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    • mais claras a apresentar, ao transferir o caso de Paulo para o “Augusto”, Nero. (Atos 25:12-27; 26:32; 28:19) O apelo de Paulo cumpriu um outro objetivo, o de levá-lo a Roma, satisfazendo uma intenção já expressa. (Atos 19:21; Rom. 15:22-28) A promessa profética de Jesus, e a mensagem angélica recebida depois, mostram ambas a orientação divina no assunto. — Atos 23:11; 27:23, 24.

      Foi, pelo que parece, durante o primeiro encarceramento de Paulo em Roma, ou por volta de 60-61 E.C., que ele escreveu sua carta aos filipenses. No fim dessa carta, Paulo inclui as saudações dos irmãos em Roma e ‘especialmente os da casa de César’. (Fil. 4:21, 22) A expressão ‘casa de César’ não se refere necessariamente à família mais achegada de Nero, que então reinava, mas pode aplicar-se àqueles que prestavam serviço governamental, os escravos e oficiais menores de César. Não se declara se tais cristãos da casa de César eram frutos da pregação de Paulo. Se seu local de prisão estava de algum modo ligado à Guarda Pretoriana (Fil. 1:13), isto o colocaria, bem como a sua pregação feita ali, nas proximidades do palácio de Nero, assim sendo, perto de muitos dos da ‘casa de César’. (Atos 28:16, 30, 31) Não importa qual tenha sido o modo de ele conhecer estes cristãos da casa de César, eles aparentemente tinham especial interesse pelos irmãos de Filipos. Visto que Filipos era uma colônia romana, tendo muitos soldados e funcionários governamentais aposentados, pode ter acontecido que vários cristãos ali fossem aparentados, ou fossem amigos, daqueles em nome de quem Paulo transmitiu cumprimentos.

      Um grande incêndio grassou em Roma em 64 E.C., destruindo cerca de um quarto da cidade. Circulou o rumor de que Nero era o responsável e, segundo Tácito, historiador romano, Nero tentou proteger-se por lançar a culpa sobre “uma classe odiada pelas suas abominações, chamada de cristãos pela populaça”. [Annáls (Anais) de Tácito, XV, 44] Seguiram-se prisões em massa, e os cristãos, ou pessoas suspeitas de serem cristãs, foram mortos em grandes números, sendo que alguns, entre outras torturas, foram queimados vivos em público. Isto parece ter assinalado o início duma grande onda de perseguição, não por parte de oponentes religiosos, mas de fontes políticas, determinadas a exterminar a congregação cristã. Provavelmente Paulo, que pelo que parece foi solto depois de dois anos de prisão em Roma (c. 59-61 E.C.), sofreu então seu segundo encarceramento (c. 64 ou 65 E.C.). Crê-se, em geral, que depois disso ele foi morto às ordens de Nero. — Compare com 2 Timóteo 1:16, 17; 4:6-8.

      A revolta judaica começou em 66 E.C., dois anos antes da morte de Nero, mas não foi sufocada senão em 70 E.C., no reinado de Vespasiano (69-79 E.C.). O apóstolo João, segundo se pensa, foi exilado para a ilha de Patmos durante a regência de Domiciano (81-96 E.C.), que era um duro oponente do cristianismo. — Rev. 1:9.

  • Cesaréia
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    • CESARÉIA

      Importante cidade e porto marítimo, construída por Herodes, o Grande, na costa do Mediterrâneo, na segunda metade do primeiro século A.E.C. O local original era anteriormente conhecido como Torre de Estratão, que se pensa ter sido assim chamado em honra a um regente sidônio. Sendo agora chamada Quisaria, acha-se situada cerca de 37 km ao S do monte Carmelo, e cerca de 87 km ao N-NO de Jerusalém.

      O historiador judeu, Josefo, é a fonte básica de informações sobre a construção e o fundo histórico da cidade. Herodes, o Grande, recebera o local junto com Samaria, e outras cidades, como dádiva de César Augusto. Após reconstruir Samaria, que chamou de Sebástie, voltou sua atenção para a orla marítima e passou a construir magnífico porto e cidade na Torre de Estratão, tal construção abrangendo um período de 10 a 12 anos, e chegando a época de sua dedicação por volta do ano 10 A.E.C. (segundo certas autoridades). Tais projetos receberam nomes em honra de César Augusto, a cidade sendo chamada de Cesaréia, e seu porto Sebástie. A cidade foi construída segundo o estilo grego, com colunatas, arcos, um templo, teatro, anfiteatro, e um hipódromo com capacidade para umas 20.000 pessoas sentadas. Um aqueduto fornecia água potável a Cesaréia, e um sistema de esgoto sob a cidade lançava a água servida e os esgotos no mar.

      Um dos principais feitos, porém, foi a construção da baía artificial da cidade. A orla marítima nesta localidade é muito regular, não dando virtualmente nenhuma proteção aos navios contra os ventos prevalecentes de SO. Herodes construiu um molhe ou quebra- mar de cerca de 60 m de largura, mar adentro, por lançar ali grandes pedras, descritas por Josefo como tendo uns 15 m de comprimento por 5,5 m de largura e 2,70 m de altura, lançando-as na água a uma profundidade de 36 m e sobre recifes. A entrada da baía dava para o N e, segundo uma investigação moderna, tinha um 165 m de largura. Depois disso, Cesaréia se rivalizava com Jope em importância como um dos principais portos marítimos da costa palestina, ao S da Fenícia. Também estava situada na rota das caravanas que desciam de Tiro para o Egito, e dispunha de excelentes comunicações também com as cidades interioranas.

      Após a remoção de Arquelau, filho de Herodes, o Grande, Cesaréia tornou-se a residência oficial dos procuradores romanos que governavam a Judéia. No relato bíblico de Atos dos Apóstolos, a cidade figura com destaque não só como um porto marítimo, mas também como sede governamental.

      Filipe, que realizara bem-sucedido serviço missionário em Samaria, empenhou-se depois disso em “declarar as boas novas” no território

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