quase toda área vazia como espaço de armazenagem. O espaço não serve para armazenagem se não puder chegar até ele ou se as coisas não puderem ser armazenadas seguramente ali.

Tem sua casa um sótão, ou espaço acima dum teto rebaixado? Talvez seja utilizável, mas, por outro lado, não é um bom espaço para armazenagem a menos que os membros da família possam chegar até ele com segurança. Uma solução é instalar o que é chamado de escada “invisível” ou dobrável. São usualmente escadas metálicas que penetram no teto e são retiradas quando necessárias, assim tornando acessível o sótão, de forma segura.

O que dizer do porão? Se for frio e úmido pode considerá-lo como espaço ideal de armazenagem para o vinho e legumes tais como a batata. Mas, se livros ou roupas forem colocadas em caixas de papelão e então postos num chão úmido do porão, não raro são estragados pelo bolor. Talvez queira tentar vedar as paredes e o assoalho contra a umidade com tinta especial. E poderia arejá-lo, possivelmente usando ventiladores e desumedecedores. Se realmente usar o porão para armazenagem de coisas que precisam ser mantidas secas, considere à idéia de mantê-las longe do assoalho por pendurá-las em ganchos inseridos numa tábua com ganchos ou em armações montadas na parede. Se algum item for colocado no chão, talvez seja sábio colocá-lo sobre folhas de compensado ou plástico.

Não possui sótão nem porão? Não abandone a caçada. Até nos pequenos apartamentos, novas áreas de armazenagem podem ser encontradas. Considere as seguintes sugestões: Às vezes há espaço para prateleiras sob uma escada. Há espaço sob sua cama para caixas achatadas de metal em que poderia guardar cobertores? Tem espaço para uma arca ou baú em sua sala de estar? Poderia colocar almofadas em cima, tornando-a um banco atraente, e poderia estocar lá dentro itens raramente usados.

Às vezes há um corredor sem saída, que vai além da última porta. Não poderia este espaço vazio ser transformado em útil armário? Também, dê uma espiada para cima. Há espaço em cima da porta de um armário? Alguns usam este espaço para colocar uma prateleira, com uma cortina na frente por uma questão de manter a boa aparência.

Se precisar urgentemente de espaço, outro bom modo de criar novas áreas de armazenagem é criar uma “parede para armazenagem”. Pode ser usada para dividir uma sala grande ou pode servir como divisão parcial para um quarto menor. Pode ser uma parede permanente, ou uma unidade móvel mais versátil sobre rodas ou rodízios. Paredes de armazenagem podem constituir-se de muitas variações de gavetas, e prateleiras abertas ou fechadas. Os armários delas podem até ser feitos de modo a abrir-se por ambos os lados, de modo que os mesmos itens possam ser alcançados de qualquer lado.

Inimigos da Armazenagem

O uso cuidadoso do espaço ou o bom design, contudo, não resolverão todos os problemas de armazenagem. Em muitos países, a umidade, o mofo, e as traças são inimigos da armazenagem bem sucedida.

Já consideramos alguns perigos da umidade nos porões, mas, em muitos climas, esse é um problema que ocorre na casa toda. O que pode fazer? Uma solução é pôr em operação um condicionador de ar ou desumedecedor. Arejar a casa — abrir gavetas, esvaziar armários — em dias de brisa e ensolarados também ajuda.

Por que preocupar-se? Considere apenas um dos “filhos” da umidade — o mofo. O mofo são fungos que surgem como bolor felpudo cinzento ou branco. Ataca qualquer coisa, mas destrói em especial os livros. Uma lâmpada de pouca wattagem deixada acesa nos armários o impedirá. Arejar as coisas e permitir que o ar circule no armário também ajudará.

As traças também podem causar muito dano. Preferem a escuridão. Ali põem os ovos em qualquer lã, pele ou plumagem disponível. Dentro de uma semana, as larvas vermiformes se incutem e começam a “almoçar” estes materiais custosos. A luz do sol, o ar e o aspirador de pó podem ser de ajuda em controlar o problema. Limpe regularmente as áreas escuras sob os móveis e nos armários para casacões. Talvez verifique serem úteis certos cristais e aerossóis químicos. Recomenda-se também que lave a seco todas as coisas de lã pelo menos uma vez por ano. Se guarda as coisas, certamente vale a pena cuidar delas.

Naturalmente, se sua família sempre tem de possuir o que é “novidade”, ao passo que guarda tudo aquilo que é “antigo”, o problema da armazenagem doméstica continuará. Por outro lado, se combinar a educação (saber o que realmente precisa) com a inventiva (descobrir novos modos de estocá-lo), poderá solucionar esse problema. E, com a armazenagem correta, terá muito melhor oportunidade de encontrar as coisas e, assim, de obter o verdadeiro benefício de possuir algo — ter algo quando deveras precisa dele.

Tribunais afirmam que a Sociedade Torre de Vigia é ‘exclusivamente religiosa’

QUATRO decisões de tribunais de Nova Iorque estabeleceram de novo, de forma clara, que a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados dos EUA é ‘exclusivamente religiosa’, e, destarte, não está sujeita a impostos imobiliários sobre sua propriedade, que é usada para suas finalidades religiosas.

Em 11 de julho de 1974, o Tribunal de Recursos do Estado de Nova Iorque, por um voto unânime (5x0) confirmou as decisões dos tribunais de menor instância de que as propriedades da Sociedade em Brooklyn e Queens fossem retiradas do cadastro imobiliário da cidade de Nova Iorque. Em seu voto, pronunciado pelo Desembargador Associado Hugh Jones, o Tribunal de Recursos declarou que a Sociedade “acha-se organizada e é dirigida exclusivamente para finalidades religiosas”.

Uma semana depois, em 18 de julho, o Ministro D. C. Pitt, da Corte Suprema do Estado de Nova Iorque, Condado de Ulster, anunciou um voto similar. Declarou que o Distrito Central Escolar de Wallkill não podia impor impostos imobiliários sobre as fazendas e gráficas da Sociedade sitas a cerca de 160 quilômetros ao norte da cidade de Nova Iorque. “É evidente”, disse o Ministro, ecoando o mais alto tribunal do Estado, “que as atividades da peticionária [a Sociedade Torre de Vigia] têm de ser enquadradas como sendo de natureza religiosa”.

Nas últimas décadas, decisões similares têm sido feitas pelos tribunais. Por que, então, foi necessário considerar de novo o assunto? E por que, no caso da cidade de Nova Iorque, foi necessário ir todo o caminho até o mais alto tribunal do Estado, o Tribunal de Recursos do Estado?