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Evil-merodaqueAjuda ao Entendimento da Bíblia
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que demonstrou, no ano em que se tornou rei, para com Joaquim, rei de Judá, libertando-o da casa de detenção no trigésimo sétimo ano de seu exílio em Babilônia, e concedendo-lhe uma posição de favor acima de todos os outros reis que estavam cativos em Babilônia. (2 Reis 25:27-30; Jer. 52:31-34) Josefo afirma que Evil-Merodaque considerava Joaquim como um de seus amigos mais íntimos.
Há também testemunho arqueológico a respeito de Evil-Merodaque. À guisa de exemplo, uma inscrição num vaso encontrado perto de Susa reza: “Palácio de Anilmarduc, Rei de Babilônia, filho de Nabucodonosor, Rei de Babilônia.” À base duma declaração de Beroso, citada por Josefo, os historiadores lhe atribuem um reinado de dois anos. O próprio Josefo lhe atribui dezoito anos. Morto supostamente em resultado dum complô, Evil-Merodaque foi substituído por Neriglissar (Nergal-Xar-Utsur), seu cunhado. Inexiste qualquer confirmação fidedigna destes pormenores.
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ExcrementoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EXCREMENTO
Veja POMBA, ESTERCO DE.
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ExecraçãoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EXECRAÇÃO
Veja MALDIÇÃO.
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ExércitoAjuda ao Entendimento da Bíblia
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EXÉRCITO
Grande conjunto de homens organizados e treinados para guerrear em terra. Desde o tempo de Abraão, os servos pré-cristãos de Jeová se empenhavam na luta armada. Depois que o elamita Quedorlaomer e seus aliados levaram à força a Ló, sobrinho de Abraão, e sua casa, Abraão juntou seus exércitos de “homens treinados, trezentos e dezoito escravos”, e, junto com seus confederados vizinhos, passou a persegui-los até Dã, c. 193 km ao N. Ele então dividiu suas forças e atacou à noite, estratégia repetidas vezes empregada nos tempos bíblicos. — Gên. 14:13-16.
ISRAELITA
A nação de Israel, mais de 400 anos depois, deixou o Egito com grande pressa, mas em bem-organizada “formação de batalha”, possivelmente como um exército de cinco partes, composto de um corpo principal, com vanguarda, retaguarda e duas alas. (Êxo. 6:26; 13:18) O exército egípcio, que a perseguia, consistia em “seiscentos carros seletos e todos os outros carros do Egito”. Cada carro usualmente transportava três homens, um para dirigir os cavalos, e dois para combater, provavelmente arqueiros, visto que o arco era a principal arma ofensiva dos egípcios. A cavalaria os acompanhava. (Êxo. 14:7, 9, 17) Segundo a afirmação de Josefo, a força egípcia numerava cerca de 250.000 homens.
Logo após o Êxodo, os israelitas travaram seu primeiro combate militar como povo livre. Os amalequitas os atacaram em Refidim, na região do monte Sinai. Sob a direção de Moisés, Josué juntou rapidamente uma força combatente. A batalha durou a maior parte do dia, e, apesar da inexperiência deles na arte da guerra, Jeová deu a vitória a Israel. — Êxo. 17:8-14.
Cerca de um ano após o Êxodo, foi feita uma contagem dos elegíveis para servir no exército, os varões de vinte anos ou mais. O recenseamento somou 603.550. (Núm. 1:1-3, 45, 46) Similar contagem feita perto do fim da jornada pelo deserto mostrava que a força do exército tinha-se reduzido ligeiramente para 601.730. (Núm. 26:2, 51) Os levitas estavam isentos de servir no exército, não sendo, por isso, incluídos nestas estatísticas, mas eram contados em separado. — Núm. 1:47-49; 3:14-39; 26:57, 62.
Isenções
Além da tribo de Levi, as seguintes isenções do serviço militar eram concedidas: (1) o homem que “construiu uma casa nova e não a inaugurou”; (2) “o homem que plantou um vinhedo e não começou a fazer uso dele”; (3) “o homem que ficou noivo duma mulher e não a tomou”; (4) aquele que se casa “não deve sair para o exército, [mas] . . . deve permanecer dispensado na sua casa por um ano”; (5) “o homem que é temeroso e receoso de coração”. — Deut. 20:5-8; 24:5.
Arranjos do exército depois da conquista de Canaã
Depois da fixação geral do povo em Canaã havia pouca necessidade de um grande exército permanente; as escaramuças fronteiriças eram usualmente resolvidas pelas tribos locais envolvidas. Quando era necessário juntar uma força combatente e unificada maior, de várias tribos, Jeová suscitava juízes para assumir o comando. A convocação às armas era realizada de modos diferentes: toques de trombetas, mensageiros, ou eram enviados sinais para mover os combatentes à ação. — Núm. 10:9; Juí. 3:27; 6:35; 19:29; 1 Sam. 11:7.
Parece que os guerreiros supriam suas próprias armas: espadas, lanças de vários tipos, dardos, fundas, arcos e flechas. Os homens em geral eram responsáveis pelos seus próprios itens alimentícios; por isso Jessé enviou provisões para seus filhos que serviam no exército de Saul. (1 Sam. 17:17, 18) Houve um caso, contudo, em que dez por cento dos voluntários foram colocados à parte para procurar provisões para os demais. — Juí. 20:10.
A presença de Jeová no acampamento de Israel exigia a santidade e a limpeza cerimonial por parte dos soldados. (Deut. 23:9-14) Visto que as relações sexuais tornavam o homem impuro até o dia seguinte, sob a Lei, tanto Davi como Urias evitaram cuidadosamente ter relações sexuais enquanto no serviço ativo. (Lev. 15:16-18; 1 Sam. 21:1-6; 2 Sam. 11:6-11) Os exércitos das nações pagãs amiúde violavam as mulheres das cidades conquistadas; isso não se dava, contudo, com os soldados vitoriosos de Israel. Nem tinham permissão de casar-se com uma mulher cativa antes de passar-se um mês. — Deut. 21:10-13.
As vitórias finais de Israel dependiam de
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