Um convite para louvar a Jeová

PODE haver privilégio maior do que o de servir a Jeová Deus, o Soberano Supremo do universo? Não há nada que se possa comparar com isso. A todos os que o amam se faz o convite: “Cantae a Jehovah, ó terra toda; annunciae de dia em dia a sua salvação. Publicae a sua gloria entre as nações, as suas obras maravilhosas entre todos os povos.” Já aceitou este convite para louvar a Jeová? — 1 Crô. 26:23, 24.

Jeová é o Autor da provisão de salvação, da humanidade, do pecado e da morte. Ele “amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exerce fé não seja destruído, mas tenha vida eterna”. E também Ele quem protege os seus servos, impedindo “que o inimigo os vença. Foi por isso que o seu servo Davi clamou para ele em apreciação: “Tu tens sido um refugio ara mim, uma torre forte contra o inimigo.” Ele continuará a ser tal refúgio e torre forte para o seu povo durante a destruição da batalha do Armagedon, agora tão próxima. A todos os que desejam aproveitar-se da sua provisão dá-se a ordem: “Annunciae de dia em dia a sua salvação.” — João 3:16, NM; Sal. 61:3.

Vivemos num tempo em que Deus’, está tomando ação para acabar com o mundo injusto, para vindicar o seu próprio nome caluniado e para derramar bênçãos infindáveis sobre os que o adoram. Isto ele fará por meio do seu reino, que já está em plena operação nos céus, sob o reinado de Seu Filho ungido, Jesus Cristo. Em resposta à momentosa proclamação do estabelecimento dó Reino, os fiéis nos átrios celestiais adoraram a Deus, dizendo: “Graças te damos, Jeová Deus, o Todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e começaste a dominar como rei.” Tendo ouvido as boas novas de que o reino de Deus está dominando, adoramos também nós a Deus, na terra, juntando-nos aos agradecimentos a ele e participando na alegre proclamação de que “o reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele dominará como rei para todo o sempre”? Convida-se-nos a fazer isso, e que privilégio é aceitar este convite agora! — Apo. 11:15-17, NM.

A RAZÃO DO ESTUDO BÍBLICO

Ao estudar a Bíblia, quer sozinho quer com uma das testemunhas de Jeová, guarde em mente a razão de tal estudo. A razão é “que estejais cheios do conhecimento acurado da sua vontade, em toda a sabedoria e discernimento espiritual, para que andeis de maneira digna de Jeová, com o fim de agradar-lhe plenamente, ao continuardes a dar fruto em toda boa obra”. Quando conhecemos a sua vontade, devemos conformar-nos a ela. Ela deve afetar a nossa vida e induzir-nos a fazer as mudanças necessárias para ‘andarmos de maneira digna de Jeová’. “Pelo que, despojai-vos de toda imundície e daquela coisa supérflua, a maldade moral, e aceitai com mansidão a implantação da palavra que é capaz de salvar as vossas almas.” Se tivermos assim acatado a palavra de Deus, despojando-nos da maldade moral, e se tivermos aceito a implantação da palavra, realmente depositando fé em Deus e nas suas promessas, então é nosso privilégio e responsabilidade aceitar o convite divino para sermos testemunhas de Jeová e do seu reino. Procedendo assim, agradaremos a Deus, por lhe oferecermos um aceitável “sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome”. — Col. 1:9, 10; Tia. 1:21; Heb. 13:15, NM.

Nunca devemos esquecer-nos da seriedade da questão. Da nossa resposta dependem tanto a nossa vida como as vidas daqueles a quem somos enviados. (Eze. 3:17-21) Não somente uma vez, numa profissão de fé, mas diariamente, em prova de nossa fé, temos de advogar o caminho de Deus. “Pois com o coração se exerce fé para a justiça, mas com a boca se faz declaração pública para a salvação.” (Rom. 10:10, NM) De igual importância à nossa fé em Deus, em seu Filho e no novo mundo de justiça é a nossa fé na importância de viver à altura dos requisitos divinos, para obter o favor de Deus, a salvação do pecado e da morte, e a vida no novo mundo. Por se empenhar regularmente em fazer a vontade divina por fazer declaração pública das coisas que aprendeu da Bíblia, ‘salvará tanto a si mesmo como aos que lhe ouvem’. (1 Tim. 4:16) Somente se os homens aprenderem os justos requisitos de Deus e se harmonizarem com eles serão poupados quando este velho mundo desaparecer na destruição do Armagedon.

