Avante, ministros do Reino!

“Faze a obra dum evangelizador, efetua plenamente o teu ministério.” — 2 Timóteo 4:5.

1. Que contraste existe entre a condição espiritual de Babilônia, a Grande, e a das Testemunhas de Jeová?

ATUALMENTE, em muitos países, os pastos espirituais da religião falsa secaram e as águas sobre as quais Babilônia, a Grande, está sentada estão secando. Isto faz lembrar a profecia de Isaías, que se cumpre em nosso tempo, a saber, a encontrada em Isaías 65:13: “Eis que os meus próprios servos comerão, mas vós passareis fome. Eis que os meus próprios servos beberão, mas vós passareis sede. Eis que os meus próprios servos se alegrarão, mas vós passareis vergonha.” Isto se dá porque o povo de Jeová busca realmente primeiro o Reino, fazendo todos os empenhos para cuidar de que as boas novas do reino de Deus, nas mãos do Rei-Filho dele, Cristo Jesus, sejam proclamadas em toda a terra — Revelação 14:6-8; 16:12; 17:5, 15.

2. Quem tem a obrigação de avançar como ministros do Reino?

² A ordem proclamada, em nossos dias, é: ‘Avante, ministros do Reino!’ Para acatarem esta convocação como corpo de seguidores de nosso Senhor Jesus Cristo, todas as Testemunhas de Jeová, os que ocupam cargos de supervisão, bem como todos os outros, homens, mulheres, rapazes e moças, têm a obrigação de defender o reino de Deus. (Salmo 145:10-12; 148:12, 13; 2 Timóteo 4:2, 5) É assim, embora alguns, por causa da sua situação, não possam fazer tanto quanto os outros. Contudo, sua atividade faz lembrar a viúva que deu o seu todo, embora fossem apenas duas moedas de muito pouco valor. — Lucas 21:1-4.

3. Até que ponto precisa a humanidade das boas novas do Reino neste tempo atual, e o que está incluído na mensagem do Reino?

³ “Será que a humanidade precisa hoje do Reino? Quanto ela precisa do Reino!” Necessita dele não só para que acabem a dor, a doença, a tristeza e a morte, mas também para acabar com toda a injustiça, toda a iniqüidade, todos os crimes, violências e guerras, sim, para acabar com tudo o que é injusto, toda a discriminação. (Isaías 9:7) Por avançarmos como ministros do Reino, estamos dando às pessoas uma esperança, algo para sustentá-las até que o Armagedom acabe com o sistema de coisas de Satanás. Em vista do aumento do que é contra a lei, não só temos de avançar com a mensagem de amor e esperança, mas também temos de dar uma mensagem de aviso sobre “o dia de vingança da parte de nosso Deus”. — Isaías 61:2.

4. Qual deve ser o motivo primário de alguém ser ministro ativo do reino de Deus?

⁴ No entanto, no meio dum mundo cheio de motivações incorretas e do prevalecente espírito de egocentrismo, como podemos prosseguir num espírito de abnegação em ser ministros de Deus para o mundo? Em primeiro lugar, em vista da benevolência que Jeová tem expressado para conosco, devemos querer avançar por amor a ele, em apreço por tudo o que tem feito, está fazendo e ainda fará por nós. Conforme o apóstolo João nos faz lembrar, amar a Deus significa cumprir os seus mandamentos, e uma de suas ordens é pregar as boas novas do seu reino. (Mateus 24:14; 1 João 5:3) Também, Jeová Deus está sendo culpado pelas dificuldades da humanidade e está sendo caluniado por se dizer que ele é Deus de tormento eterno. O amor a Jeová, nosso amoroso Pai celestial, certamente nos induzirá a avançar como seus ministros, ajudando-nos a limpar seu nome de tal calúnia iníqua.

5. Que motivo adicional temos para nos induzir a avançar como ministros de Deus?

⁵ O amor ao nosso próximo também nos induzirá a avançar como ministros do reino de Deus. O amor ao próximo nos moverá a colocar os seus interesses espirituais, seu destino eterno, à frente de nosso próprio conforto físico. O amor nos induzirá a repassarmos nosso território vez após vez, e a fazer isso cabalmente. O amor nos motivará a fazer revisitas e a aceitar a obrigação de dirigir semanalmente estudos bíblicos domiciliares com os que amam a verdade. Isto significa que queremos ser bondosos, longânimes, brandos e usar de tato, mostrando compadecimento e empatia.

6. Como ficaríamos privados de alegria se negligenciássemos nosso ministério?

⁶ Cremos realmente na Palavra de Deus? Ela nos diz que “há mais felicidade em dar do que há em receber”. (Atos 20:35) Se negligenciarmos o serviço de campo, mostraremos pelas nossas ações que realmente não cremos nessas palavras de Jesus. Assegura-se-nos também que, ‘se semearmos generosamente, ceifaremos generosamente’, que a ‘alma generosa engorda’ e que ‘aquele que rega será regado’. Estes não são apenas chavões agradáveis, mas são verdades e princípios inescapáveis, que testam nosso amor a Jeová Deus e ao nosso próximo, nossa lealdade ao reino de Deus. — 2 Coríntios 9:6; Provérbios 11:25.

