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  • Qual é seu conceito sobre a pobreza?
    Despertai! — 1982 | 8 de julho
    • Qual é seu conceito sobre a pobreza?

      CARMEN é mãe de dezesseis filhos. Seu marido era alcoólatra. Quando morreu, ele a deixou com nove filhos ainda menores e sem absolutamente nenhuma renda. O que diria você quanto às chances dela de organizar seu rumo na vida e encontrar paz mental?

      Conforme se revelou, Carmen foi capaz de construir uma vida feliz para si mesma e para seus filhos, apesar de ser pobre. Como o fez e o que lhe deu força para isso provêem um exemplo encorajador para aqueles que têm de suportar a pobreza. Mas, antes de considerarmos a experiência de Carmen, vamos definir nossos termos. O que você entende pela palavra “pobreza”?

      Pode Reconhecê-la?

      “Pobreza” é definida como a “falta de dinheiro ou de recursos materiais”. Mas nem sempre é fácil de reconhecer. O idoso Simon Goldstein parecia pobre. Ele “estava sempre sujo e vivia como um mendigo”, conforme certa reportagem num jornal. No entanto, quando morreu, a polícia encontrou seu lixoso apartamento cheio de dinheiro. Desistiram de continuar a contá-lo quando chegaram aos 500.000 dólares!

      Naturalmente, este homem idoso não constituía uma regra. Mas a verdade é que muitos dos mendigos que se enfileiram pelas ruas do mundo têm mais dinheiro que aqueles que lhes dão esmolas. Por outro lado, alguns que são realmente pobres escondem sua pobreza devido a orgulho ou vergonha. O antigo Rei Salomão mostrou entendimento da natureza humana, quando disse: “Há aquele que pretende ser rico, no entanto, não tem absolutamente nada; há aquele que pretende ser de poucos meios, no entanto, tem muitas coisas valiosas.” — Provérbios 13:7.

      Descobrem que São Pobres

      Além do mais, pode-se ‘descobrir’ a pobreza. Como? Bem, considere um vilarejo rural onde a maioria das pessoas vive em pequenos sítios. Seus sítios lhes fornecem o suficiente para comer, mas não muito mais do que isso. Todavia, suas necessidades são poucas, e estão contentes com o que têm.

      Então alguns deles se mudam para a cidade grande. Ganham dinheiro e compram coisas que seria impossível obter no seu lugar de origem. Depois de algum tempo, retornam, trajando roupas da moda, gastando dinheiro e falando dos momentos agradáveis na cidade.

      Agora os moradores do vilarejo começam a sentir que estão perdendo algo. Sua situação não mudou, mas sua atitude, sim. Perderam seu contentamento e agora acham que são pobres. Este tipo de coisa tem acontecido em muitos países do mundo.

      Mais Ricos do que Pensam

      Finalmente, a pobreza pode ser relativa, tanto assim que um pobre num país pode ser considerado rico em outro. Contudo, ele é pobre em comparação com outros em seu próprio país.

      Por exemplo, no condado mais pobre do estado mais pobre dos Estados Unidos, oito entre cada dez famílias são atingidas pela pobreza. No entanto, muitas delas têm aparelhos de TV, máquinas de lavar roupa e até automóveis. Sem dúvida, muitas dessas famílias se sentem infelizes quando se comparam com seus conterrâneos mais ricos. Sentir-se-iam melhor, entretanto, se conhecessem o Tony.

      Tony é pai de sete filhos, que vive no sudeste da Ásia. Ele mora numa casa de dois pavimentos, com oito cômodos. Mais sete famílias partilham a casa com ele — uma família em cada cômodo. Todos os bens de Tony caberiam num porta-malas de automóvel. Para a sua subsistência, Tony trabalha em turnos de 24 horas como motorista de táxi, aproveitando o tempo para dormir, quando pode, entre as corridas. Não há sistema previdenciário onde Tony vive. Mas sua vida é mais confortável que a de Mohan.

      Quem é Mohan? Um garoto de seis anos no sul da Ásia. Seu abdome é inchado e ele sofre de cegueira noturna devido à desnutrição. A água que bebe é poluída. Ele provavelmente nunca comeu até à satisfação durante sua curta vida. Não tem um trapo sequer com que cobrir seu corpinho, e nunca viu um médico, um banheiro, um sabonete ou uma lâmpada elétrica.

      Como Isto Ajuda?

