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Por que pessoas de todas as espécies se tornam Testemunhas de JeováA Sentinela — 1974 | 15 de abril
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idéia do que as testemunhas de Jeová faziam, o que pregavam ou como oravam.
“A primeira vez que entrei no salão, fiquei muito nervosa. Passei a dirigir-me a um dos homens, para lhe dizer uma coisa. Depois me voltei e vi uma senhora que eu havia atendido na drogaria onde eu trabalhava. Senti-me logo aliviada, porque pelo menos havia ali alguém com quem podia falar mais sobre esta religião.
“Pensei que, depois da reunião, todos iam levantar-se e ir embora. Mas todos se dirigiram a mim e me perguntaram como eu me chamava e como gostei da reunião. Pude ver que finalmente alguém se importava mesmo com o que eu achava de alguma coisa. Dava-me satisfação ver quão bondosos eram. Não sabiam nada sobre mim — que espécie de pessoa eu era. Mas, ainda assim, eram gentis comigo.”
É você, leitor, um dos muitos que têm procurado pessoas que se esforçam a viver em harmonia com a Bíblia? Então, por que não visita um Salão do Reino das Testemunhas de Jeová na primeira oportunidade? O que observar e aprender ali poderá dar-lhe nova esperança em Deus e nas Suas provisões para a felicidade humana.
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Assembléias ajudam os que querem participar na Vitória DivinaA Sentinela — 1974 | 15 de abril
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Assembléias ajudam os que querem participar na Vitória Divina
O MUNDO já está bem perto duma séria crise. Os líderes do mundo têm tantos problemas grandes em todos os lados, que eles não têm nem mesmo o tempo, muito menos ainda os meios e o saber, para solucioná-los. E qualquer destes grandes problemas, já em si mesmo, poderia desenvolver-se num desastre mundial. Uma vitória dos líderes humanos sobre estes problemas é mera fantasia.
Então, por que chamaram as testemunhas de Jeová as suas assembléias internacionais, realizadas em todo o mundo, de assembléias “Vitória Divina”?
Ora, em primeiro lugar, esperam a vitória divina no futuro muito próximo, seguindo-se então a nova administração justa da terra por Deus. Mas alcançaram também vitórias na sua vida pessoal e na sua família, vencendo os grandes problemas que afligem hoje as pessoas em toda a parte.
De modo que as assembléias não foram apenas uma série de conclaves religiosos, com debates sobre a atitude a adotar em questões sociais. Os presentes vieram porque sabiam que podiam obter mais da Palavra de Deus para ajudá-los a se tornar aptos para usufruir a vitória divina e a vida sob o governo justo Dele. Conforme comentou o jornal alemão Süddentsche Zeitung:
“A mensagem das testemunhas de Jeová é simples e clara. ‘A Bíblia é a Palavra de Deus e é profética para este mundo — por este motivo temos de aprender dela e viver segundo ela.”’
E o jornal Düsseldorfer Nachrichten noticiou sob o cabeçalho “Proclama-se a Vitória Divina”:
“Em contraste com os congressos luteranos ou católicos, não há debates nesta assembléia, mas apenas a proclamação e a explicação do que as testemunhas de Jeová em todo o mundo consideram ser a verdadeira Palavra de Deus.”
Este foi o tom confiante e positivo em todas as assembléias de cinco dias. O programa, por meio de trinta e um discursos e quatro dramas bíblicos, salientou a necessidade de todos os cristãos terem “bem em mente a presença do dia de Jeová”, ajustando sua própria vida mais plenamente com os princípios excelentes de elevada moral, da Bíblia, e aperfeiçoando seu amor mútuo. (2 Ped. 3:12) Em vista da escala do trabalho a ser feito, foram também animados a cooperar mais de perto do que nunca na grande comissão de fazer discípulos, dada por Cristo. (Mat. 28:19, 20) As considerações de profecias bíblicas agora em vias de se cumprirem alertaram todos a que já avançamos muito, de fato, quase sessenta anos, no tempo da presença de Cristo, aproximando-se cada hora mais o “dia de Jeová”.
Este tom de confiança, esta atitude progressista, refletiram-se nas expressões de apreço dos congressistas presentes. Um deles disse: “Recebemos uma educação do coração — um curso nos modos divinos — que é vital para a nossa sobrevivência durante a ‘grande tribulação’ que em breve sobrevirá a este mundo.” — Mat. 24:21.
VITÓRIA SEM CONFLITO ARMADO
No discurso básico: “Vitória Sobre o Mundo, sem Conflito Armado”, o orador trouxe à atenção as palavras de Cristo aos seus apóstolos, perto do fim de seu ministério terrestre: “Tende coragem: Eu obtive a vitória sobre o mundo.” (João 16:33, The New Testament in Mod em Speech, de R. F. Weymouth, 1902) ‘Não seria coerente que os seguidores de Jesus Cristo pegassem em armas ou se envolvessem nos conflitos políticos ou sociais’, disse ele. Salientou, porém, que os cristãos não são passivos. Eles têm uma grande obra a fazer, e isto, de fato, os leva a um conflito com o mundo. Precisam vencer os obstáculos que o mundo coloca no caminho de todo aquele que procura seguir o modo de vida delineado pela Bíblia.