7. Como pode alguém ficar livre do sangue de todos os homens?

⁷ Mas não é apenas a vida dos outros que está envolvida. Temos de avançar como ministros do reino de Deus para estar livres da culpa pelo sangue derramado. Lembre-se das palavras de Ezequiel 33:24: “Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e tens de dizer-lhes: ‘No que se refere à terra, se eu trouxer sobre ela uma espada e o povo da terra, à uma, realmente tomar um homem e o constituir seu vigia, e ele realmente vir a espada chegar sobre a terra e tocar a buzina, e avisar o povo, e o ouvinte realmente ouvir o som da buzina, mas absolutamente não se der por avisado, e vier a espada e o levar, seu próprio sangue virá a estar sobre a sua própria cabeça.’” Queremos poder dizer o mesmo que o apóstolo Paulo: “Estou limpo do sangue de todos os homens.” — Atos 20:26, 27.

Como se Efetua o Ministério

8. Que perguntas se suscitam corretamente sobre como se realiza este ministério?

⁸ Mas, como é que avançamos? Na nossa própria força? Com porte orgulhoso e autoconfiante? Estribando-nos no braço de carne? Ou indo a outro extremo, tímidos, tíbios e temerosos dos homens? Avançaremos de modo independente, não fazendo caso da orientação daqueles que tomam a dianteira entre nós? De modo algum! Há três pontos que devemos especialmente ter em mente:

9. (a) Como se avança no ministério na força de Jeová? (b) Que orientação fornece 1 Pedro 3:15 sobre a nossa conduta no ministério?

⁹ Primeiro: Avançamos como ministros do reino de Deus na força de Jeová Deus, buscando o seu espírito para motivar-nos, esclarecer-nos e fortalecer-nos. Avançando na força de Jeová, podemos mostrar aquela franqueza no falar, aquela liberdade de expressão, aquele denodo que Pedro e João mostraram quando tiveram de lidar com autoridades religiosas, nos seus dias (Atos 4:13) Ao mesmo tempo, queremos ter cuidado em apresentar nossa mensagem com brandura e profundo respeito. — 1 Pedro 3:15.

10. (a) O que significa alguém ser ‘portador limpo’ da mensagem de Jeová? (b) Qual é o conselho de Filipenses 1:10, 11, neste respeito?

¹⁰ Segundo: Queremos avançar como portadores limpos da mensagem de Jeová, em harmonia com o que lemos em Isaías 52:11: “Mantende-vos puros, vós os que carregais os utensílios de Jeová.” Os utensílios de Jeová, hoje em dia, as preciosas verdades de sua Palavra, são puros, limpos, belos e justos. Portanto, todos os que os levam às pessoas devem manter-se moralmente puros e espiritualmente belos. Não convidamos as pessoas a se purificarem moralmente, a se livrarem das obras da carne, assim como fez Jesus ao ‘chamar pecadores ao arrependimento’? (Lucas 5:32) Então, não devemos dar-lhes um bom exemplo neste sentido? Lembre-se de que Paulo aconselhou aos cristãos em Filipos: “Que vos certifiqueis das coisas mais importantes, para que sejais sem defeito e não façais outros tropeçar, até o dia de Cristo, e estejais cheios de fruto justo, que é por intermédio de Jesus Cristo, para a glória e o louvor de Deus.” — Filipenses 1:10, 11.

11. (a) Quão importante é a aparência para o ministro de Deus? (b) O bom exemplo de quem devemos poder seguir neste respeito?

¹¹ Terceiro: Ao avançarmos, devemos sempre querer estar devidamente apresentáveis. É difícil de entender por que algum servo de Jeová queira imitar as modas que caracterizam os elementos imorais e rebeldes do mundo do Diabo. Por que tentar ser igual ao mundo, sobre o qual você diz às pessoas que está chegando ao fim por meio dum ato justo de Deus? Por que tentar ser igual ao mundo e assim diferenciar-se do povo de Jeová? Não devemos antes parecer como o povo de Jeová e assim diferenciar-nos quando estamos entre os do mundo? A quem tentamos agradar? O favor de quem estamos procurando? Por que não imitar a maneira bem arrumada da roupa e do cabelo de irmãos e irmãs maduros entre nós na congregação? Não podemos aceitar a indicação e imitar seu bom exemplo? — 1 Timóteo 2:9; 1 Pedro 3:3, 4, 16, 17.