COMO SERVIR

O Senhor Jesus estabeleceu para nós o modelo para servirmos a Deus. No princípio de seu ministério terrestre, êle citou a sua comissão, conforme registrada no rolo do profeta Isaías. Ali diz, em parte: “O espírito de Jeová está sobre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, . . . para pregar o ano aceitável de Jeová.” (Luc. 4:18, 19, NM) Êle estudava a Palavra de Deus conforme registrada nas Escrituras, orava a seu Pai, pedindo o espírito dele, e seguia as Suas orientações. Embora não retivesse as boas novas dos que tinham muitos dos bens deste mundo, mas pregava a homens tais como o rico Zaqueu e ao governante Nicodemos, contudo, não era igual aos “fariseus, que eram amantes do dinheiro” e que tratavam o resto dos homens como se não fossem nada. Ele tinha consideração para com os humildes e pobres. Ele veio “buscar e salvar o que estava perdido” — as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Sentia “terna afeição por elas, porque estavam sendo abusadas e maltratadas como ovelhas sem pastor”. Ia aos lares das pessoas para instruí-las. Explicava-lhes pacientemente as promessas da Palavra de Deus. Reconhecia a urgência da situação, pois aquele era um tempo de juízo. Era um tempo aceitável para responder à provisão de libertação feita por Jeová por reconhecer e seguir o seu Messias. Multidões seguiam-no por causa do pão que lhes dava, por causa das curas que fazia, escutando até as coisas que ensinava, mas apenas poucos aceitaram o seu convite: “Sê meu seguidor.” Mas, os que manifestaram o desejo de servir a Deus e de partilhar as boas novas com outros foram levados por ele junto quando pregava, para que pudessem adquirir experiência no ministério. Em tudo isso ele estabeleceu um modelo para nós. — Luc. 19:10; Mat. 10:6; 9:36; João 1:43, NM.

Jesus deu instruções aos seus discípulos no sentido de que haviam de ser testemunhas suas até as partes mais distantes da terra, e lhes assegurou que estaria com eles. Em resposta à sua ordem há hoje homens, mulheres e crianças, em 175 países, que estudaram a Palavra de Deus assim como Jesus fez, que oram ao Pai pelo seu espírito, assim como ele fez, e que andam nas pisadas de Jesus por servirem a Deus como testemunhas, assim como ele fez. São testemunhas de Jeová. Fiel à sua promessa, Jesus tem estado com eles. Eles têm as suas palavras registradas na Bíblia e prestam atenção ao que ele disse. Reunem-se regularmente nos seus Salões do Reino para estudar a Bíblia e para se equipar como pregadores e instrutores da mensagem do Reino; e, conforme Jesus prometeu, onde há dois ou três reunidos em seu nome, ele está presente por meio do espírito santo. (Atos 1:8; Mat. 28:20; 18:20) Assim equipados, são obreiros que não têm nada de que se envergonhar, aptos para manejar corretamente a palavra da verdade. Quando as pessoas de boa vontade expressam o desejo de participar em ensinar a outros a Palavra de Deus, são bem-vindas a se aproveitarem do mesmo treinamento gratuito e a receberem instrução pessoal dum ministro qualificado no próprio serviço de campo. Este é o modelo deixado por Jesus, e é o que as testemunhas de Jeová seguem hoje em dia. Cada dia, durante o ano passado, mais 236 pessoas, em média, em todas as partes do mundo, expressaram seu desejo de servir a Jeová e de se aproveitar deste treinamento para se tornarem ministros qualificados. Algumas destas pessoas puderam dedicar muito tempo ao serviço, ao passo que as circunstâncias de outras lhes permitiram apenas gastar algumas horas por mês em visitar outros com as boas novas do Reino, mas a coisa importante é que provam seu amor a Deus por aceitarem seu convite de serem suas testemunhas.

No entanto, nem todos os que ouvem a mensagem aceitam o convite divino para o serviço. Por que não? O profeta Ezequiel descreve-os do seguinte modo: “Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, que tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.” (Eze. 33:31, 32, ALA) São semelhantes aos que escutavam Jesus, mas que não aceitaram o seu convite “Sê meu seguidor.” Que erro cometem! Quão tolo é ouvir as palavras faladas às ordens de Deus e não agir em conformidade com elas! Jeová exige amor, não apenas expresso em palavras, mas demonstrado pela obediência aos seus mandamentos.

Agora é o tempo em que, em harmonia com a profecia de Jesus sobre o tempo do fim, “estas boas novas do reino” estão sendo pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações, antes de vir o fim derradeiro. Aproveite-se da grandiosa oportunidade que se lhe apresenta. Anuncie a salvação dada por Deus, agora, antes que venha o fim consumado, para que possa estar entre os que serão beneficiados por ela. Participe na proclamação do estabelecimento do reino de Deus, para que possa ser um dos seus súditos e receber para sempre os seus benefícios. — Mat. 24:14, NM.