É esta vitória já um fato consumado na vida dos milhares que se reuniram para receber esta instrução bíblica? Os visitantes de fora e de dentro da congregação das testemunhas de Jeová podiam ver isso por si mesmos. Um dos membros do Corpo Governante das testemunhas de Jeová observou, depois de visitar diversas assembléias no Oriente:
“Foi realmente estimulante e animador ver o mar de rostos atentos em escutar o programa no Japão, na Coréia, em Formosa e em Hong Kong, e dar-se conta de que estes milhares são cristãos; não cristãos europeus, mas sim asiáticos — pessoas que antes eram budistas, adorando ídolos, ou xintoístas, adorando seus antepassados — pessoas sem conhecimento anterior do Deus da Bíblia. Que mudança tiveram de fazer no meio de práticas e costumes pagãos! Quanto a verdade da Palavra de Deus os transformou em vencedores!”
E um repórter do jornal romano Paese Sera escreveu a respeito das testemunhas de Jeová:
“Assim como declara a sua própria denominação, têm uma responsabilidade direta de dar ‘testemunho de Deus’ . . . por levarem uma vida modelar, de trabalho árduo e rigorosamente moral, apoiando-se mutuamente, assim como fizeram as primeiras comunidades cristãs.”
O orador do discurso básico salientou que o cristão, não importa onde more e quais os obstáculos que tenha de enfrentar para servir a Deus de modo aceitável, pode alcançar a vitória. Experiências relatadas no programa por pessoas de todas as partes do mundo contaram a vitória sobre o vício dos entorpecentes, muitos tendo passado por todo o espectro deles, desde o fumo e a bebida excessiva até a maconha, o LSD e a heroína. Ao obterem um conhecimento dos propósitos de Deus, estas pessoas abandonaram seus entorpecentes por aplicarem os princípios bíblicos, pela oração e com a ajuda de concristãos, não fazendo isso “gradualmente” com metadona ou outro de tais “substitutos”, mas abandonando-as de vez. Agora permanecem puras ao servirem a Deus. (2 Cor. 7:1) Outros tiveram de vencer oposição familiar forte e amiúde violenta.
Entre as muitas centenas de batizados nestas assembléias, após um curso de estudo da Bíblia e chegarem ao ponto de se dedicarem a Deus, havia o jovem que disse aos presentes em Pittsburgo:
“Antes de chegar à verdade, eu era católico. Durante cerca de cinco anos, tomei entorpecentes (quase que tudo), furtei, pratiquei imoralidade sexual e quase tudo o mais que a Bíblia diz que não se deve fazer. A relação com minha ‘esposa’ foi um obstáculo que tive de vencer ao me tornar Testemunha. Ela não era então minha esposa, embora eu tivesse estado com ela já por quatro anos. Eu quis casar-me com ela, mas ela disse: ‘As testemunhas de Jeová são malucas. Se você vai associar-se com elas, então esqueça-se disso.’ Eu disse: ‘Está bem.’ Ela sabia assim que eu não estava brincando, mas levou-lhe cerca de um mês antes de ela pedir para estudar comigo. Tentou provar que a Bíblia estava errada, assim como ela havia feito. Mas hoje ela está aqui comigo, nesta assembléia. Casamo-nos em 26 de maio de 1973.”
ANDAR NO NOME DIVINO
Um dos profetas de Deus disse que Seus servos ‘andariam no nome de Jeová, nosso Deus’. (Miq. 4:5) Como se faz isso?
Diversos discursos, palestras e ilustrações vivas forneceram a resposta. Deus é invisível. Mas a sua invisibilidade não torna impossível que o ‘vejamos’ como pessoa — quer dizer, que vejamos suas qualidades, seus modos e seus tratos. Moisés “permanecia constante como que vendo Aquele que é invisível”. Ele viu e ouviu proclamados os atributos de Deus. Teve muitos contatos pessoais, íntimos, com atos, tratos e julgamentos de Deus, tornando seu amor a Deus inquebrantável. — Heb. 11:25-27; Êxo., cap. 15; 34:5-7
Assim, por conhecermos a Deus intimamente como pessoa, por apreciarmos suas qualidades excelentes, sua benevolência e sua misericórdia, bem como sua posição como Soberano Universal, podemos desenvolver o amor que nos manterá firmes na devoção a ele. Poremos em prática o que aprendemos sobre os modos de Deus Esta aplicação prática é essencial. O cristão passa também a amar seus irmãos cristãos e a mostrar igualmente amor a todos os seus próximos. — João 13:35; Gál. 6:10.
Este é o segredo da união das testemunhas de Jeová. Explica por que se ouviu funcionários e jornalistas fazer observações tais como: “Nunca vi tal união e harmonia existentes entre pessoas — é realmente algo para se ver”, e: “Pode-se aprender algo destas Testemunhas: como dar-se bem com os outros.” Um dos congressistas disse sobre o programa: “Cada discurso e cada drama apresentado salientou a necessidade de examinarmos cada dia o que pensamos dos outros, como podemos gastar-nos para o bem-estar deles.”
Cada um dos que presenciou esta parte do programa ficou confrontado com as perguntas que bem poderemos fazer a nós mesmos: Examinei a mim mesmo! Procurei descobrir o que Deus, meu Criador, pensa do meu proceder na vida?
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