12. Embora o ministério de casa em casa talvez seja difícil, que benefícios fornece aos que participam nele?

¹² É verdade que para alguns não é fácil ir de casa em casa com as boas novas do reino de Deus. Mas o valor e a eficácia de se fazer isso foram demonstrados vez após vez. (Mateus 10:7, 11-13; Atos 20:20, 21) Fazermos bom uso do método de pregação de casa em casa tem assinalado isso como “marca registrada” dos verdadeiros servos de Jeová. E isso não somente é eficaz em darmos testemunho a outros, mas a própria atividade de casa em casa beneficia grandemente todos nós, os que nos empenhamos nela. Já o mero fato de que nossa carne recua diante disso torna-o uma vitória, cada vez que um ministro cristão se empenha nela. — 1 Coríntios 9:16, 27.

Cuidar da Família e Supervisioná-la

13. Além das obrigações ministeriais, que responsabilidade recai sobre muitos, exigindo que equilíbrio?

¹³ Junto com a nossa obrigação de sermos ministros do Reino há outra responsabilidade recaindo sobre os que têm família. Os ministros do Reino, que avançam, quando têm família, por motivo de seu papel de pais, dado por Deus, têm de instruir seus próprios filhos. Cada ano, um bom número dos que são batizados são jovens que foram criados pelos pais na “disciplina e na regulação mental de Jeová”. (Efésios 6:4) Lamentavelmente, alguns têm negligenciado esta obrigação e oportunidade, para o seu grande pesar. Certamente, requer equilíbrio para ser ministro que avança. Não queremos negligenciar a atividade de casa em casa com a desculpa de que damos testemunho informal; nem queremos desprezar as oportunidades de dar testemunho informal só porque vamos de casa em casa. De maneira similar, os pais não deviam permitir que o serviço de campo ou as responsabilidades congregacionais, bem como outros deveres, ocupem tanto do seu tempo, que negligenciem a família. Afinal, dar atenção às necessidades tanto espirituais como materiais da família é sua obrigação primária. — 1 Timóteo 5:8.

14. (a) Como podem os que são pais perder seu investimento de tempo, cuidados e dinheiro na criação dos filhos? (b) Que necessidade persiste na criação dos filhos desde a infância até serem jovens adultos?

¹⁴ Sim, os filhos exigem tempo, atenção e dinheiro. Calculou-se que requer centenas de milhares de cruzeiros para criar um filho até que fique adulto. Uma maneira certa de perder este investimento de dinheiro, bem como de tempo, é não prover a devida supervisão espiritual àqueles que trazemos ao mundo. O grande aumento de jovens delinqüentes, hoje em dia, confirma que a maioria dos filhos são deixados entregues a si mesmos pelos pais. (Provérbios 29:15) Os bebês e as criancinhas muitas vezes são excessivamente mimados por pais, parentes e outros. ‘Que espertinho! Como é bonitinho! Filhinha da mamãe e filhinho do papai!’ Tudo isso pode muito bem ser verdade. Mas os pais precisam lembrar-se de que, ao passo que esses filhos atingem a adolescência, e, depois, tornam-se homens e mulheres, continuam a requerer cuidado e atenção, amor e disciplina, instrução e educação espirituais. (Deuteronômio 11:18-21) Esta é a responsabilidade cristã dos pais. Os ministros de Deus não se esquecerão desta obrigação que recai sobre os seus ombros.

A União Global dos Ministros de Deus

15, 16. (a) Como podemos ter certeza de que a mensagem do Reino que pregamos é clara e como um toque de clarim para os que a ouvem? (b) Que ajuda temos para auxiliar-nos a falar em união, em toda a terra?

¹⁵ Entretanto, considere outra responsabilidade dos ministros cristãos: “Se a trombeta der um toque incerto, quem se aprontará para a batalha?” (1 Coríntios 14:8) Com estas palavras, o apóstolo Paulo exortou os seguidores de Cristo a usarem sua língua de maneira tal, que os outros pudessem entender o que falavam. Nos nossos dias, se a mensagem do Reino que pregamos há de ser clara, como um toque de clarim para a humanidade, então forçosamente temos de falar de acordo. Isaías 52:8 diz: “Escuta! Teus próprios vigias levantaram a voz. Estão gritando de júbilo, em uníssono. A participação em tal chamada unificada requer humildade e amor fraternal. Sabemos que, para nosso testemunho ser eficaz, todos precisamos pregar a mesma mensagem, destacando o nome de Jeová, sua sabedoria e seu amor, e seu Reino como a única esperança da humanidade. Paulo aconselhou, em 1 Coríntios 1:10, que todos devemos querer falar de acordo.

¹⁶ Não devemos permitir que nossa mensagem seja abafada por ser indistinta. Temos uma ordem como ministros de Deus. Isaías 61:1, 2, especifica claramente qual deve ser a nossa mensagem. O escravo fiel e discreto de Jeová faz todo o empenho para ajudar-nos a falar com voz unificada, divulgando Bíblias e compêndios bíblicos em dezenas de idiomas, para que as pessoas possam ser contatadas com uma mensagem que seja entendida. Podemos fazer a nossa parte por procurar divulgar as “boas novas” como grupo unido de adoradores de Jeová. — Salmo 66:1, 2; 68:11.

