Monte Sião celeste, estarão “cento e quarenta e quatro mil”. Estes tiveram de habilitar-se à tal honra real por cultivarem o fruto do espírito de Deus, inclusive a brandura. (Gál. 5:22, 23) Que Jesus terá co-herdeiros em sua herança da terra se torna claro das palavras: “O próprio espírito dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Então, se somos filhos, somos também herdeiros: deveras, herdeiros de Deus, mas co-herdeiros de Cristo, desde que soframos juntamente, para que também sejamos glorificados juntamente.” (Rom. 8:16, 17) A respeito destes, também lemos que “passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos”. — Rev. 20:4.

O fato de que as palavras de Jesus em Mateus 5:5 têm aplicação primária a ele e a seus 144.000 associados não quer dizer que não sejam de significado algum para outros seguidores seus. São, pois declaram um princípio que também se aplica a suas “outras ovelhas”. Estas têm a esperança de usufruir o Paraíso na terra. — João 10:16; Luc. 23:43.

Tais bênçãos terrestres serão o quinhão da ampla maioria da raça humana que morreu e que será ressuscitada por Jesus Cristo. Mas, falando legalmente, não possuirão a terra, herdando-a, mas a reterão em depósito para os brandos que regerão sobre eles. — João 5:28, 29.

Visto que são os brandos cristãos que reterão a terra em depósito para os herdeiros celestes, o que significa isto para os cristãos hodiernos? Significa que todos precisam cultivar e possuir o fruto do espírito, a brandura. Deveras, muitas são as admoestações bíblicas para sermos brandos.

Por exemplo, em Efésios 4:2, aconselha-se os cristãos a andar “com completa humildade mental e brandura, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”. Em Colossenses 3:12, ordena-se-lhes: “Revesti-vos das ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental, brandura e longanimidade.” Admoesta-se ainda mais aos cristãos que forneçam razão para sua esperança “com temperamento brando e profundo respeito”. E, em especial, aconselha-se às esposas que manifestem a virtude da brandura. Ao invés de darem ênfase a roupas excelentes, primorosas jóias e cosméticos, devem deixar que seus encantos sejam “a pessoa secreta do coração, na vestimenta incorruptível dum espírito quieto e brando, que é de grande valor aos olhos de Deus”. — 1 Ped. 3:15, 4.

Efetivamente, os brandos derivam grande felicidade nas perspectivas que Deus coloca diante deles. Tal felicidade não é algo que nem sequer provam a não ser no futuro; sustem-nos agora mesmo. E há outros modos em que sua brandura lhes traz felicidade no tempo atual. Poupam-se de grande dose de fricção e contenda, de frustrações e da amargura que assolam as vidas dos ambiciosos implacáveis. Seu quinhão é a devoção piedosa que, junto com o contentamento, é grande lucro. — 1 Tim. 6:6.

Na verdade, cultivar a brandura de temperamento é o proceder sábio para todos os cristãos que gostariam de ser felizes agora e que gostariam de estar entre os que possuirão a terra ou a manterão em depósito para os herdeiros celestes.

Hábitos peculiares de chocagem

● Diversas espécies de peixe chocam seus ovos na boca até que os filhotes nasçam. De alguma forma evitam engolir os ovos. As fêmeas dos cavalos-marinhos, e a maioria dos peixes-cachimbo, botam seus ovos numa bolsa na parte inferior da cauda do macho. Os ovos se chocam nas bolsas incubadoras do macho.