Carta da Filial

Prezados Publicadores do Reino:

“Um paraíso espiritual e literal!” “Ficamos como a rainha de Sabá!” (1 Reis 10:7, 8) Estas eram duas das muitas expressões de alegria e apreço ouvidas na ocasião da dedicação dos novos prédios de Betel, em 21 de março de 1981. Foi um dos mais notáveis marcos históricos no progresso da obra do Reino no Brasil.

Para nós, membros da família de Betel, foi um dia inesquecível, o clímax de muitas semanas de trabalho árduo, mas frutífero. Além de manter o ritmo de serviço nos departamentos de Betel, os membros da família gastaram muitas horas de serviço em mutirão nos fins de semana e às noitinhas, a fim de pôr em boas condições os prédios, jardins e estradas para o dia da dedicação. Jeová abençoou ricamente seus esforços.

É muito difícil, irmãos, expressar por escrito a emoção e o regozijo daquela ocasião. Podem imaginar como ficaram os prédios com a chegada de 3.607 pessoas de quase todos os Estados da União, além de da Alemanha, dos Estados Unidos, do Paraguai e do Uruguai? Imaginem só: os primeiros dos 40 ônibus e 505 carros particulares começaram a chegar às quatro horas da madrugada e já havia irmãos de Betel na estrada para acolhê-los! Duas horas mais tarde, quando a família começou a movimentar-se, Betel parecia como um local de assembléia. Que alegria encontrar-se com irmãos e irmãs de todas as partes do país! — Sal. 133:1.

Durante a manhã houve cinco projeções de slides da construção no amplo e lindo Salão do Reino, permitindo que a maioria assistisse a elas. Para o discurso de dedicação às 14,30 horas, foi instalada uma rede de TV de circuito fechado, que permitiu que todos o presenciassem, embora sentados na gráfica e no refeitório, além de no Salão do Reino.

O programa girava em torno do tema “O Justo Viverá em Razão da Fé”. Membros da Comissão de Betel palestraram sobre o progresso da obra do Reino desde seu começo no Brasil em 1920. Em seguida, alguns antigos membros da família de Betel apresentaram, em entrevistas, detalhes

Sigamos o exemplo do Amo

¹ Jesus amava as pessoas. Isto se evidenciava na sua vida enquanto estava na terra. Ele falava às pessoas em toda a parte — à beira do mar e nas encostas de morros, em cidades e aldeias, nas sinagogas, nas feiras, nas ruas e nas casas. Falou a grandes multidões, a pessoas individuais, a homens e mulheres, a velhos e jovens, a ricos e pobres. Sabia que a mensagem que levava era vital. Ela sustentava a vida. — João 3:36.

² Seguimos o exemplo do Amo hoje em dia? Felizmente, muitos o fazem! Temos visto excelentes resultados durante o ano de 1980, e isto se deve a muito trabalho árduo, conjugado com o espírito e a bênção de Jeová. Todavia, convém que examinemos continuamente o exemplo de Jesus e vejamos como ele cuidou das responsabilidades de que fora incumbido. Jesus comissionou seus discípulos a fazer a mesma obra que ele fez enquanto na terra — Mat. 28:19, 20.

³ Jesus era disciplinado. Mantinha-se organizado. Era fidedigno. (Luc. 21:37, 38) Nós, também, para conseguirmos fazer o máximo, precisamos ser organizados. Devemos ser fidedignos e seguir até certo ponto um horário pessoal.

⁴ Jesus também sentiu às vezes cansaço, sede e fome. Ocasionalmente deixava de comer por causa da obra a ser feita. (Mat. 21:18; João 4:6, 7) Somos abnegados em nosso serviço? Desejamos alcançar alvos razoáveis que fixamos para nós mesmos? Jeová não pede que sejamos ascéticos, mas, como pode fortalecer-nos o espírito de Jeová, se nunca damos nada de nós mesmos ao ponto de precisarmos de sua ajuda? — Fil. 4:13.