Gastaremos o Tempo Para Isso?

17. Que exame honesto de nós mesmos devemos fazer quanto à nossa participação no ministério?

¹⁷ Quanto a avançarmos individualmente, poderíamos fazer mais progresso na quantidade de tempo que devotamos ao nosso ministério? Todos nós, os que somos publicadores de congregação com boa saúde e sem a obrigação de criar filhos ou de cuidar de entes queridos, idosos, faríamos bem em perguntar-nos: O que me impede empenhar-me no serviço de tempo integral? Será falta de pleno apreço pela importância do ministério do Reino? Será falta do espírito de abnegação? Se você achar que não pode servir como pioneiro regular, poderia dar lugar na sua vida ao serviço de pioneiro auxiliar? Se puder fazer isso, certamente estará avançando como ministro cristão. Um exame honesto de si mesmo poderá revelar-lhe o que você poderia fazer para aumentar o tempo gasto por mês em servir os interesses do governo do Reino de nosso Pai celestial e de seu Filho. — Salmo 26:1, 2, 11, 12; Marcos 12:28-34.

18. O que nos ajudará a manter uma boa relação com Jeová e Cristo Jesus?

¹⁸ Jeová Deus e Jesus Cristo nos deram o exemplo por olharem para a frente e avançarem. Para que cada um de nós faça o mesmo, precisamos em primeiro lugar ter uma boa relação com Jeová Deus. Esforçamo-nos arduamente para manter uma boa consciência, não ficando descuidados quanto a tudo o que possa aviltar a nossa consciência? Aproveitamos bem o precioso privilégio da oração, perseverando nisso? (Romanos 12:12) Dedicamos tempo ao estudo pessoal e à meditação? Talvez deva haver algumas mudanças no nosso modo de vida, para que possamos dedicar a essas coisas mais importantes a atenção que merecem, para que nosso ministério ocupe o primeiro lugar na nossa vida, em palavra e em ato. — Efésios 4:22-24.

19, 20. (a) Qual é a “palavra de Deus” considerada no capítulo 4 de Hebreus? (b) Como é que esta “palavra” se mostrou viva e mais afiada do que uma espada de dois gumes, e por que examinaremos parte da obra feita durante o ano de serviço de 1981?

¹⁹ Temos o prazer de relatar que, em todo o mundo, os ministros de Jeová estiveram ocupados e ativos em proclamar as boas novas do Reino no ano passado. A mensagem tem causado uma impressão profunda e duradoura na vida de dezenas de milhares de pessoas. Houve mudanças maravilhosas na vida de tais, em resultado do poder transformador da Palavra de Deus. Não há dúvida de que a mensagem das “boas novas” é viva e exerce poder, e está mais afiada do que uma espada de dois gumes. (Hebreus 4:2, 12, 13) Também, quando a palavra de Deus realiza a sua boa obra nas mãos de ministros qualificados, então o nome de Jeová é glorificado e seu reino é enaltecido como única esperança da humanidade. — Efésios 6:17.

²⁰ Para lhe dar uma idéia do que as Testemunhas de Jeová puderam realizar no período de 12 meses do ano de serviço de 1981, a informação que segue apresentará o que aconteceu neste período em vista dos esforços unidos deste pequeno grupo de cristãos, atuando em 206 terras e ilhas do mar. (Provérbios 25:25) Estamos certos de que apreciará este breve exame da obra dos ministros de Deus neste século 20.

Agora é o tempo de pregar a palavra

“Cada dia, no templo e de casa em casa, continuavam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus.” — Atos 5:42.

1, 2. (a) Que resultados da pregação do Reino, no primeiro século, temos registrado na Bíblia? (b) Como mostrou Jesus, em Mateus 28:19, 20, e em Atos 1:8, que a pregação seria o trabalho de seus seguidores?

APÓS o derramamento do espírito santo, em Pentecostes, os seguidores de Jesus Cristo ficaram cheios de força e coragem para continuarem sem cessar a ensinar e a proclamar as boas novas sobre o Cristo, Jesus. Qual foi o resultado disso naquele primeiro século? Somos informados de que muitos daqueles que haviam ouvido o discurso dos seguidores de Jesus tornaram-se crentes. De fato, o número dos homens que creram ascendeu a cerca de 5.000. (Atos 4:4) Em outra ocasião, o registro bíblico diz que os crentes no Senhor continuavam a ser acrescentados, multidões deles, tanto de homens como de mulheres. — Atos 5:14.

