-
“Tornai-vos imitadores de Deus”A Sentinela — 1974 | 1.° de setembro
-
-
lição da conduta das Testemunhas de Jeová. Observando-as, seria de pensar-se que a América foi transformada!”
29. Por que é vital que nos associemos intimamente com o povo que imita a Deus?
29 Sim, as testemunhas de Jeová são este povo que imita hoje a Deus. Portanto, se mantiver regularmente associação com elas, será ajudado muito a acatar a admoestação apostólica: “Tornai-vos imitadores de Deus, como filhos amados, e prossegui andando em amor.” (Efé. 5:1, 2) Nos tempos estrênuos à frente, não poderá esperar imitar a Deus fielmente sem se aproveitar das ajudas que ele proveu. E a associação íntima com os que fazem a vontade de Deus é uma ajuda vital para a vida, visando a perfeição no novo sistema justo de Jeová. — 2 Ped. 3:13; Heb. 10:24, 25.
-
-
De que modos podemos ‘tornar-nos imitadores de Deus’?A Sentinela — 1974 | 1.° de setembro
-
-
De que modos podemos ‘tornar-nos imitadores de Deus’?
“Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.” — Mat. 5:48.
1. Que sentimento devemos ter para com nosso Pai celestial, e por quê?
QUANDO realmente admira alguém, não quer ser semelhante a ele? Talvez faça até mesmo um esforço deliberado de imitá-lo. As crianças são assim. Ouve-se muitos meninos dizer: “Quando eu crescer, vou ser igualzinho ao papai.” Não devemos pensar o mesmo a respeito de nosso Pai celestial, Jeová Deus? Quão realmente desejável ele é, de todos os modos! Quão abundantemente ele faz provisões para nós, até o ponto de fazer arranjos para sermos resgatados do pecado e da morte, a fim de usufruir a vida eterna! (João 3:16; Sal. 145:16) Não devemos sentir-nos induzidos a querer ser semelhantes a Deus? Mas de que modos podemos imitá-lo? Até que ponto podemos ser semelhantes a Deus?
2. (a) Por que nos é possível ser perfeitos assim como Deus é perfeito? (b) Em que sentido se usa freqüentemente a palavra portuguesa “perfeito”, e como se compara isso com o significado das palavras hebraica e grega traduzidas por “perfeito”?
2 Talvez se surpreenda ao saber até que ponto Jesus Cristo salientou que precisamos ser semelhantes a Deus. Ele disse no seu Sermão do Monte: “Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.” (Mat. 5:48) Mas, podemos nós, criaturas imperfeitas, ser perfeitos? Sim, porque nas Escrituras, assim como na nossa palestra diária, a palavra “perfeito” é usada em sentido relativo. Assim pode-se dizer que algo é perfeito, se servir inteira ou plenamente ao fim para o qual se intenciona. Visto que é assim, verificamos que servos de Deus, tais como Noé e Jó, foram chamados de “perfeitos”. (Gên. 6:9, Figueiredo; Soares; Jó 2:3, Trinitária) As palavras hebraica e grega traduzidas aqui por “perfeito” têm o sentido de ‘completo, plenamente desenvolvido, íntegro’, assim como a palavra portuguesa “perfeito” também é definida por “acabado, sem defeito, primoroso”.
3, 4. (a) Em que sentido foram Noé e Jó perfeitos? (b) Em que sentido podemos ser perfeitos assim como nosso Pai celestial é perfeito?
3 É verdade que homens tais como Noé e Jó não eram “perfeitos” no sentido de não terem pecados, mas a soma total do que fizeram foi o que Deus exigiu deles, considerando-se o tempo em que viveram e sua situação. Agradaram a Deus; fizeram o que se esperava deles corretamente. Assim, eram imaculados, inculpes, perfeitos neste sentido.
4 Com esta idéia em mente, podemos compreender as palavras de Jesus. Quando ele disse: “Tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito”, não queria dizer que esperava que fôssemos sem pecados, mas, antes, que fôssemos perfeitos em certos outros modos ou sentidos. Isto se pode ver no contexto das palavras de Jesus. Ele disse que Deus envia o sol e a chuva não só sobre os bons e justos, mas também sobre os injustos e os iníquos. Portanto, para sermos imitadores de Deus, perfeitos assim coma ele é perfeito, temos de mostrar não somente benignidade, misericórdia e generosidade para com nossos parentes, nossos amigos ou os da nossa própria raça ou nacionalidade, mas também estar prontos e dispostos a fazer o bem sempre que se apresente uma oportunidade ou uma necessidade. Assim se poderá dizer que nosso amor é completo, perfeito.
5, 6. (a) Evidentemente, por que disse Jesus a certo jovem rico que ele não estava sendo perfeito? (b) Que lição podemos hoje aprender desta experiência do primeiro século?
5 Para sermos imitadores de Deus, por sermos perfeitos assim como Ele é perfeito, também temos de fazer tudo o que podemos no interesse da adoração pura. Jesus Cristo mostrou isso quando um jovem rico veio a ele e perguntou o que tinha de fazer para herdar a vida eterna. Jesus explicou: “Se queres ser perfeito, vai vender teus bens e da aos pobres, e terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.” (Mat. 19:16-23) Evidentemente, a atenção do jovem foi desviada pelos seus muitos bens materiais de servir de toda a alma a Deus. Seu coração se voltou para as suas riquezas. Jesus dava-se conta de que ele seria beneficiado se se livrasse destas distrações. Impediram-lhe ser perfeito ou completo no serviço de Deus.
6 Que significado têm para nós hoje as palavras de Jesus sobre ser “perfeito”? O seguinte: Simplesmente não podemos contentar-nos com prestar apenas um serviço pro forma a Deus. Temos de amar a Jeová Deus com toda a mente, coração, alma e força, e não deixar desejos ou ambições pessoais interferir na nossa devoção completa a Ele. Assim, se não tivermos obrigações bíblicas ou impedimentos físicos para nos impedir a participação por tempo integral na pregação as boas novas do reino de Deus a outros, participaremos na obra de pregação de tempo integral. Não podemos ser “perfeitos” se nos refrearmos no nosso serviço a Deus.
SER RETOS E JUSTOS
7, 8. (a) O que dizem as Escrituras quanto a Jeová Deus ser justo? (b) Para imitarmos a Deus na justiça o que se exige de nós, se tivermos emprego secular?
7 Ser ‘perfeito assim como Deus é perfeito’ envolve amar o que ele ama. Isso inclui empenhar-se pelo que é justo e reto. A Bíblia nos diz que Deus “ama a justiça” e que ele é “sem injustiça; justo e reto é ele”. (Sal. 37:28; Deu. 32:4) Portanto, para sermos “imitadores de Deus” temos de ser honestos em todos os nossos tratos, e, se formos empregados, inclui nossos tratos com nosso patrão. (Efé. 5:1) Hoje em dia, quando prevalece a desonestidade, é comum as pessoas seguirem práticas inteiramente erradas, assim, na realidade, acompanhando “a multidão para maus objetivos”. — Êxo. 23:2.
8 Por exemplo, muitos empregados costumam fazer o mínimo que podem sem perder o emprego ou quando ninguém está olhando talvez tomem coisas que não lhes pertencem. Nós simplesmente não podemos fazer algo assim e ainda ser imitadores de Deus. Hoje é também comum a prática de se aproveitar das provisões de bem-estar social e para desempregados, que não se aplicam à pessoa, e de tomar emprestado e não devolver. Entretanto, para ‘sermos perfeitos’ em justiça, teremos de ‘fazer provisão honesta à vista dos homens’, mantendo nossa “conduta excelente entre as
-