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Ovelhas Fictícias

● A revista “Human Behavior” (Comportamento Humano) relatou que talvez nem tudo seja assim como parece, nas famosas cruzadas de Billy Graham. Os redatores afirmam que muitos, dentre as multidões que se apresentam para as costumeiras “chamadas ao altar”, são colocados ali de antemão, “para criar a impressão dum surto espontâneo das massas”.

“Homens de vanguarda aparecem na localidade de quatro a seis semanas antes do início da cruzada, para aconselhar e orientar as pessoas da localidade”, segundo o relatório duma equipe da Universidade Estadual do Arizona, E. U. A., que disse que se infiltrou na organização de Graham em 1974, quando ele visitou Fênix. “Pelo tempo em que Graham chega à cidade e faz a sua chamada ao altar, já o aguarda um exército de 6.000, com instruções sobre quando deve apresentar-se”, disse a equipe.

O artigo passou então a observar que “a ‘aceitação de Cristo’, antigamente considerada como experiência profundamente pessoal, foi burocratizada e tornada rotina, como o demais da atual cultura em massa”. Embora possa ser assim com muitos dos que professam falar em nome de Cristo, quão animador é ler as palavras dum verdadeiro discípulo de Jesus, que disse: “Não agimos de má fé e nem falsificamos a palavra de Deus. Ao contrário, agimos sempre de acordo com a verdade, e é isto que nos recomenda a todos, diante de Deus”! — 2 Cor. 4:2, “A Bíblia na Linguagem de Hoje”.

“Swinging” — Modo de Vida Que não Satisfaz

● Nos últimos anos, o modo de vida chamado “swinging” (“pra frente”) tem sido divulgado como vida desejável e feliz. Promete aventura, excitação e liberdade de responsabilidade. Um dos aspectos principais deste modo de vida é a busca dum parceiro para relações sexuais, usualmente apenas para uma noite.

Todavia, os psiquiatras relatam que muitos dos que vivem assim vêm consultá-los agora como pacientes, tendo sérios problemas mentais e emocionais. O jornal “Times Herald”, de Newport News, Virgínia, E. U. A., observou: “Muitos deste grupo . . . são infelizes. Suas fantasias românticas ou sexuais não estão sendo satisfeitas. Não tendo qualquer plano para conhecer melhor ou ver de novo o parceiro [ou a parceira], começam a encarar-se como promíscuos. . . . O resultado é pesar repugnância e frustração pela natureza insatisfatória e sem finalidade de seu modo de vida.”

Muitos vão de médico em médico, por temor das doenças venéreas. Também, entre os “swingers” há muitos sifilofobos. São pessoas que têm pavor psicopático das doenças venéreas. Isto se dá especialmente entre muitos casados, que têm este temor mórbido de transmitir uma doença venérea à sua esposa ou aos filhos.

Este modo de vida foi aptamente descrito na Bíblia, onde uma pessoa imoral diz à outra: “Vem deveras, bebamos fartamente do amor até à manhã.” Mas, o relato diz mais adiante que os que se entregam a relações imorais são iguais “ao touro que chega ao abate, . . . até que uma flecha lhe fende o fígado, assim como o pássaro se apressa para a armadilha, e ele não sabia que envolvia a sua própria alma”. (Pro. 7:18-23) A própria alma, ou vida, está envolvida, porque “Deus julgará os fornicadores e os adúlteros”. — Heb. 13:4.

Pondo a Culpa em Outrem . . .

● A recente “revelação” mórmon, de que os negros de procedência africana podem agora ingressar no sacerdócio desta religião, deixou muitos sinceramente perplexos: Quem deixou de fazer discriminação . . . Deus, ou os líderes mórmons? A carta do presidente da igreja, Spencer Kimball, dando a explicação às autoridades mórmons, pelo visto culpa a Deus por permitir que os negros ficassem tanto tempo como membros de segunda classe dessa igreja: “[Deus] ouviu nossas orações, e, por meio duma revelação, confirmou que chegou o dia há muito prometido em que cada homem fiel e digno na igreja, pode receber o santo sacerdócio . . . sem consideração de raça ou cor.”

Entretanto, os observadores poderiam razoavelmente perguntar se a mudança não teve antes uma motivação humana, em vez de divina. Um ex-sumo sacerdote leigo, mórmon, que em 1976 ordenou um negro para o sacerdócio e foi excomungado pela sua ação, classificou a recente mudança de “revelação de conveniência, do mesmo modo que a decisão de acabar com a poligamia [em 1890] teve inspiração política”. De fato, é preciso perguntar se a pressão exercida a favor dos direitos humanos, tanto de dentro como de fora da igreja, não influenciou os líderes da igreja, que haviam baseado sua anterior proscrição racial em passagens do “Livro de Mórmon” e “Pérola de Grande Valor”, de Joseph Smith.