² Em pouquíssimo tempo após Pentecostes, havia literalmente milhares que se tornaram crentes, em resultado de os seguidores de Jesus continuarem sem cessar a ensinar as boas novas sobre Cristo. É emocionante ler sobre as realizações dos que participavam na proclamação das “boas novas” no primeiro século de nossa Era Comum, logo após a morte e a ressurreição de Jesus e o derramamento do espírito santo, para conseguir realizar uma obra tão magnífica. Nossos fiéis irmãos e irmãs do primeiro século eram deveras trabalhadores, trabalhadores árduos, desincumbindo-se do que tinham sido encarregados pelo Senhor Jesus Cristo. — Mateus 28:19, 20; Atos 1:8.

3, 4. (a) Nos tempos modernos, quando se preparou o cenário para a revivificação da obra de pregação? (b) Apesar de a cristandade estorvar a pregação do Reino, como passou Jeová a realizar a obra, e com que resultado durante um tempo muito atribulado da história humana?

³ Acontece neste século 20 menos do que isso? Examinemos os fatos. Lembre-se do seguinte a respeito do primeiro século e o início do cristianismo: Começou com um só homem, o Senhor Jesus Cristo. Aumentou a tal ponto no pouco tempo de três anos e meio, que seus opositores religiosos disseram: “Eis que o mundo foi atrás dele.” (João 12:19) Nos nossos dias, especialmente perto do fim do século 19, chegara o tempo para a grande obra de colheita de Jeová Deus, por meio de Cristo Jesus. (Mateus 13:24-30, 36-43) A cristandade havia estado no cenário já por séculos, mas em vez de propagar a luz da verdade sobre as boas novas a respeito de Cristo Jesus e o reino, pelo qual os cristãos deviam orar e que deviam aguardar, ela ocultou essa luz com as suas muitas doutrinas e ensinos falsos. Jeová, porém, não ia ser frustrado à medida que se aproximava o tempo de seu Filho assumir o poder do Reino. Por intermédio dum grupo de sérios estudantes da Bíblia, o espírito santo de Jeová começou a prover compreensão aos que amavam a justiça e que queriam sinceramente fazer a sua vontade e obra. Os resultados têm sido emocionantes desde aqueles dias primitivos, assim como foram no primeiro século. Calculou-se que nos anos pouco antes do começo do século 20 havia até 4.000 participando na declaração pública de sua esperança.

⁴ Depois de uns 80 anos desde a aurora do ano 1900, verificamos que, durante o período mais atribulado da história humana, Jeová tem continuado a aumentar as fileiras desses ministros que proclamam as boas novas sobre o Cristo e seu reino. (Veja Atos 16:5.) E a atividade das Testemunhas de Jeová no ano de serviço de 1981 trouxe muitas bênçãos aos proclamadores do Reino em todo o mundo.

O Que Tem Acontecido

5. (a) Em 1981, que interesse foi demonstrado na comemoração da Refeição Noturna do Senhor pelas Testemunhas de Jeová e por interessados? (b) Quantos, dentre os presentes,participaram em fazer uma declaração pública do Reino durante aquele ano?

⁵ Fixando nossa atenção primeiro na data mais importante no calendário cristão, a celebração da Refeição Noturna do Senhor, comemorando a morte de Cristo, nas 43.870 congregações em todo o mundo, durante 1981, havia 5.987.893 reunidos no domingo, 19 de abril (14 de nisã do calendário judaico), para esta celebração. Esses milhões de pessoas ouviram sobre o significado verdadeiro e exato da morte do Senhor, conforme ensinado na Bíblia. Deste número, no ano de serviço de 1981, em todo o mundo, 2.247.486 participaram regularmente na pregação e no ensino das boas novas do Reino, em 206 terras e ilhas. E houve um auge de 2.361.896 Testemunhas que em algum tempo durante o ano participaram neste ministério designado por Deus. O que realizaram? Quão eficaz é a sua mensagem em ajudar as pessoas? Vejamos.

A Divulgação da Palavra

6. (a) Os ensinos religiosos de quem têm predominado por séculos na América Central e do Sul, resultando em que condição? (b) Todavia, que mudança tem ocorrido nesses países?

⁶ O catolicismo romano tem dominado os pensamentos na América Central e do Sul por muitos séculos, o que resultou em as massas de pessoas terem muito pouco apreço pelos verdadeiros ensinos da Bíblia. (2 Coríntios 4:4) Em conseqüência disso, sem o conhecimento de Cristo Jesus e das boas novas do Reino, as pessoas têm sido esfoladas e empurradas, numa condição bem similar a que Jesus observou entre os judeus dos seus dias, que se encontravam sob a tirania dos escribas e dos fariseus. (Mateus 9:36) Todavia, visto que Deus abençoou a atividade de pregação no século 20 das Testemunhas de Jeová, nesses países latinos, tem havido uma mudança maravilhosa. Ao passo que a luz brilhou no meio da escuridão espiritual que cobre a terra, milhares de pessoas sinceras foram ajuntadas à organização de Jeová. — Isaías 60:1, 2, 8.

