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  • Assíria
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    • As Crônicas Babilônicas (B.M. [Museu Britânico] 21901) relatam a queda da capital da Assíria, Nínive, após um sítio imposto pelas forças conjuntas de Nabopolassar, rei de Babilônia (“rei de Acade”), e de Ciaxares, o Medo. Descreve-se a cidade como transformada “num montão de ruínas e pilhas de escombro [s . . .]”. [Chronicles of Chaldaean Kings (Crônicas dos Reis Caldeus), de D. J. Wiseman, p. 61] O feroz domínio assírio sofreu assim um fim ignominioso, embora se mencione Assur-uballit como tentando brevemente, e sem êxito, continuar o domínio assírio, tendo Harã como sua capital. — Isa. 10:12, 24-26; 23:13; 30:30-33; 31:8, 9; Naum 3:1-19; Sof. 2:13.

      As Crônicas Babilônicas (B.M. 21901) indicam neste ponto uma aliança entre tropas assírias e tropas egípcias contra Babilônia, e este fator está em harmonia com a narrativa a respeito da atividade do Faraó Neco, registrada em 2 Reis 23:29 (veja a nota marginal da NM, ed. 1955, em inglês), resultando na morte do Rei Josias, de Judá (629/628 A.E.C.). Este texto declara que “subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria junto ao rio Eufrates”, mas o “rei da Assíria” contra quem Neco veio, sem dúvida, era o conquistador babilônio da Assíria, Nabopolassar, o qual, em virtude de sua conquista, podia então ser chamado corretamente de verdadeiro “rei da Assíria”. Alguns anos mais tarde (625 A.E.C.), Neco foi totalmente derrotado pelos babilônios na batalha de Carquemis. — Jer. 46:2.

      O título “rei da Assíria” era similarmente aplicado ao rei persa (Dario I [Histaspes]), que dominava a Assíria no tempo da reconstrução do templo em Jerusalém (completada em 515 A.E.C.). — Esd. 6:22.

      A ASSÍRIA NAS PROFECIAS

      A Assíria aparece na profecia proferida por Balaão, por volta do ano 1473 A.E.C. (Núm. 24:24) Diversas referências à Assíria são encontradas nas profecias de Isaías, Jeremias, Ezequiel, Miquéias, Naum, Sofonias e Zacarias, sendo que a advertência sobre a Assíria desolar o reino setentrional de Israel está intercalada na inteira profecia de Oséias. Condenou-se freqüentemente a confiança depositada em tais nações pagãs pelos apóstatas Israel e Judá, que amiúde vacilavam entre o Egito e a Assíria, “igual a uma pomba simplória sem coração”. (Jer. 2:18, 36; Lam. 5:6; Eze. 16:26, 28; 23:5-12; Osé. 7:11) Descreve-se vividamente o resultado desastroso de tal proceder. — Eze. 23:22-27.

  • Assos
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    • ASSOS

      Cidade portuária da Mísia, na margem N do golfo de Adramítio, estando assim situada na província romana da Ásia. Em sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo retornava a Jerusalém e parara em Trôade. Dali, enviou Lucas e outros de barco para Assos, onde planejava juntar-se a eles. O barco tinha de contornar o cabo Lectum para chegar a Assos (do outro lado do promontório, em frente a Trôade), e isto habilitou Paulo a andar a pé a curta distância (de c. de 32 km), e ainda chegar a tempo em Assos, a fim de tomar o navio, que então viajou para Mitilene, na ilha de Lesbos, ao S de Assos. — Atos 20:6, 13, 14.

      Assos foi construída nas encostas alcantiladas duma formação rochosa vulcânica, de uns 213 m de altitude, cerca de 800 m de distância do mar. O local proporcionava esplêndida vista da área circunvizinha. A estrada que levava de Assos a Trôade era bem pavimentada nos tempos antigos. O sítio é atualmente conhecido como Behramkõy.

  • Assuero
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    • ASSUERO

      ([o chefe dos regentes].

      O nome ou título aplicado nas Escrituras Hebraicas a três diferentes regentes.