      Esta análise da pobreza destaca pelo menos duas coisas valiosas que podem ajudar muitas pessoas pobres a conviver com sua pobreza. Primeiro, é a questão do contentamento. Uma pessoa contente com o que tem é mais feliz e mais estável do que alguém que batalha constantemente por coisas que no momento são inatingíveis.

      Segundo, há o incentivo para avaliarmos as bênçãos que recebemos. Que bênçãos? Se nos compararmos àqueles que estão em pior situação do que nós, perceberemos que há muitas coisas pelas quais podemos ser gratos.

      E já percebeu que muitas pessoas ricas estão em pior situação do que muitos pobres?

      O Que Preferiria?

      O que poderia ser pior do que a pobreza? Considere por um momento os pais de Anna. O pai dela é um rico homem de negócios, e a família tem um confortável lar numa linda região da Europa. Entretanto, quando Anna tinha 15 anos, começou a tomar drogas. Agora, com 23 anos, ela sofre de desequilíbrio mental. Uma escura nuvem de tristeza e incerteza paira sobre esta família rica.

      Sua experiência não é incomum. Incontável número de jovens, muitos deles de famílias ricas, foi arruinado pelas drogas e pelo álcool. Talvez ainda mais triste sejam os suicídios de adolescentes. Imagine os sentimentos dos pais de um jovem de 17 anos, que gozava de popularidade e era bom aluno, que um dia foi encontrado enforcado numa árvore do jardim, tendo-se suicidado. Nos Estados Unidos, o suicídio é a segunda maior causa de mortes entre adolescentes, e muitos destes vêm de famílias abastadas. Pense na angústia mental sofrida por tais jovens que os leva a tal ato — uma angústia que o dinheiro de seus pais nada pode fazer para aliviar.

      Acrescente a isto o horripilante quadro que os pesquisadores sociais pintam da violência na família; acrescente a tragicamente incrementada incidência do abuso incestuoso de meninas e de meninos, que deixa cicatrizes na mente, muito difíceis de remover; e acrescente o número de divórcios e de abortos, que aumenta vertiginosamente. Pode ver que, além da pobreza, há muitas coisas que causam sofrimento no mundo de hoje.

      Estes problemas, existem, na verdade, também nos lares pobres. Mas o que preferiria ser — alguém rico com angustiantes problemas familiares ou alguém pobre que é amado pelo cônjuge e cujos filhos o respeitam e lhe obedecem? O provérbio bíblico diz: “Melhor um prato de verduras onde há amor, do que um touro cevado e com ele ódio.” (Provérbios 15:17) Embora ser rico ou pobre esteja geralmente além de nosso controle, há muita coisa que podemos fazer — quer sejamos ricos, quer pobres — para a felicidade e o amor em nossas próprias famílias. Um homem pobre que é bem-sucedido em fazer isso possui uma rara e valiosa forma de riqueza.

      Não obstante, a pobreza é um problema difícil. Há alguma maneira pela qual um homem pobre possa reduzir as privações da situação que o confronta?

  • Sua situação na vida — pode melhorá-la?
    Despertai! — 1982 | 8 de julho
    • Sua situação na vida — pode melhorá-la?

      CARMEN, a mãe de dezesseis filhos, mencionada no artigo anterior, estava muito deprimida em certo período de sua vida. Seu marido era alcoólatra, ela morava numa zona pobre e sentia-se completamente indefesa. Então, certo dia, um visitante foi à sua casa, e a vida dela começou a mudar espetacularmente. O que aconteceu fornece um exemplo não apenas para os pobres, mas também para todos aqueles cujo padrão de vida está ameaçado neste mundo devastado pela inflação. Mesmo quando ficou viúva com nove filhos menores e sem nenhuma renda, Carmen aplicou-se otimisticamente a tirar o melhor partido de sua vida. O que, exatamente, fez ela para melhorar sua situação?

      Ela preparou o terreno ao redor da casa e plantou hortaliças, para garantir um pequeno suprimento de alimentos. Então começou a lavar roupa para fora, para conseguir algum rendimento. Limpou a casa, tornando-a apresentável para visitantes. Como pôde fazer isso com tantos filhos? Ela treinou os filhos para a ajudarem. Cada um tinha tarefas domésticas para realizar, e todos contribuíam para a limpeza do ambiente. Aprendeu que a vida de uma pessoa pobre não precisa necessariamente ser degradada.