7. Conte a boa experiência duma menina de 12 anos na Argentina.

⁷ A verdade bíblica causa um impacto em pessoas de todas as idades, ajudando-as a tomar posição a favor do reino de Jeová. (Salmo 119:129, 130) Na Argentina, uma publicadora de 12 anos, ainda não batizada, falou sobre a sua grande alegria de dirigir oito estudos bíblicos domiciliares. Ela escreveu: “Especialmente durante as férias, gasto todo o tempo possível no serviço de porta em porta, em revisitas e estudos bíblicos. Toda esta atividade me faz sentir muito feliz e grandemente privilegiada de ser usada por Jeová como instrumento nas suas mãos para ajudar a muitos a conhecê-lo como o verdadeiro Deus. Oro para que eu sempre tenha este privilégio.” Ela planeja ser batizada em breve e continuar em direção ao alvo de ser pioneira. E isto duma mocinha de 12 anos! Quanta força a favor do modo de pensar correto temos na Palavra de Deus!

8. Que maravilhosa expansão dos proclamadores do Reino tem havido na América Central e do Sul desde 1945?

⁸ Em 1945, no fim da segunda guerra mundial, que assolara a terra, havia em toda a América Central e do Sul, inclusive no México, 4.720 pessoas participando na pregação das boas novas do Reino Durante o ano de serviço de 1981, nesses mesmos países, as “boas novas” foram pregadas por um auge de 373.919 publicadores. De fato, as águas da verdade foram tornadas disponíveis naqueles países ressequidos, e os sedentos reagiram de maneira maravilhosa. — Veja João 7:37, 38.

9. Qual tem sido a situação dos proclamadores do Reino na Europa, desde o começo do século 20?

⁹ As boas novas do Reino têm raízes profundas em muitos dos países da Europa. Desde o início do século 20, e em alguns países até mesmo já antes disso, as Testemunhas de Jeová, então conhecidas como Estudantes Internacionais da Bíblia, estavam divulgando as boas novas do Reino entre as pessoas. Por exemplo, o primeiro registro de qualquer testemunho dado na Alemanha remonta à passagem do século. O primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos E.U.A.), Charles T. Russell, visitou a Alemanha em 1891, e depois fizeram-se arranjos para imprimir alguns livros e panfletos no idioma alemão. Congregações alemãs foram estabelecidas pela primeira vez pouco depois de 1901, na Alemanha.

10. Que experiência, da Alemanha, mostra a contínua eficácia do ministério de casa em casa?

¹⁰ Até o dia de hoje, o povo de Jeová na Alemanha acha que o serviço de casa em casa é um modo bem eficiente para divulgar estas boas novas do reino de Jeová entre o povo. (Lucas 9:1-6) Em resultado do testemunho dado a um casal, contatado no serviço de casa em casa, de 12 a 14 pessoas reuniam-se depois num estudo bíblico domiciliar que foi iniciado. A família emigrou depois para a Austrália, e ali, a família inteira, com exceção duma filha casada, continuou a estudar com as Testemunhas de Jeová. A mãe e o pai já foram batizados desde então.

11. O que pensa uma testemunha de Jeová, idosa e aleijada, em Berlim Ocidental, sobre o seu ministério?

¹¹ Um comentário duma irmã de 84 anos de idade, em Berlim Ocidental, a qual, embora gravemente aleijada, consegue participar no serviço de pioneiro auxiliar, dará alguma compreensão do seu apreço pela verdade e da necessidade de se pregar agora a Palavra de Deus. Ela disse: “Amo a Jeová tanto, que simplesmente tenho de participar no serviço e assistir às reuniões, para provar isso a ele.” — Veja o Salmo 122:1.

12. (a) Até que ponto recebeu a Itália as boas novas do Reino, especialmente desde 1945? (b) Que informação animadora temos sobre a obra do Reino na Itália, em Portugal e na Espanha?

¹² Na Itália, onde a Igreja Católica Romana por séculos tem controlado a vida religiosa das pessoas, os acontecimentos dos últimos anos têm destacado mais do que nunca a obra das Testemunhas de Jeová. Desde um pequeno grupo, somando uns 90, em 1945, as Testemunhas de Jeová aumentaram a ponto de serem a segunda maior organização religiosa na Itália. (Isaías 60:22) Para o ano de serviço de 1981, a filial ali relatou um auge de 90.553 proclamadores do Reino. Agora, mais do que nunca, chegou o tempo propício para a pregação das boas novas do Reino na Itália e em outros países latinos da Europa. Na Itália, em 1945, conforme já mencionado, havia cerca de 90 publicadores, mas na Espanha e em Portugal, naquele ano, não há registro de ter havido Testemunhas de Jeová proclamando as boas novas do Reino. Todavia, em 1981, o total nesses três países atingiu 159.972 publicadores. Conforme disse Jesus: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.” — Mateus 9:37.

A Colheita em Outros Lugares

13. (a) O que mostram os registros a respeito da divulgação das “boas novas” no continente africano? (b) Que experiência mostra que o tempo é realmente propício para a colheita de mais amantes da justiça?

