Carta da Filial

Prezados Publicadores do Reino:

Por muitos meses temos aguardado a série de Assembléias de Distrito “Trabalhadores Jubilosos” neste fim e começo de ano, e o privilégio de assistir a uma delas. Agora, quando esta carta vai para a impressão, a maioria de nós já tivemos esta experiência emocionante, relembrando as muitas bênçãos que recebemos.

Conforme devem lembrar-se, cada dia tinha seu próprio tema. O do primeiro dia era “Façamos em Casa o Que É Bom”, o segundo dia teve por tema “Estimulemo-nos ao Amor e a Obras Excelentes”, e os últimos dois dias tratavam de “Esforcemo-nos no Campo” e “Trabalhadores Leais Herdam as Promessas”. De quanto desta excelente instrução se recorda pessoalmente? A fim de ajudá-lo a lembrar-se de alguns destes pontos, haverá na próxima assembléia de circuito 25 minutos para recapitulação de pontos importantes, aprendidos durante os primeiros dois dias da assembléia de distrito. Não a perca!

Entre os muitos assuntos interessantes que ouvimos na assembléia de distrito havia os dos preparativos para a futura expansão do Reino. A obra de pregar e fazer discípulos prossegue em 216 terras, sendo que muitos empreendem o serviço de pioneiro auxiliar e de pioneiro regular. O total de 124.459 foram batizados durante o ano de serviço de 1977, 5.107.518 assistiram à Comemoração e o total de congregações aumentou para 41.635. Foi com alegria que soubemos da nova Escola do Ministério do Reino e do funcionamento duma escola de treinamento de pioneiros.

De fato, durante os últimos meses, além de nossa atividade normal, temos estado atarefados aqui em tomar providências para todos os anciãos neste país cursarem a nova Escola do Ministério do Reino. Primeiro, programou-se que todos os superintendentes de circuito e de distrito façam o curso, incluindo um programa especial preparado pelo Corpo Governante, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. Os superintendentes viajantes reúnam-se nestas mesmas datas em cinco partes diferentes do país. Alguns irmãos de Betel, junto com instrutores

Seja trabalhador jubiloso

¹ Temos hoje todos os motivos para ser trabalhadores jubilosos. Nosso Deus, Jeová, é “Deus feliz”, e Jesus, seu colaborador, é jubiloso, visto que é chamado de “feliz e único Potentado”. (1 Tim. 1:11; 6:14, 15) Se nós seguimos as pisadas de Jesus como seus discípulos, então participamos na sua alegria. O apóstolo Paulo escreveu apropriadamente: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Mais uma vez direi: Alegrai-vos!” — Fil. 4:4.

TENHA ALEGRIA NO TESTEMUNHO

² Para cumprirmos a ordem de Jesus em Atos 1:8, de sermos testemunhas, continuamos a mostrar amor às pessoas. Jesus salientou a necessidade de amarmos em primeiro lugar a Jeová, mas, em segundo lugar, de amarmos também nosso próximo. — Mat. 22:37-39.

³ Se realmente amarmos nosso próximo e tivermos alegria em ajudá-lo, este júbilo se manifestará na nossa maneira de falar. Nossa apresentação da verdade não será rotineira e estereotipada, como que refletindo a atitude de: ‘Estou aqui porque tenho de estar aqui, não porque quero estar aqui.’ Nem será nossa apresentação repetida de cor, palavra por palavra, sem tomar em consideração a inteligência, os sentimentos e as sensibilidades do morador. Antes, devemos mostrar genuíno interesse e amor por aqueles com quem falamos, procurando realmente ajudá-los a aprender a verdade da Palavra de Deus. Tal interesse altruísta nos outros, demonstrado na nossa apresentação das verdades bíblicas, ajudar-nos-á a ter muita alegria no testemunho sobre as boas novas do Reino.

TENHA ALEGRIA EM FAZER DISCÍPULOS

⁴ Sabemos que Jeová e os anjos jubilam quando se faz um discípulo. Nós também teremos alegria em fazer discípulos, se demonstrarmos o amor e a preocupação de Jeová pelas pessoas. Temos de preocupar-nos sinceramente com os discípulos em potencial, não apenas como “estudos” a serem relatados, mas como pessoas. De fato, verificaremos que a alegria em dirigir estudos e fazer discípulos resulta mais do genuíno amor às pessoas, do que de nossa atenção a certos métodos ou técnicas. As pessoas costumam responder a uma expressão genuína de amor e interesse nelas.