      Mas, onde Carmen aprendeu essas coisas? Aquele visitante a ajudou a aplicar princípios bíblicos na sua vida, e Carmen logo notou que tais princípios realmente produziam bons efeitos.

      Gostaria de conhecer alguns dos princípios que pessoas tais como Carmen têm achado práticos para melhorar sua situação? Eis uma lista parcial deles.

      Trabalho: “O que for que fizerdes, trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová.” “Queremos comportar-nos honestamente em todas as coisas.” (Colossenses 3:23; Hebreus 13:18) Um trabalhador diligente e honesto é valorizado em qualquer país. Alguém com tal reputação raramente ficará desempregado, especialmente se está disposto a aceitar qualquer serviço e não insiste em fazer apenas um tipo especial de trabalho. Similarmente, se ele realmente deseja um emprego, sairá à procura dele, não ficará em casa esperando que este venha a ele.

      Filhos: “Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele.” “Purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito.” (Provérbios 22:6; 2 Coríntios 7:1) Dê tarefas domésticas às meninas e aos meninos. Ensine-os a guardar suas roupas, a ser ordeiros e limpos. Certifique-se de que lavem as mãos e o rosto, especialmente antes das refeições. Não os deixe brincar perto de água suja ou de esgotos. Mantenha simples e edificante a recreação de seus filhos. Brincar num parque público é mais saudável do que ir ao cinema, e geralmente é de graça.

      Lar: O texto acima mencionado sobre a limpeza pode também ser aplicado aqui. Uma casa modesta não precisa ser uma casa suja. Um ambiente limpo dá uma sensação de bem-estar e de segurança. Tal limpeza ensina bons hábitos aos filhos. Portanto, tome algum tempo (e treine seus filhos) a encerar o assoalho, a tirar o pó das prateleiras, a lavar paredes, e assim por diante.

      Refeições: “Melhor um prato de verduras onde há amor.” (Provérbios 15:17) Compre alimentos simples. Procure saber onde pode comprar mais barato. Coma frutas e hortaliças da época, visto que são mais baratas e ajudarão a manter sua família saudável. Esta preocupação em prover alimentos simples mas nutritivos mostra seu amor pela família. E, se receber visitas, não se sinta na obrigação de servir-lhes alimentos mais caros do que os que normalmente come. (Lucas 10:38-42) Entretanto, uma boa maneira de melhorar a comida que você serve — seja ela para a família, seja para os hóspedes — é plantar gêneros alimentícios em qualquer pedaço de terra que estiver disponível ao redor de sua casa. Assim, você poderá servir à família hortaliças frescas a custo bem baixo.

      Vícios: “O beberrão e o glutão ficarão pobres.” (Provérbios 23:21) A embriaguez é um vício comum nos países pobres. Também a jogatina, o fumar e o mascar noz de bétele. No entanto, um homem deve concientizar-se de que o dinheiro gasto em tais coisas não poderá ser usado para alimentar a família.

      Modas: “Seja a vossa razoabilidade conhecida de todos os homens.” (Filipenses 4:5) A propaganda geralmente persuade pessoas pobres a ser desarrazoadas. Gastam dinheiro em coisas que realmente não podem dar-se ao luxo de adquirir e que não precisam. Por exemplo, para alguns, os refrigerantes podem ser saborosos. Mas são caros e podem até mesmo prejudicar a saúde. Há coisas mais baratas e melhores para se beber. Similarmente, muitas mães estão sendo persuadidas a alimentar seus bebês com alimentos artificiais para bebês. Geralmente, mal podem permitir-se tal gasto, enquanto que o alimento que Jeová proveu para os bebês — o leite materno — é de graça. Portanto, o equilíbrio e a razoabilidade podem ser benéficos e resultam em economia de dinheiro.

      Idéias como estas são valiosas para qualquer que tentar fazer seu dinheiro render mais nestes dias difíceis. Mas, para uma pessoa pobre, podem significar a diferença entre uma vida tolerável e uma existência infeliz.

      Algo Melhor

      Encaremos, porém, os fatos. Algumas pessoas se sentem tão deprimidas e sobrecarregadas pela luta da existência do dia-a-dia que seria difícil criarem ânimo para aplicar tais sugestões. Elas precisam não apenas sugestões, mas algo que mude seu modo de vida.