¹³ Em muitas partes da África, muitos milhares de pessoas aceitaram a mensagem da verdade conforme proclamada ali pelas testemunhas fiéis de Jeová durante o século 20. Em alguns lugares, tais como a Nigéria, a África do Sul, Zâmbia, Zimbabwe e Malaui, já se lançaram as sementes da verdade lá entre 1923 e 1927, ao passo que em outros países, tais como Máli, Mauritânia, Alto Volta e Ruanda, a mensagem só produziu publicadores do Reino entre 1962 e 1970. O tempo certamente é favorável para fazer todo o possível com o fim de ajudar os sedentos a chegar às águas da verdade, antes de Jeová dizer que a obra está completa. Em Zâmbia, um pioneiro especial visitou o chefe duma aldeia, o qual mostrou vivo interesse na mensagem do Reino. O chefe convidou outros para a palestra, de modo que, ao todo, 18 pessoas escutaram a mensagem do pioneiro especial, o que resultou em diversos estudos bíblicos domiciliares. Em pouco tempo, a congregação local aumentou de 65 para 86 publicadores. Atualmente, são muito poucos os lugares no continente africano onde não há Testemunhas de Jeová pregando as “boas novas”.

14. Que experiência bem interessante se relatou das ilhas do Estreito de Torres?

¹⁴ Os relatórios sobre o ano passado procedentes de outras partes do mundo revelaram ser de bênçãos e progresso. Ao largo do litoral mais setentrional da Austrália estão as ilhas do Estreito de Torres. Há 100 ilhas neste grupo, das quais 20 são habitadas. Uma dessas ilhas, a ilha Thursday, tem uma próspera congregação de Testemunhas de Jeová. Um superintendente de circuito e dois irmãos da ilha Thursday visitaram uma das outras ilhas, chamada Sue, onde foram cordialmente acolhidos. O presidente da ilha, como é chamado, havia convidado os irmãos a virem, visto que está interessado na verdade da Bíblia e na obra das Testemunhas de Jeová, estando de posse de publicações das Testemunhas de Jeová. Os irmãos ficaram muito surpresos de ver que este presidente era muito estrito quanto à limpeza e ao esmero entre o povo da ilha, bem como quanto à conduta. Providencia regularmente algum tipo de associação espiritual para o povo. Durante a visita dos irmãos, eles escutaram cânticos entoados durante uma dessas reuniões, cuja letra havia sido tirada de algumas publicações da Sociedade Torre de Vigia. Puderam proferir um discurso para o povo, umas 40 pessoas, e exortá-lo a estudar a Bíblia com o uso das publicações da Sociedade.

O Testemunho Mundial

15. Portanto, qual continua a ser a responsabilidade dos ministros do Reino, de Jeová?

¹⁵ Quantas vezes já citamos as palavras de Jesus, de Mateus 24:14, de que “estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim”! O testemunho sobre o Reino está sendo dado por palavras e por atos, pelos servos fiéis de Jeová. Quando se tiver dado testemunho suficiente — o que cabe a Jeová Deus determinar — então virá o fim. Portanto, nossa tarefa continua sendo prosseguir a dar testemunho do maior acontecimento a ser presenciado pelo mundo, a vinda do reino de Jeová nas mãos do seu Rei reinante, nosso Senhor Jesus Cristo.

16. (a) Que estatísticas se apresentam para mostrar que as Testemunhas de Jeová reconhecem que agora é o tempo de pregar a Palavra? (b) Que pergunta pessoal se faz assim a cada um de nós?

¹⁶ Durante o ano passado, em 206 países e ilhas do mundo, 2.361.896 publicadores das boas novas do Reino gastaram 358.581.547 horas de serviço na divulgação desta mensagem emocionante. Dirigiram 1.475.177 estudos bíblicos domiciliares, e distribuíram 31.444.062 livros e folhetos, bem como 234.163.921 exemplares das revistas A Sentinela e Despertai! em toda a terra. Isto, acrescentado ao montão de testemunho dado no decorrer dos muitos anos do século 20, fornece prova abundante do desejo do povo de Jeová, de cumprir com a sua comissão de ‘anunciar boas novas aos mansos, pensar os quebrantados de coração, proclamar liberdade aos que foram levados cativos, proclamar o ano de boa vontade da parte de Jeová e o dia de vingança da parte de nosso Deus, e consolar a todos os que pranteiam’. (Isaías 61:1, 2) Participa você AGORA em pregar a Palavra de Deus e seu prometido reino?

17. Que evidência adicional da bênção de Jeová consideraremos a seguir?

¹⁷ Durante o ano de serviço de 1981, 119.836 ingressaram nas fileiras dos que dedicaram sua vida a Jeová e simbolizaram isso pelo batismo em água. Acolhemos a todos esses na fraternidade cristã. Consultando a tabela acompanhante, nesta revista, que delineia a atividade da pregação do Reino pelas Testemunhas de Jeová no ano de serviço de 1981, notará que, procedentes do Oriente e do Ocidente, muitos milhares de pessoas se chegaram às águas da vida e da verdade providas na Palavra de Deus, e passaram a participar na proclamação das boas novas do Reino.