⁵ Jesus deu-nos um excelente exemplo. Tornou-se amigo daqueles que instruiu. (João 15:11-15) Nós também, podemos e devemos esforçar-nos a ser amigos daqueles que instruímos em estudos bíblicos domiciliares. Visando este objetivo, nossos estudos não devem ser recapitulações ou considerações frias e sistemáticas. Antes, devem ser cordiais, úteis, com bom ensino e com ênfase no desenvolvimento duma boa relação com Jeová. Devemos sempre procurar ajudar aqueles com quem estudamos, não nos satisfazendo apenas em ensinar princípios e mandamentos bíblicos, mas também em mostrar como aplicar tais princípios na vida e como cumprir os mandamentos justos de Deus. Nossas palestras devem revelar genuíno interesse pessoal no estudante como discípulo em potencial, e por isso, como prospectivo irmão ou irmã na fé.

⁶ Deveras, dá júbilo ver um discípulo fazer progresso a ponto de se dedicar e ser batizado. Paulo sentiu tal alegria e afinidade especial com aqueles a quem ajudava. (1 Tes. 2:17-20) Mesmo depois do batismo, muitos ainda precisam de ajuda. Certamente temos alegria em ajudar alguém a ficar firmemente fundado e sólido na fé. (Efé. 3:17-19) Mostre interesse pessoal nos discípulos recém-batizados. Por que não continuar a ajudá-los, até que tenham estudado pelo menos dois livros, a fim de auxiliá-los a ficar sólidos na fé?

⁷ Nosso amor a Jeová e ao nosso próximo certamente nos ajudará a ter a atitude correta quanto a ajudar outros. O amor e a alegria estão intimamente relacionados e são dois frutos do espírito santo de Deus. (Gál. 5:22) Continue a expressar seu amor e interesse nos outros, ao realizar sua atividade de dar testemunho, de ensinar e de fazer discípulos, e certamente se rejubilará, como bênção de nosso Deus feliz e alegre, Jeová.

Quantos pode contatar?

¹ Por quantas pessoas passa no decurso de um dia? Quantas delas já cumprimentou alguma vez ou falou com elas? Já se perguntou quantas dessas pessoas já ouviram as boas novas por intermédio de um de nossos irmãos? E quantas não as ouviram? Certo irmão, numa região em que o território é trabalhado cada poucos meses e grande parte dele cada poucas semanas, decidiu falar com aqueles que certo dia estavam na rua.

² Caminhando, prestou atenção aos olhos dos que se aproximavam. Quando estabelecia ‘contato visual’ com alguém, sorria e dizia: ‘Perdão. Posso perguntar-lhe se já recebeu os números mais recentes de A Sentinela e Despertai!? Já leu alguma vez estas revistas?’ As primeiras três pessoas que encontrou disseram que nunca as tinham visto antes. Embora o irmão ficasse surpreso de ouvir isso no empenho de manter a palestra andando, ele disse: ‘Posso compreender isso. Visitamos as pessoas nos seus lares, neste bairro, com bastante freqüência, no entanto, muitas não estão em casa, e talvez o senhor [ou a senhora] tampouco tenha estado. Gostaria de falar-lhe brevemente algo sobre elas e as boas novas que contêm.’

³ Naquele dia, o irmão e sua esposa dirigiram-se às pessoas de diversas maneiras. Com algumas, deixaram publicações, e falaram com muitas pessoas. Foi para eles uma experiência muito agradável. E foi a sua palestra com as pessoas que tornou isso agradável.

⁴ Quantos, no seu território, nunca tiveram a oportunidade de ouvir as boas novas? Olhe para as pessoas pelas quais passa quando estão longe de casa. Algumas delas estão paradas esperando. Outras estão sentadas num banco ou num carro. Ainda outras estão andando e olhando. Poderia contatá-las? Talvez diga: “Para mim, isso seria difícil. Nunca fiz nada