      Certamente, este foi o caso de Carmen. Mas, o visitante, cuja chegada fez tanta diferença, pôde suprir isso. O propósito de sua visita não era meramente incentivá-la a limpar sua casa e a cultivar uma horta. O visitante tinha uma mensagem muito mais importante, e essa mensagem deu a Carmen o ânimo para fazer mudanças. Era uma mensagem de esperança.

  • A solução real do problema da pobreza
    Despertai! — 1982 | 8 de julho
    • A solução real do problema da pobreza

      QUEM visitou Carmen foi uma Testemunha de Jeová, e essa Testemunha a ajudou a ver que ela não precisava enfrentar seus problemas sozinha. Ninguém melhor do que o próprio Jeová Deus estava ciente das dificuldades dela. Ele é descrito na Bíblia como “levantando o de condição humilde do próprio pó; ele ergue o pobre da própria cova de cinzas”. — Salmo 113:7.

      Isto foi confortador para Carmen, especialmente quando ficou sabendo que Deus ajudou os pobres no passado, que os ajuda hoje e os ajudará no futuro. Se você considerar esta informação, entenderá por que a atitude de Carmen para com a vida mudou completamente.

      No Passado

      No ano de 1513 A.E.C., quando Jeová Deus fundou a nação de Israel, deu-lhe uma lei que amorosamente fazia provisões para os pobres. Primeiro, é digno de nota que a lei não estabelecia uma classe “alta” e uma “baixa”. Originalmente, cada família tinha oportunidades iguais. Mas, não é verdade que muitos hoje acham que as distinções de classes são uma das principais causas da pobreza? Naturalmente, neste mundo imperfeito a situação das pessoas pode mudar. E algumas podem cair na pobreza. Tais coisas aconteciam também em Israel. Como é que a Lei os ajudava?

      Ela não favorecia a mendicância. Mas recomendava um espírito de generosidade da parte dos outros. Portanto, nas festividades das estações, os israelitas eram exortados a incluir “o menino órfão de pai e a viúva” em suas celebrações. — Deuteronômio 16:9-11.

      Se um pobre estivesse em necessidade de dinheiro, seus compatriotas eram incentivados a emprestar-lhe o quanto necessitasse, fazendo-o generosamente e sem cobrar juros. (Deuteronômio 15:7, 8; 23:19, 20) Desta maneira, o cidadão mais rico não lucraria das privações de seu irmão israelita. Mas, por outro lado, o pobre devia sentir a obrigação de restituir o empréstimo.

      Na época da colheita, era permitido aos israelitas pobres respigar nos campos e vinhedos dos outros, depois que os ceifeiros tivessem terminado seu serviço. Eles podiam assim trabalhar para ter as provisões necessárias às suas famílias. Se alguém estivesse muito endividado, poderia vender-se em escravidão por um período limitado de tempo. Isto não era tão mau como parece. Seus bens eram protegidos por lei, e ele podia assim pagar suas dívidas, trazendo segurança para sua família enquanto estivesse nessa condição. — Levítico 19:9, 10; Deuteronômio 15:12-15.

      Deus disse aos israelitas: “Nunca deixará de haver pobre no meio do país.” Todavia, o caminho estava aberto para o pobre poder sair da pobreza. Sempre que o povo mostrava fé em Deus, estas provisões funcionavam. (Deuteronômio 15:11; Salmo 37:25) Mostra Jeová o mesmo interesse pelos pobres hoje em dia? Sim, mostra.

      Interesse de Deus Hoje

      Em certa ocasião, Jesus falava a uma grande multidão que, sem dúvida, incluía muitos pobres. Ele deu encorajamento por relembrar-lhes o modo maravilhoso de Jeová cuidar dos animais e das plantas. Ensinou assim uma lição que tem real significado para os pobres hoje que desejam servir a Deus.

      Ele disse: “Se Deus, pois, vestiu assim a vegetação do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vestirá ele tanto mais a vós, ó vós os de pouca fé? Portanto, nunca estejais ansiosos, dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ou: ‘Que havemos de beber?’ ou: ‘Que havemos de vestir?’ Porque todas estas são as coisas pelas quais se empenham avidamente as nações. Pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas.” — Mateus 6:30-32.

      Como pode um pobre certificar-se de que Deus se preocupa com ele? Por colocar a Deus em primeiro lugar na sua vida, como Jesus continuou dizendo: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino [de Deus] e a Sua justiça, e todas estas outras coisas vos serão acrescentadas.” — Mateus 6:33.

