“Ensine aos pais”

“Estamos enfrentando uma ‘epidemia’ incessante de adolescentes cada vez mais jovens que ficam grávidas”, afirma a dra. Lucie Rudd no livro Self-Destructive Behavior in Children and Adolescents (Comportamento Autodestrutivo nas Crianças e nos Adolescentes).

Baseando-se em sua própria experiência em trabalhar numa clínica de adolescentes, a dra. Rudd afirma: “Quando a jovem se vê privada duma sensação de ser amada e de que se importam com ela, e, em especial, se foi colocada em casas de pais adotivos ou em instituições, não raro criará a fantasia de que seu próprio bebê lhe vai dar o amor que ela não teve e a ajudará a viver feliz para sempre depois disso.” Contudo, é provável que tal fantasia se realize? Continua a dra. Rudd: “Pouco compreende a quantidade de tempo e de cuidados que seu bebê exigirá.”

Alguns acham que a “epidemia” de gravidez de adolescentes pode ser freada por meio de aulas de educação sexual nas escolas. Mas, a dra. Rudd observa: “Os pais não desejam que ninguém ensine reprodução a seus filhos. Parecem assustados de partilhar suas responsabilidades com alguma agência fora da família. Isso produz hostilidade. No ínterim, não parecem poder considerar de forma confortável, com seus filhos, o amor, a reprodução ou os impulsos sexuais. Talvez . . . devêssemos ensinar aos pais.”

“Tirar partido duma tarefa que todo o mundo despreza”

“Não limpo janelas” é uma frase ouvida com demasiada freqüência por prospectivos patrões — e talvez por maridos. A escritora Joan Libman, contudo, afirma que existe um modo de tirar proveito da aversão das pessoas de lavar janelas! Ela chama isto de “tirar partido duma tarefa que todo o mundo despreza”.

Esta foi apenas uma das 50 sugestões da revista Family Circle (Círculo Familiar; 26/10/82) às pessoas que gostariam de começar seu próprio negócio, que pudessem dirigir de suas próprias casas. Algumas das idéias exigem um tanto de conhecimento especializado (“Avalista de Antigüidades”, por exemplo). Outros exigem muito menos: fornecer refeições quentes para famílias atarefadas, zelar de casas para proprietários ausentes, serviços de mensageiros, serviços domésticos, etc. Poderia também imaginar uma tarefa que “todo o mundo despreza”, e que estaria disposto a realizar pelo preço justo? Daí, poderá estar caminhando para ter seu próprio negócio. Mas, antes de saltar, dê uma boa espiada. Afirma Joan Libman: “Ir com calma pode poupar-lhe alguns erros horríveis, bem como custosos.” Organizar-se, estudar seu mercado, planejar suas finanças e aconselhar-se com outros são algumas das sugestões que ela oferece para o prospectivo empresário doméstico.