⁵ Jesus mostrou afeto e amizade para com os estranhos, bem como para com seus seguidores íntimos. (Mat. 11:28-30; João 13:1; 15:11-15) Quando vemos o sofrimento das pessoas, agora, tanto físico como mental, sentimo-nos induzidos a compartilhar nossa esperança com elas? Compreendemos plenamente a importância da obra de divulgarmos as boas novas do Reino, sabendo que este é a única esperança das pessoas? Também, será que nosso amor aos nossos irmãos nos induz a mostrar-lhes esse amor, desconsiderando seus erros e suas idiossincrasias, assim como queremos que eles façam conosco? Seguimos o exemplo do Amo?

⁶ Jesus tomou a sério a sua tarefa. Mostrou consideração e atenção para com os outros, tomando em conta o entendimento limitado de seus ouvintes. (Mar. 4:33) Esmera-se nos seus preparativos para o serviço de campo? Ensaia o que quer dizer? Achou úteis as sugestões de Nosso Serviço do Reino? Procura tocar o coração das pessoas, assim como Jesus fazia ao instruir outros? — Mat. 7:28, 29.

⁷ O exemplo perfeito de humildade e bondade de Jesus deve ser imitado por todos os cristãos. Nosso empenho de continuar a servir fielmente na obra que ele nos deu nos dará contentamento e a alegria de ajudar outros. Acima de tudo, dará louvor ao nosso Pai celestial e ao seu Filho, nosso Exemplo.

Reuniões Congregacionais — Parte VI

Apreço pelo Estudo da “Sentinela”

¹ Nos tempos bíblicos era uma grande honra ser convidado para se sentar à mesa dum rei para se regalar com alimentos preparados e servidos por seus servos reais, sendo uma expressão da “benevolência” do rei. (2 Sam. 9:7-13; 1 Reis 2:7) Sentimo-nos hoje profundamente gratos pelo que o Grande Rei, Jeová, tem feito por nós? Mediante seu Filho, Jesus Cristo, proveu uma mesa abundante e deu a todos os do seu povo um convite permanente para usufruir o melhor dos alimentos espirituais sadios e nutritivos. O Amo, Jesus Cristo, designou um “escravo fiel e discreto” para servir o “alimento no tempo apropriado”. (Mat. 24:45-47) Qual tem sido o meio principal usado pela classe ungida do “escravo” para distribuir o “alimento”? Está bem claro que nos últimos 100 anos tem sido A Sentinela.

COMO ENCARA “A SENTINELA”?

² Sabendo que a classe do “escravo” é o instrumento de Cristo para lidar hoje com a congregação, nosso coração deve ser bem receptivo ao que A Sentinela diz. Sabendo também que A Sentinela se esforça a se apegar o mais perto possível às Escrituras cria confiança e nos torna ávidos de examinar cada número assim que o recebemos. — Atos 17:11, veja também A Sentinela de 1965, página 189.

³ Verdades vitais têm sido trazidas à atenção do povo de Jeová por meio da Sentinela. Desde o começo, ela tem firmemente salientado o reino celestial de Deus como verdadeira esperança do homem; tem fornecido prova de que a presença de Cristo é invisível e tem anunciado que 1914 marcou o fim dos Tempos dos Gentios. A necessidade da pregação do Reino estabelecido, a nítida diferença entre a organização de Jeová e a de Satanás, a esperança da vida eterna na terra paradísica — tudo isso tem sido considerado biblicamente no tempo devido. A Sentinela, desde o seu primeiro número, sempre tem edificado o apreço pelo valor do sacrifício resgatador de Jesus Cristo, e isto continua a motivar-nos no nosso serviço.

⁴ Enquanto vemos o mundo mergulhar cada vez mais na corrupção, com cada década que passa, Jeová nos tem protegido com avisos oportunos contra a imoralidade sexual, as