      1. O pai de Dario, o Medo, mencionado em Daniel 9:1. Alguns, à base dos escritos de Xenofonte, historiador grego, gostariam de identificá-lo com Astíages, o último rei do Império Medo. Tal identificação, contudo, não encontra nenhum outro apoio. O registro da Bíblia não declara se o pai de Dario era um rei ou se era de linhagem real. De acordo com Heródoto e Ctésias (do quinto século A.E.C.), Astíages morreu sem deixar um herdeiro varão. Por isso, atualmente não é possível fazer-se nenhuma identificação conclusiva de Assuero, o pai de Dario, o Medo, com qualquer pessoa na história secular.

      2. O Assuero de Esdras 4:6, no início de cujo reinado foi escrita uma acusação contra os judeus, da parte dos inimigos deles, talvez pudesse ser Cambises, o sucessor de Ciro, o conquistador de Babilônia e libertador dos judeus. Cambises reinou de 529 a 522 A.E.C.

      3. O Assuero do livro de Ester, segundo se crê, é Xerxes I, filho do persa Dario Histaspes, com sua esposa Atossa, filha de Ciro. A cidade de Susã era sua capital durante as partes principais de sua regência. Seu reinado abrangeu os anos de 486-474 A.E.C., segundo os historiadores mais fidedignos sobre aquele período, inclusive Tucídides. — Veja ARTAXERXES N.° 3.

      No relato de Ester, apresenta-se Assuero (Xerxes I) como regendo 127 distritos jurisdicionais, desde a Índia até a Etiópia. (Ester 1:1, 2) No terceiro ano de seu reinado, num suntuoso banquete, ele ordenou que a linda Rainha Vasti se apresentasse e exibisse sua beleza ao povo e aos príncipes. A recusa por parte dela fez com que se acendesse a ira dele, e, depois disso, dispensou-a como esposa. (Ester 1:3, 10-12, 19-21) Mais tarde, escolheu Ester, uma judia, como a preferida dentre as muitas virgens que foram trazidas como prospectivas substitutas de Vasti. (Ester 2:1-4, 16, 17) O fato de a escolha de Ester como rainha, por parte de Assuero, não ter ocorrido senão no sétimo ano do reinado dele (quatro anos depois), sem dúvida se deve à sua ausência enquanto travava guerra contra os gregos. Em 490 A.E.C., o pai de Xerxes, Dario Histaspes, sofrera derrota em Maratona, e Xerxes então procurava vingar-se. Ele reuniu enorme exército, de todo o império, e marchou contra a Grécia, na primavera setentrional de 480 A.E.C. Depois de custosa vitória nas Termópilas, e da destruição de Atenas, suas forças sofreram derrota em Salamina, e, mais tarde, em Platéia, fazendo com que Xerxes retornasse à Pérsia. Pelo que parece, foi nesse ponto que ele então voltou sua atenção para a escolha duma sucessora de Vasti. No décimo segundo ano de seu reinado, ele permitiu que seu primeiro-ministro, Hamã, usasse o anel de sinete do rei para assinar um decreto que significaria a destruição genocida dos judeus. Este ardil foi frustrado por Ester e seu primo, Mordecai, sendo Hamã enforcado, e expediu-se novo decreto, permitindo que os judeus tivessem o direito de lutar contra seus atacantes. — Ester 3:1-8, 11; 8:3-14; 9:5-10.

      Xerxes I também parece ser o “quarto [rei]” mencionado em Daniel 11:2, os três anteriores sendo Ciro, o Grande, Cambises, e Dario Histaspes. Ao passo que outros sete reis sucederam a Xerxes no trono do Império Persa, Xerxes foi o último imperador persa a travar guerra contra a Grécia, cuja ascensão como potência mundial dominante é descrita no versículo seguinte. — Dan. 11:3.

      Xerxes foi finalmente assassinado por um homem da corte, e Artaxerxes Longímano o sucedeu no trono. — Veja ESTER, LIVRO DE.

  • Assurbanipal
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    • ASSURBANIPAL

      Veja ASENAPAR.

  • Astorete
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    • ASTORETE

      Uma deusa dos cananeus, considerada como sendo a esposa de Baal. Astorete é amiúde representada como fêmea desnuda, com órgãos sexuais rudemente exagerados. A adoração desta deusa era difundida entre os vários povos da antiguidade, e o nome “Astorete” era comum em uma forma ou outra. Seu nome grego é Astartéia. Astorete é, segundo se imagina, outra manifestação da antiga deusa-mãe babilônica do amor sensual, da maternidade e da fertilidade, e tem sido ligada a Istar e similares deusas da fertilidade.