      Como se deu com Carmen, também outras pessoas pobres que ouvem a pregação das “boas novas do reino” pelas Testemunhas de Jeová aprendem que Deus ama e protege a todos os que o servem, incluindo os pobres. (Mateus 24:14) E Ele realmente ajuda. Além de prover conselho prático na Bíblia — como os mencionados no artigo anterior — ele exerce vigilância sobre seus adoradores e os capacita a sobreviver. Muitos têm atestado que ele decididamente atende de modo literal à oração: “Dá-nos hoje o nosso pão para este dia.” — Mateus 6:11.

      Mas os que dão atenção às “boas novas do reino” aprendem uma lição ainda mais importante. Jesus disse: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová.” (Mateus 4:4) Assim, aprendem o valor das coisas espirituais.

      Através da Palavra de Deus, a Bíblia, aprendem como alcançar a felicidade no círculo familiar. Aprendem a ter um estreito relacionamento com Deus e a cumprir Sua vontade para com eles. E atingem “a paz de Deus, que excede todo pensamento”. (Filipenses 4:7) A maioria dos ricos hoje não possui tal paz mental. Contudo, ela é muito mais valiosa do que a riqueza material jamais o possa ser.

      Aquele que dá atenção às “boas novas” aprende algo mais que é também de valor. Aprende que seu estado de pobreza não precisa ser permanente.

      A Solução do Problema

      A pobreza pode resultar de um sistema econômico desigual. Pode também ser o resultado de guerra, carestia, doença, preconceitos raciais ou sociais, “tempo e o imprevisto”, ou apenas da imperfeição humana. (Eclesiastes 9:11) Não é de admirar que o homem tenha sido incapaz de eliminá-la!

      Entretanto, os cristãos estão pregando hoje em todo lugar as “boas novas do reino”. Estas são as boas novas de que o reino de Deus foi estabelecido nos céus e brevemente assumirá todo o controle desta terra. Os cristãos têm orado por isto durante séculos, quando dizem: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” — Mateus 6:9, 10.

      Este reino será um governo mundial. Abolirá os sistemas econômicos desiguais. Não haverá lugar ali para os preconceitos raciais e sociais, visto que a lei dominante será a lei do amor, incluindo o mandamento: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” — Mateus 22:39.

      Ainda mais, a guerra não mais trará pobreza à humanidade, porque Deus fará “cessar as guerras até a extremidade da terra”. (Salmo 46:9) Até a doença e a imperfeição humana eventualmente não mais existirão, porque “[Deus] enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram”. (Revelação [Apocalipse] 21:4) Então os pobres terão a oportunidade de livrar-se permanentemente da pobreza, e esta carga de longa permanência será finalmente removida da humanidade.

      Felizes por Aguardarem

      Pode entender por que alguém como Carmen teria um conceito completamente diferente da vida depois de ouvir tais “boas novas”? Eis aqui uma mensagem que não apenas parece boa, mas é verdadeira. A evidência é esmagadora de que o reino de Deus fará tudo que Deus diz que realizará. Não é de admirar que outra mulher com muitos filhos, que se tornou refugiada por causa da atividade de terroristas, foi movida a dizer: “Estamos contentes com a nossa condição [pobre] por causa da riqueza de nossa vida espiritual. Sim, a devoção piedosa junto com o contentamento é grande ganho!” — Veja 1 Timóteo 6:6-8.

      Muitas pessoas humildes, tendo considerado a solução de Deus para o problema da pobreza, estão felizes por aguardarem o devido tempo dele para remover completamente esta carga. Nesse ínterim, associam-se com pessoas de fé similar e aproveitam cada oportunidade para partilhar suas crenças com outros. Gozam assim de riqueza espiritual, apesar de sua pobreza material.

      É a pobreza mundial um problema que o perturba? Se for, por que não procura a mesma informação que ajudou a Carmen e a milhões de outros? Então, você também terá a oportunidade de ver o tempo em que a pobreza não estará mais entre nós.

      “Feliz aquele . . . cuja esperança é em Jeová, seu Deus, Aquele que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, Aquele que mantém a veracidade por tempo indefinido, Aquele que executa o julgamento para os defraudados, Aquele que dá pão aos famintos. . . . Jeová abre os olhos dos cegos; Jeová ergue os encurvados.” — Salmo 146:5-8.

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