18. Visto que o tempo remanescente fica cada dia mais reduzido, o que significa isso quanto à importância da nossa obra de pregação, e, por isso, a que devemos estar decididos?

¹⁸ O tempo que resta a este sistema iníquo de coisas fica cada dia mais reduzido, o que significa que nossas oportunidades de pregar as “boas novas” assumem uma importância cada vez maior. Que cada dia nos encontre fazendo grandes esforços para nos mostrarmos seguidores fiéis de Jesus, procurando imitar a vida dele como promotor da adoração pura. Assim como foi com o fiel Davi, que o zelo pela casa de Jeová, sua adoração pura e limpa, nos firme em nossa integridade e nos induza continuar nas fileiras dos proclamadores do Reino, até que Jeová diga que a obra está acabada. — Salmo 69:9.

[Quadro/Foto na página 23]

Aumento de pregadores da Palavra na AMÉRICA CENTRAL e DO SUL:

1945 . . . 4.720 publicadores

1981 . . . 373.919 publicadores.

[Quadro/Foto na página 24]

Aumento de proclamadores do Reino na ESPANHA, em PORTUGAL e na ITÁLIA:

1945 . . . 90 publicadores

1981 . . . 159.972 publicadores.

[Quadro/Foto na página 25]

Aumento de Testemunhas na ÁFRICA:

1945 . . . 19.083 publicadores

1981 . . . 300.989 publicadores.

[Tabela nas páginas 26-29]

RELATÓRIO MUNDIAL DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ PARA O ANO DE SERVIÇO DE 1981

(Veja o volume encadernado)

Perguntas dos Leitores

■ Por que mandou Deus que Moisés pedisse a permissão de Faraó ‘para uma jornada de três dias ao ermo’, já que era do propósito dele que os israelitas saíssem do Egito permanentemente?

No espinheiro ardente, Deus dissera que usaria Moisés para libertar os israelitas do Egito e para guiá-los a uma terra que manava leite e mel. Deus dissera a Moisés que devia informar Faraó: “Jeová, o Deus dos hebreus, entrou em contato conosco, e agora, por favor, queremos ir numa jornada de três dias ao ermo e queremos oferecer sacrifícios a Jeová, nosso Deus.” — Êxodo 3:18.

Visto que Deus acabara de dizer a Moisés que os israelitas iam para a Terra da Promessa, pode parecer que não estava dando a Faraó todos os fatos. Mas, torna-se evidente, em vista do que resultou, que a maneira de Deus tratar do assunto era justa e servia à sua finalidade.

Os israelitas haviam estado no Egito por mais de 200 anos e eram tratados como nação de escravos. Todavia, Deus, em harmonia com a sua imutável promessa a Abraão, ia fazer de Israel uma grande nação. Eles morariam em liberdade na terra que Deus indicara a Abraão, a terra de Canaã. (Gênesis 12:1, 2, 7; 18:18; 22:17, 18) Estaria Faraó disposto a cooperar com o propósito de Deus?

Não; Jeová sabia de antemão que Faraó se negaria obstinadamente a permitir que os israelitas saíssem do Egito, mesmo que por um período curto. Se Deus, por meio de Moisés e Arão, tivesse indicado que Sua vontade era que Israel partisse permanentemente, Faraó poderia ter levantado objeções aparentemente plausíveis, tais como a terra ficar desagregada, se mais de um milhão de pessoas partissem imediata e permanentemente. E outros poderiam ter estado inclinados a desculpar a atitude de Faraó ou a simpatizar com ele. Partir Israel da terra de Gósen apenas por alguns dias não significaria nenhuma perda substancial para os egípcios.

Quando Faraó se negou obstinadamente a permitir que os israelitas saíssem, mesmo só por três dias, tornou-se inegavelmente claro que seu coração era duro. Simplesmente não havia desculpa para uma atitude tão dura, nem para o aumento da opressão que Faraó decretou em represália. — Êxodo 5:1-9.

Mesmo depois duma série de pragas, o obstinado Faraó não permitiu que Israel saísse do Egito. Por fim, a décima praga foi tão desastrosa para o Egito, que Faraó mandou que Moisés tomasse o povo e fosse embora — sem qualquer acordo sobre um período de três dias. Ainda assim, enquanto o êxodo estava em progresso, Faraó tentou enlaçar e recapturar Israel. Nisto fracassou, porque até mesmo o próprio Faraó morreu no Mar Vermelho. — Êxodo 12:31-39; 14:5-9, 21-28; Salmo 136:15.

Por conseguinte, mandar Deus que Moisés fizesse o pedido razoável duma licença de três dias serviu como prova para Faraó. Revelou o que ele tinha no coração.