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  • É falar em línguas uma evidência de verdadeira adoração?
    A Sentinela — 1963 | 15 de outubro
    • que nos primeiros dias foram derramados sobre a Igreja para específico propósito, não foram gradualmente, mas rapidamente retirados dos homens quando morreram os apóstolos e os que tinham aprendido dos lábios deles acerca de Cristo.” As Escrituras mostram que “pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o espírito”. Portanto, quando os apóstolos morreram, e quando os que tinham recebido os dons miraculosos saíram da cena terrestre, os dons sobrenaturais do espírito, inclusive o de línguas, cessaram. — Atos 8:18, ALA.

      LÍNGUAS, O MENOR DOS DONS

      Mas, visto que os dons espirituais ainda existiam naquele tempo, Paulo prosseguiu, no capítulo quatorze de sua carta, a encorajar os coríntios a buscá-los. Mas quais deles em particular? Não línguas, “mas principalmente” o profetizar. Este seria melhor para a edificação de outros. Pois, explicou Paulo, “o que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja”. E então perguntou: “Se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei”? Sim, como poderia isto ajudar a outros, se eles não entendessem o que ele estava dizendo? Por isso Paulo disse: “Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.” — 1 Cor. 14:1-19, ALA.

      Os coríntios precisavam recordar-se do propósito do dom de línguas. Por isso Paulo escreveu: “De sorte que as línguas constituem um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulas.” Note que Paulo não associou a cessação de línguas com os incrédulos, mas, antes, explicou que as línguas deveriam ser um sinal para os incrédulos, assim como o foram em Pentecostes. Naquele tempo, pessoas que falavam outras línguas foram atraídas ao cristianismo por lhes ser explicada a Palavra de Deus nas línguas delas. Portanto, os coríntios deviam lembrar-se de que as línguas não eram dadas para instrução dos crentes dentre a congregação, mas como “sinal” para os descrentes que porventura viessem à reunião. — 1 Cor. 14:21-26, ALA.

      Quanto ao uso de línguas na congregação, Paulo aconselhou: “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas, não havendo intérprete, fique calado.” Tal conselho serviu para controlar o uso de línguas na congregação. Colocava-o no seu próprio lugar. — 1 Cor. 14:24-28, ALA.

      ERAM INSTRUÇÃO DE JESUS?

      Será que o acima, que inclui o inteiro registro bíblico referente a línguas, indica que os cristãos devem falar em línguas hoje? Não, pois línguas e outros dons miraculosos serviram como credenciais da nova organização cristã de Deus, durante a infância dela. Mas depois de servirem ao seu honroso propósito, eles cessaram.

      ‘Mas, espere’, acautela alguém. ‘Não está esquecendo do principal texto sobre o assunto, as próprias instruções de Jesus, em Marcos 16:17, 18: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas, pegarão em serpentes, e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal.” Viu, isto prova que os cristãos devem falar em línguas hoje em dia.’

      Mas será que prova? Uma pessoa que pegue deliberadamente numa serpente ou beba algo mortífero será considerada muito tola ou mentalmente tocada, até mesmo por um pentecostal. Todavia, isto é o que as referidas palavras de Jesus dizem que os cristãos deviam fazer.

      O fato quanto a este assunto, é que os eruditos bíblicos concordam que os últimos doze versículos que aparecem no livro de Marcos, onde se fala acerca de línguas e de não ser injuriado por cobras, não foram escritos por Marcos, mas foram acrescentados por outrem. Tregelles, notável erudito bíblico do século dezenove, declarou: “Eusébio Gregório de Nissa, Vítor de Antioquia, Jerônimo, bem como outros escritores, especialmente os gregos, testificam que estes versículos não foram escritos por São Marcos, ou não são encontrados nas melhores cópias.” Mas mesmo que estas palavras sejam parte dos escritos inspirados de Marcos (embora a maioria das evidências mostrem que não são) não há nelas nada contrário à evidência de que as línguas cessariam após a morte dos apóstolos.

      UMA EVIDÊNCIA DA VERDADEIRA ADORAÇÃO HOJE?

      Ao passo que o apóstolo Paulo mostrou que o dom de línguas devia cessar na congregação cristã, ele indicou que o amor seria uma característica permanentemente distintiva dos verdadeiros cristãos. Jesus também o disse ao falar o seguinte: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” — João 13:35; 1 Cor. 13:8, 13, ALA.

      O amor é o primeiro dos frutos do espírito santo de Deus; os outros são: “alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. São estas qualidades, junto com a fiel obediência ao mandamento de Deus para pregar o “evangelho do reino”,.que identificam a pessoa que possui o espírito santo hoje em dia e não o dom de línguas. — Gál. 5:22, 23; Mat. 24:14, ALA.

      O que então é aquilo que de vez em quando derruba os adoradores de suas cadeiras e os faz gritar em línguas diferentes? Visto que as Escrituras mostram claramente que não é o espírito de Deus; se não for o emocionalismo ou um desequilíbrio mental, então é um exemplo da operação de Satanás e de seus demônios. O apóstolo Paulo avisou que ‘Satanás se transformaria em anjo de luz’ e que ele enganaria a muitos com “sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça”. — 2 Cor. 11:14; 2 Tes. 2:9, 10, ALA.

      Os que procuram estes’ dons miraculosos que Deus não mais dá ao seu povo, sujeitam-se a tais enganos de Satanás, e, muitas vezes, os resultados são embaraçosos. Além das convulsões e dos gritos, D. A. Hayes, no seu livro The Gift of Tongues (O Dom de Línguas), descreve um acontecimento similar aos que outros relataram. “Em Los Angeles, não faz muito tempo”, escreveu ele, “certa mulher tinha o dom de línguas, e um chinês de boa reputação que a ouviu disse que ela falava o seu dialeto chinês. Quando se lhe pediu que interpretasse o que ela disse, ele recusou dizendo que a linguagem era a mais vil das vis.”

      Tal obscenidade é característica dos demônios. Não, o chamado ‘falar em línguas’ de hoje não é evidência da verdadeira adoração. Mas, antes, Jesus disse que seus discípulos seriam conhecidos por haver amor entre eles.

  • O verdadeiro remédio
    A Sentinela — 1963 | 15 de outubro
    • O Verdadeiro Remédio

      Um espírita visitou recentemente o lar missionário em Nicarágua para vender um charlatanesco remédio “cura tudo”. Uma irmã alerta colocou literatura com ele e informou a um missionário doente. O homem voltou para adquirir mais do “verdadeiro remédio”, resultando então em estudos bíblicos regulares. Semelhante aos convertidos por Paulo (Atos 19:17-20), agora ele manda seus antigos fregueses espíritas lerem a Bíblia em vez de as suas publicações sobre “artes mágicas” que ele abandonou. O valor dos livros que ele deixou é de US$ 8.871. Atualmente põe em ordem seus assuntos maritais, para que possa casar-se legalmente e batizar-se. — Anuário, pág. 210.

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