimulada a esforçar-se para manter uma condição aprovada perante Jeová. Não se deixa desviar por desejos egoístas.

Antes de fazer das coisas materiais, perecíveis, o alvo principal na vida, aquele que tem olho “singelo” tem por objetivo primário ‘armazenar tesouros no céu’, tesouros que não podem ser perdidos, roubados ou destruídos. (Mat. 6:19-21) Sua folha de bons serviços é deveras como um depósito de riquezas perante Jeová Deus, que não se esquece dos atos fiéis dos seus servos, mas os recompensa com grandiosas bênçãos. (Heb. 6:10) Estas boas obras incluem não só ajudar outros a obter um conhecimento exato dos propósitos de Deus, mas também assumir as obrigações cristãs de cuidar das responsabilidades familiares, de ser exemplar no que se faz no trabalho, na escola, ou em outra parte, e de se estar atento a ajudar os concrentes quando estão em necessidade física ou espiritual. (Gál. 6:10; Efé. 4:25; 1 Tim. 5:8; Tito 2:1-10) Sim, em vez de ter confiança nas riquezas transitórias ou em buscar egoistamente ajuntar ainda maiores riquezas, aquele que tem olho “singelo” empenha-se em usar o que possui na promoção da adoração verdadeira e em ajudar os em necessidades reais.

Quando o olho de alguém é fixo realmente no Criador, ele não fica ansioso demais de ‘ganhar o sustento’. Aprecia a sabedoria do conselho de Jesus: “Parai de estar ansiosos pelas vossas almas, quanto a que haveis de comer ou quanto a que haveis de beber, ou pelos vossos corpos, quanto a que haveis de vestir. Não significa a alma mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Observai atentamente as aves do céu, porque elas não semeiam nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós mais do que elas!” — Mat. 6:25, 26.

Isto não significa que o servo de Deus não tenha problemas em ganhar o seu sustento, ou não sofra adversidade nem oposição inimiga. Provérbios 24:16 diz: “O justo talvez caia até mesmo sete vezes.” Mas, será o “justo” esquecido, completamente abandonado sem ajuda, quando confrontado com tais circunstâncias adversas? De modo algum. O provérbio continua: “Ele se há de levantar.” Deus o ajudará a vencer.

Aquele cujo “olho” sempre se fixa em Jeová, portanto, não se deixará privar da garantia calmante de que, não importa o que aconteça, seu Deus não o abandonará. (Heb. 13:5) Não se deixará engodar a pensar que terá de recorrer à desonestidade para ganhar o sustento. Junto com outros servos devotos de Deus, terá bom ânimo e dirá: “Jeová é o meu ajudador; não terei medo. Que me pode fazer o homem?” — Heb. 13:6.

Deveras, é preciso ter um olho “singelo”; este serve como proteção real. Visto que o olho “singelo” se desvia do desejo de obter riquezas e das ansiedades indevidas com os cuidados da vida, as faculdades do corpo continuam a ser usadas para obter as riquezas espirituais mais valiosas. Também, aquele que considera tudo do ponto de vista de Deus não se tornará praticante das obras degradantes da carne — ‘impureza, conduta desenfreada, idolatria, espiritismo, inimizades, rixa, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas semelhantes a estas’. (Gál. 5:19-21) Isto se dá porque, conforme diz Gálatas 5:16: “Persisti em andar por espírito, e não executareis nenhum desejo carnal.”

Esforça-se arduamente para manter o olho “singelo”, focalizando-se plenamente em Jeová Deus e olhando para as coisas de modo puro? Seu bem-estar e sua vida dependem disso.

Consciencioso em fazer o bem para com todos

SE TRABALHASSE num açougue, venderia carne estragada? Ou orientaria um pedestre a tomar de noite uma estrada de que sabe que passa por uma zona bem perigosa, de muitos crimes?

É improvável que faça tais coisas. Por quê? Um motivo é que a sua consciência — seu senso íntimo do que é direito e do que é errado — lhe diz que estas ações são erradas.

No entanto, pode ser que alguém, por causa de seu treinamento e de seu ambiente, faça coisas que são erradas segundo a lei de Deus, sem que isto incomode a sua consciência. Mas o cristão deve fazer os devidos ajustes ao aprender como Deus encara o assunto. Seu senso íntimo do que é certo e do que é errado deve motivá-lo a fazer o que agrada a Deus. Faz isso a sua consciência? É consciencioso em fazer o bem para com todos? — Gál. 6:10.

O CULTIVO DE FUMO

Nos anos recentes, publicou-se muita coisa sobre o fumo, mostrando que é prejudicial para a saúde. De fato, o Colégio Real dos Médicos, da Grã-Bretanha, disse sobre isso: “Fumar cigarros é agora tão importante como causa mortal como foram as grandes doenças epidêmicas, tais como o tifo, a cólera e a tuberculose que afetaram as gerações anteriores neste país.” Além disso, quem continua a fumar não vive em harmonia com a admoestação bíblica de ‘purificar-se de toda imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade em temor de Deus’. — 2 Cor. 7:1.

Em vista disso, agrada-se Deus quando alguém cultiva o tabaco usado e que, de fato, envenena as pessoas vagarosamente e prejudica a sua saúde?

Muitos cristãos, em meses e anos recentes, chegaram à conclusão de que não podem conscienciosamente cultivar tabaco ou fumo. Um servo ministerial da congregação de Harrodsburg, Kentucky, E. U. A., das testemunhas de Jeová escreveu:

“Durante vinte e um anos, o tabaco tem sido nossa principal fonte de renda. Depois de obter conhecimento da verdade bíblica, nos anos recentes, achamos que cultivar tabaco não era direito, visto que fumar é contrário aos princípios bíblicos. Contudo, só foi em abril de 1971 que nos decidimos a não cultivar mais tabaco. No ano seguinte, 1972, alugamos nosso lote de tabaco, que é uma cota ou concessão do governo para o cultivo de certa quantidade de tabaco.

“Mas a nossa consciência não nos permite mais fazer isso, visto que ainda ganharíamos