“Santificado seja o teu nome.” — Mat. 6:9.

¹⁶ Os comentários de Deus sobre os dias de Noé mostram que as condições iníquas lá naquele tempo eram uma afronta para ele, e, por isso, agiu. (Gên. 6:3, 5, 6) E agora, já por muitas eras, homens justos têm feito a pergunta que o profeta Habacuque propôs quanto à razão pela qual um Deus justo e reto permite que os iníquos aparentemente triunfem sobre os justos. (Hab. 1:13) Verificamos, assim, que a Palavra de Deus nos diz que Ele porá fim a toda a opressão e iniqüidade, para que os homens saibam que Ele é o Soberano Senhor do universo. Cerca de sessenta vezes, só na profecia de Ezequiel, faz-se a declaração de que Deus agirá, para que ‘os homens saibam que ele é o verdadeiro Deus, Jeová’. (Eze. 6:7 a 39:28) Também, o salmista hebreu orou para que Deus agisse, a fim de que “as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra”. (Sal. 83:18) Sim, tanto porque Jeová Deus tem compaixão com a humanidade sofredora, como porque Sua soberania e Seu nome estão envolvidos, ele provocará a catástrofe global que porá fim a toda a iniqüidade e a todo o sofrimento na terra.

QUANDO? QUANDO? QUANDO?

17. O que disse Jesus sobre sabermos o tempo exato “daquele dia”?

¹⁷ Para muitos, a questão todo-importante é: Quando ocorrerá esta “grande tribulação”, este desastre mundial, esta catástrofe global? Quando é que o Criador intervirá nos assuntos humanos, assim como fez nos tempos antigos, e porá fim às angustiantes condições mundiais? Não importa quanto os servos de Deus tenham ansiado ardentemente saber a ocasião, uma coisa é certa: Nenhum homem pode indicar o dia e a hora exatos. O próprio Jesus deixou claro este ponto, afirmando: “Ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.” Ele também disse que seria ‘numa hora que seus seguidores não achariam provável’. — Mar. 13:32; Luc. 12:40.

18. O que indica que Jeová, de fato, tem tempos marcados para agir?

¹⁸ Mas Jeová Deus tem um tempo marcado para isso. Lemos na sua Palavra, a Bíblia: “Para tudo há um tempo determinado, sim, há um tempo para todo assunto debaixo dos céus.” (Ecl. 3:1) Nos dias de Noé, quando as condições na terra atingiram o limite da longanimidade de Jeová Deus, ele enviou o grande dilúvio. (Gên. 6:3, 5-7) Quando seu povo, Israel, estava em escravidão no Egito, ele o livrou no Seu devido tempo. O registro diz: “Então, Deus ouviu seu gemido e . . . Deus reparou neles”, e o conduziu pela mão de Moisés. (Êxo. 2:24, 25) Mais tarde, quando a nação de Israel esgotou a paciência de Deus, por motivo de sua apostasia e iniqüidade, “até que não havia mais cura”, Deus “fez subir contra eles o rei” de Babilônia. (2 Crô. 36:15-17) Também, “quando chegou o pleno limite do tempo”, Deus enviou seu Filho à terra. — Gál. 4:4.

19. O que pode ser considerado como um motivo para se concluir que Deus agirá em breve?

¹⁹ O tempo para Deus pôr fim à iniqüidade na terra deve estar perto, pois, se o Criador não acabar com as atuais condições agravantes, os homens egoístas porão fim à humanidade na terra, quer pela poluição desta, quer pela guerra nuclear. Segundo os ecólogos, a rápida disseminação da poluição na terra, no ar e especialmente nos oceanos representa clara ameaça à sobrevivência da família humana. Em harmonia com as palavras de Jesus Cristo, o atual sistema iníquo de coisas é uma casa dividida contra si mesma; por isso, não pode permanecer por muito mais tempo. E, segundo outra ilustração bíblica, as nações ‘semearam vento e por isso ceifarão o tufão’ da destruição. — Mat. 12:25, 26; Osé. 8:7.

20-22. (a) Que profecias de Jesus indicam que o tempo de dificuldades em escala global está próximo? (b) Como mostram as palavras de Paulo que estamos nos “últimos dias”?

²⁰ Em especial, as profecias bíblicas cumpridas tornam certo que vivemos na terminação deste sistema iníquo de coisas. Em resposta a uma pergunta dos seus apóstolos, quanto ao tempo em que ocorreria o ‘fim do mundo’ ou o fim deste sistema de coisas, Jesus predisse amplas guerras, fomes, terremotos e pestilências, como assinalando a proximidade desse fim. Por certo, em nossa geração, temos visto todas essas coisas ocorrer em escala sem precedentes, especialmente desde 1914. — Mat. 24, 25; Mar. 13; Luc. 21.

²¹ Apontando também para o tempo atual, há as palavras proféticas do apóstolo Paulo, de que “nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes de prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa, mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder”. (2 Tim. 3:1-5) Quem pode negar que tais condições prevalecem hoje, e num grau jamais presenciado antes? Por certo, nenhuma pessoa honesta e instruída pode fazer isso.

²² Jesus predisse, como parte de seu “sinal” composto do fim deste sistema de coisas, que “estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim”. (Mat. 24:14) Esta profecia também tem notável cumprimento, especialmente nos últimos cinqüenta anos. Com toda a justiça e eqüidade, Jeová Deus adverte os iníquos antes de passar a agir contra eles, sendo exemplos notáveis disso os avisos que mandou seus profetas proclamar antes de Jerusalém e seu templo serem destruídos em 607 A. E. C., e, de novo, em 70 E. C.

23. De que importância é para nós a proximidade destes eventos?

²³ O que indica e o que significa tudo isso? Significa que existe a possibilidade de sobrevivência, assim como houve nas anteriores grandes catástrofes causadas pelo Criador, Jeová Deus. E significa também que é urgente tomar as medidas para a sobrevivência, assim como houve urgência nos dias de Ló e no tempo em que os primitivos cristãos viram os exércitos de Roma cercar Jerusalém. Sim, este é o tempo de se adquirir prontamente a fé e de se agir em harmonia com ela.

A consciência em operação

● Deus criou a humanidade com o senso inerente da consciência. Este é o motivo pelo qual sociedades ateístas, as “nações, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei. . . . A sua consciência lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas”. — Rom. 2:14, 15.

Por exemplo, embora o adultério seja nestes “últimos dias” mais comum do que nunca, assim como predito pela profecia bíblica, a maioria dos envolvidos nele ficam com a consciência pesada. Na França, uma pesquisa feita revelou que apenas 8 por cento dos interrogados sobre infidelidade marital acharam que esta era “satisfatória”. Muitos outros acharam que perturbava a sua consciência em vários graus e grande número achou que era totalmente “inconcebível”. Assim, embora a consciência possa ficar cauterizada por raciocínio e conduta errados, as pessoas, em geral, são “acusadas” por ela, no que se refere à infidelidade marital. Um motivo básico disso é que o adultério é contrário à lei de Deus. — 1 Cor. 6:9.