      A adoração de Astorete existia possivelmente em Canaã já desde o tempo de Abraão, pois uma das cidades ali era chamada “Asterote-Carnaim”. (Gên. 14:5) Também é mencionada na Escritura a cidade de Astarote, morada do gigante Rei Ogue de Basã. Seu nome indicaria que esta cidade talvez fosse o centro da adoração de Astorete. — Deut. 1:4; Jos. 9:10; 12:4.

      A forma singular ‘ashtóreth (Astorete) aparece primeiramente na Bíblia com referência à apostasia do Rei Salomão, perto do fim de seu reinado. Nesse tempo, os israelitas começaram a adorar a Astorete dos sidônios. (1 Reis 11:5, 33) A única outra ocorrência da forma singular se acha relacionada com a derrubada, por parte do Rei Josias, dos altos que Salomão construíra para Astorete e outras deidades. (2 Reis 23:13) Tem-se sugerido que a forma hebraica ‘ashtóreth seja, provavelmente, uma combinação artificial da forma fenícia do nome desta deusa ‘strt, e as vogais da palavra hebraica bósheth (vergonha), denotando aversão. O plural, ‘ashtaróhth (“imagens de Astorete”, NM; “astartes”, BJ; PIB) refere-se, provavelmente, às imagens ou manifestações desta deusa pagã. — Juí. 2:13; 10:6; 1 Sam. 7:3, 4.

      O nome “Astorete”, segundo Gesenius, pode ter-se derivado da palavra persa sitara, que significa estrela. Astorete era identificada, por alguns escritores antigos, com a lua, e, por outros, com o planeta Vênus. As referências bíblicas à adoração do sol, da lua e das estrelas, relacionadas com a prática do baalismo, em Israel, sugerem que esta deusa, considerada como esposa de Baal, poderia ter sido identificada com um ou mais dos corpos celestes. (2 Reis 23: 5; Jer. 7:9; 8:2) É possível que Astorete seja a deusa mencionada como “rainha dos céus” em Jeremias 7:18 e 44:17, onde se relata que ela é adorada pela queima de incenso, pelo derramamento de libações e pela preparação de bolos sacrificiais.

  • Astrólogos
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    • ASTRÓLOGOS

      A palavra gezár só aparece na parte de Daniel que foi escrita em aramaico (2:4b a 7:28) e tem o significado básico de “dividir”, achando-se que a referência é àqueles que dividem os céus em configurações. Algumas versões (Al; Fi; IBB; So) vertem a palavra aramaica original gezár por “adivinhadores (adivinhos)” ou “agoureiros”. (Dan. 2:27; 4:7 [V. 4, So]; 5:7, 11) Este culto astrológico se compunha dos “que, à base da posição das estrelas na hora do nascimento, por diversas artes de cálculo e pela adivinhação, calculavam a sorte das pessoas”. (Revisão do Lexicon de Gesenius por Tregelles, pp. 166, 167) A astrologia é essencialmente politeísta; sua origem, no vale inferior da Mesopotâmia, remonta provavelmente ao tempo de pouco depois do Dilúvio, quando os homens se desviaram da adoração pura de Jeová. O nome “caldeu”, com o tempo, veio a ser praticamente sinônimo de “astrólogo”.

      Nesta pseudociência da astrologia, cria-se que um deus diferente governava cada setor do céu. Cada movimento e fenômeno celeste, tal como o nascer e o pôr-do-sol, os equinócios e os solstícios, as fases lunares, os eclipses e os meteoros, supostamente eram atos desses deuses. Por isso, esses movimentos cósmicos eram regularmente registrados, elaborando-se cartas e tabelas complexas de suas ocorrências, e, à base destas, se prediziam assuntos humanos e eventos terrenos. Cria-se que todos os assuntos, tanto públicos como particulares, eram controlados por esses deuses dos céus. Em conseqüência disso, decisões políticas ou militares só eram tomadas depois de se convocarem os astrólogos para ler e interpretar os agouros e dar seu conselho. Desta maneira, a classe sacerdotal passou a ter grande poder e influência sobre a vida do povo. Afirmavam ter poder sobrenatural, perspicácia e grande sabedoria.

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