conseqüências mais duras. Imagine só um cristão casado que cometa adultério, num momento de tentação. Naturalmente, caso esteja verdadeiramente arrependido, Jeová perdoará até mesmo tal pecado grave. Mas pense só no sofrimento que, primeiramente, a consciência de tal homem lhe infligirá! Reflita no constrangimento de se dirigir aos homens cristãos maduros na congregação e confessar tal erro, solicitando a ajuda dos mesmos. (Tia. 5:13-15) Reflita na angústia sentida pelo cônjuge de tal homem, e considere todos os esforços que ele terá de fazer, gradualmente, para reconquistar a confiança e a união em seu casamento — caso sua esposa o venha mesmo a perdoar! Quão bem melhor é não pecar, em primeiro lugar!

Assim, então, sofremos devido aos nossos pecados? Sem dúvida que sim. Por causa do pecado adâmico, o homem tem padecido doenças, morte, imperfeição e alienação de Deus, por toda a história humana. Até mesmo em nossa vida cotidiana, amiúde sofremos as conseqüências naturais dos pecados que cometemos. Por isso, ninguém consegue “safar-se” com o pecado. Mas, não nos sentimos gratos a Jeová Deus e a Jesus Cristo por termos agora a esperança de escaparmos da influência nociva do pecado, e de ganharmos a vida eterna, quando não haverá mais nenhum sofrimento devido ao pecado?

Observando o Mundo

‘Recompensa da Neutralidade’

◆ O Rhodesia Herald, da Rodésia, noticiou, em data recente, “algumas estórias de inesperada recompensa pela reputação das Testemunhas de Jeová de serem politicamente neutras”. Citando um desses casos, disse o jornal: “Um terrorista armado subiu num ônibus [que transportava congressistas que iam a um congresso das Testemunhas em Salisbury] e exigiu todo o dinheiro que havia no ônibus, inclusive as passagens de volta do ônibus. Ordenou então aos passageiros que entoassem hinos revolucionários, mas, por causa de sua fé, que exige a neutralidade política, eles se recusaram. O terrorista ameaçou-os de enfiar a baioneta neles, mas, nesse ponto, o motorista do ônibus intercedeu em seu favor, explicando suas convicções religiosas, e o terrorista prontamente saltou do ônibus.” O inteiro ônibus de Testemunhas recebeu uma “recompensa” adicional por sua neutralidade. A companhia de ônibus “concedeu-lhes uma passagem gratuita de volta às suas casas”, afirma o Herald.

Antiga Tecnologia Africana

◆ Antropólogos descobriram que o povo haya, da Tanzânia; conseguia produzir aço carbono já há 2.000 anos atrás. Segundo a revista Time, “uma tecnologia assim sofisticada não foi desenvolvida de novo senão cerca de 19 séculos depois, quando o metalúrgico alemão, Karl Wilhelm Siemens . . . produziu o primeiro aço carbono de primeiro grau.” Os antropólogos descobriram que os hayas tinham abandonado a produção de aço há cerca de 50 anos atrás, quando se tornaram disponíveis as baratas ferramentas européias de aço. Os membros mais velhos da tribo, porém, ainda conseguiam construir um forno operável de escória e lama para os pesquisadores. Os restos, de 2.000 anos, de 13 quase idênticas fornalhas, foram descobertos por meio de escavações ao longo das margens do lago Vitória. Isto “ajudará a mudar as idéias dos peritos e as populares”,