diretriz, a primeira página continha recentemente nove cartas de queixas dos leitores. Um deles escreveu que os artigos eram tão “compridos, pretensiosos e amedrontadores” que as pessoas “apenas liam as manchetes dos jornais e as capas dos livros”.

Ratos Mimados

◆ Sob a manchete “Crenças Religiosas Impedem a Campanha de Controle dos Roedores”, o Times of India notícia que os cerealistas de Bombaim “estão obstruindo os oficiais municipais”. A mesma crença religiosa hindu na reencarnação, que impede os indianos de matar gado bovino para servir de alimento, também protege os ratos, que destroem amplas quantidades de cereal nesta terra faminta. Comentou o Times que certa autoridade mencionou que freqüentemente mexiam nas ratoeiras e de ter, certa vez, pegado um comerciante “com a mão na botija, abrindo uma ratoeira e deixando escapar os ratos”.

Filmes da Índia

◆ O editor de The Illustrated Weekly, da Índia, notícia que, em 1975, seu país produziu mais filmes do que qualquer outra nação, mais de 470 em 13 idiomas. Há cerca de 300 revistas cinematográficas que são publicadas ali, mais do que o total geral do resto do mundo. Os 8.500 cinemas naquele país recebem mais de US$ 244 milhões (Cr$ 3.660 milhões), anualmente, de milhões de pessoas que pouco mais dispõem no sentido de diversão. Um crítico de filmes indiano, Bikram Singh, recentemente escreveu sobre os filmes: “Produzimos o maior número e produzimos os piores deles.”

“Abençoando os Tanques”

◆ O colunista católico, Garry Wills, comentou recentemente a antiga cooperação íntima com os militares por parte dos Serviços de Socorro Católico no Vietname. Escreveu que “os católicos são os recrutas mais fidedignos na guerra fria dos Estados Unidos”. Mas, comenta que “isso prejudica tanto a nossa política, como nossa religião, fundi-los numa piedade belicosa que transforme nossas forças militares no exército de Deus”. Wills também comenta que o corpo de capelães conseguiu transformar os católicos e protestantes dos Estados Unidos num “grupo unido em torno da ação de matar . . . Os sacerdotes ainda abençoam os tanques”.

Um momento decisivo

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