Certamente, quando dogmas religiosos são baseados em fontes humanas, não bíblicas, forçosamente ficam expostos, revelando as qualidades nada divinas da fonte humana — bem diferente da “palavra do Senhor [que] permanece para sempre”. — 1 Ped. 1:25, “Almeida”, rev. e corr.

“Muitíssimo Mais Eficiente”

● A “gripe espanhola”, ou influenza, de 1918-19, matou uns 20.000.000 de pessoas. Na crítica do novo livro “Influenza na América, 1918-1976”, Bernard Dixon menciona esta pandemia e diz: “O único evento específico na história que se pode comparar com duas guerras mundiais, como ceifador de vidas humanas, foi muitíssimo mais eficiente. Pelo menos um quinto da raça humana sofreu as dores e as febres desta gripe.”

No periódico britânico “New Scientist”, Dixon também observou: “O que era incomum é que a maioria dos milhões mortos [pela “gripe espanhola”] estava no primor da vida. Em Samoa Ocidental, o vírus destruiu 7.500 dentre uma população de 38.000 habitantes, em menos de três meses. Três mil e quinhentos pacientes foram internados no Hospital de São Francisco com problemas pulmonares, quando a gripe atingiu a cidade, e mais de uma quarta parte deles morreu.”

Embora muitos considerem a epidemia de 1918-19 como digna de nota porque assolou o mundo inteiro e ceifou tantas vidas, tais acontecimentos são de mais significado do que apenas o histórico. Constituem parte do “sinal” da presença de Jesus Cristo, como Rei espiritual, invisível, no céu. Em resposta à pergunta: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” ele disse, em parte: “Haverá grandes terremotos, e, num lugar após outro, pestilências e escassez de víveres.” — Mat. 24:3; Luc. 21:7, 11.

Despedida por Trabalhar

● Uma operária britânica foi recentemente despedida do seu emprego, porque chegava cedo demais para trabalhar. A gerência, sob pressão de irados colegas de trabalho dela, já a havia advertido sobre o seu costume, que podia dar má reputação aos seus colegas menos ativos. De maneira similar, algumas firmas na Inglaterra e na Escócia tiveram de oferecer prêmios extras em dinheiro meramente para conseguir que os empregados trabalhassem a semana inteira. A gerência amiúde teme adotar qualquer ação contra o absenteísmo não autorizado, visto que poderiam surgir facilmente greves prejudiciais.

Por outro lado, os verdadeiros cristãos, nas suas relações trabalhistas, seguem o princípio do conselho bíblico dado aos escravos literais, de que “estejam sujeitos aos seus donos em todas as coisas e lhes agradem bem, não contradizendo, . . . mas exibindo plenamente uma boa fidelidade”. Devia ser assim mesmo que os “donos” fossem “difíceis de agradar”. Os cristãos que aplicam este princípio verificam que tal conduta, muitas vezes, resulta numa boa relação com seus patrões, e até mesmo em benefícios que não poderiam ter obtido por meio das tradicionais táticas de adversários. — Tito 2:9, 10; 1 Ped. 2:18.

Aplicação moderna duma parábola

A PARÁBOLA de Jesus, a respeito da “lauta refeição noturna”, conta como os convidados se escusaram de comparecer, apresentando diversas desculpas evasivas. Nos nossos dias, uma de tais desculpas estorvou um lavrador norueguês, que foi convidado para estudar a Bíblia. Depois de se lhe oferecer diversas vezes esta oportunidade, o lavrador desculpou-se, dizendo que comprara oito novilhos, que exigiam constantes cuidados. Mostraram-se lhe, porém, as palavras da parábola de Jesus. em Lucas 14:18, 19: “Todos em comum começaram a escusar-se. . . . E outro disse: ‘Comprei cinco juntas de gado e vou examiná-las; peço-te: Tem-me por escusado.’”

Ora, o lavrador norueguês ficou surpreso, para se dizer o mínimo, ao ver a sua desculpa na bíblia. Dois meses mais tarde, ele voltou, dizendo: “Vendi meus novilhos; agora posso estudar a Bíblia.” Em pouco tempo, fez mudanças na sua vida, para se harmonizar com os princípios cristãos. E, para ter mais tempo para servir a Deus, até mesmo decidiu vender seu trator e outro equipamento de lavoura empreendendo outro tipo de serviço.