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Ana — mulher que encontrou consolo na oraçãoA Sentinela — 1979 | 15 de novembro
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e do meu vexame que tenho falado até agora.” — 1 Sam. 1:15, 16.
Reconhecendo seu erro, Eli desejou-lhe as bênçãos de Jeová, dizendo: “Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda o teu pedido que lhe fizeste.” — 1 Sam. 1:17.
Como a oração e as palavras de Eli afetaram Ana? Ela encontrou verdadeiro consolo. Ana recomeçou a comer, e “seu semblante não estava mais preocupado”. (1 Sam. 1:18) Tendo confiado o problema a Jeová Deus, sentiu-se liberta daquele pesar interior. Ana entendeu que o Altíssimo estava interessado nela como pessoa, e confiantemente voltou-se para ele em busca de ajuda. Embora não soubesse qual seria o resultado, Ana gozava de uma paz íntima. Ela deve ter divisado que, ou a sua esterilidade terminaria, ou Jeová Deus, de alguma maneira, preencheria a lacuna resultante da sua esterilidade.
A confiança que Ana teve no Deus Todo-poderoso certamente não foi imerecida. Ela deu à luz um menino e deu-lhe o nome de Samuel. Depois de desmamá-lo, Ana entregou-o para servir no santuário. (1 Sam. 1:19-28) Visto que a Bíblia menciona o registro genealógico dos levitas “de três anos de idade para cima”, pode ser que o garoto tivesse naquela ocasião pelo menos três anos de idade. — 2 Crô. 31:16.
Em apreciação da bondade de Jeová para com ela, Ana ofereceu uma oração de agradecimento. Esta oração glorificava Jeová como Aquele a quem ninguém se compara. Ana disse: “Ninguém é santo como Jeová, pois não há outro além de ti; e não há rocha igual ao nosso Deus.” (1 Sam. 2:2) Ana, por experiência própria, sentiu que o Altíssimo é como uma rocha firme, quer dizer, digno de confiança e estável. Nele podemos realmente confiar.
Bênçãos adicionais estavam reservadas para Ana. Numa ocasião, quando ela e o marido foram a Silo, Eli abençoou a ambos, dizendo: “Jeová te designe descendência desta esposa em lugar do que foi emprestado [Samuel], que foi emprestado para Jeová.” (1 Sam. 2:20) Ana teve a alegria de ver esta bênção cumprir-se. Posteriormente, tornou-se mãe de mais três meninos e duas meninas. — 1 Sam. 2:21.
Assim como Ana encontrou consolo na oração, nós também podemos derivar encorajamento por confiar todas nossas preocupações a Jeová Deus. Ele responderá a todos os nossos pedidos que estiverem em harmonia com seu propósito. Portanto, quando despejamos nosso coração perante nosso Pai celestial, como Ana, não fiquemos ‘mais preocupados’, mas fiquemos confiantes em que ele tirará o nosso fardo, qualquer que seja, ou nos capacitará para suportá-lo.
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Mudança drásticaA Sentinela — 1979 | 15 de novembro
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Mudança drástica
NO TEMPO do profeta Isaías, as mulheres de Jerusalém eram muito altivas, e usavam vestimenta ostentosa e ornamentos suntuosos. No que se referia ao casamento, não havia falta de homens elegíveis. (Isa. 3:16-24) Mas, Jeová indicou, por meio de Isaías, a iminência duma mudança drástica: “Teus próprios homens cairão à espada, e tua potência, pela guerra.” (Isa. 3:25) Esta situação afetaria as mulheres de Jerusalém do seguinte modo: “Sete mulheres segurarão realmente um só homem, naquele dia, dizendo: ‘Comeremos o nosso próprio pão e vestiremos as nossas próprias capas; apenas sejamos chamadas pelo teu nome, para tirar o nosso vitupério.’” — Isaías 4:1.
Haveria tão poucos homens disponíveis para o casamento, que sete mulheres tomariam a iniciativa de pedir ao primeiro homem que surgisse que se casasse com elas. Tudo o que queriam era ser conhecidas pelo nome dele, para ficar livres do vitupério de não terem marido. Segundo a lei mosaica, exigia-se do marido prover o sustento e a roupa de sua esposa. (Êxo. 21:10) Mas, visto que a situação dessas mulheres seria tão desesperada, elas estariam dispostas a eximir o homem de suas obrigações legais. ‘Comeriam o seu próprio pão e vestiriam a sua própria roupa’.
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