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A adoração do único Deus verdadeiro já está sendo enaltecidaA Sentinela — 1982 | 15 de janeiro
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A adoração do único Deus verdadeiro já está sendo enaltecida
1, 2. Durante a Primeira Guerra Mundial, como entrou em declínio a adoração do único Deus verdadeiro e como foi isso descrito em Miquéias 3:12?
A PRIMEIRA Guerra Mundial foi um tempo de trevas tais como a humanidade nunca antes atravessou. Foi como se os poderes das trevas tivessem prevalecido universalmente. “O governante do mundo” parecia ter triunfado. (João 14:30) Quando o seu império mundial da religião falsa, inclusive a cristandade, passou a dar apoio patriótico às nações enlouquecidas pela guerra, exerceu-se enorme pressão sobre todas as pessoas religiosas. Portanto, até mesmo a adoração do único Deus vivente e verdadeiro entrou em declínio. Os defensores dela foram perseguidos e sofreram restrições, e até mesmo encarceramento. Sua condição tornou-se calamitosa, igual à descrita em Miquéias 3:12:
2 “Sião será arada como mero campo e a própria Jerusalém se tornará meros montões de ruínas, e o monte da casa [do templo] será como os altos duma floresta” — como um campo abandonado, coberto de mato até à altura das árvores, por ter passado muito tempo.
3. Os adoradores do verdadeiro Deus resignaram-se a encarar isso de que modo, mas o que lhes restava fazer segundo a profecia, antes de vir o “fim”?
3 Parecia que o fim havia chegado — para todo o sistema de coisas na terra. Os adoradores do Deus da Bíblia resignaram-se a encarar isso assim, ao passo que se tornaram “pessoas odiadas por todas as nações”. (Mat. 24:9) Mas, apenas haviam entrado na “terminação do sistema de coisas”. Ainda tinham muito trabalho para salvar vidas, antes de atingirem o fim dessa “terminação do sistema de coisas”. Conforme predissera o grande Governante procedente de Belém, “estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim”. (Mat. 24:3, 14) A profecia de Miquéias está de acordo com isso, embora Miquéias a tivesse escrito centenas de anos antes.
4. Após a descrição da desolação que havia de sobrevir a Jerusalém e à terra de Judá, que mudança para melhor predisse Miquéias 4:1-4, para a glória de Jeová?
4 Depois de Miquéias ter descrito a ruína a que a terra de Judá e sua capital, Jerusalém (ou Sião), seriam reduzidas pelos babilônios, ele prosseguiu: “E na parte final dos dias terá de acontecer que o monte da casa [do templo] de Jeová ficará firmemente estabelecido acima do cume dos montes e certamente se elevará acima dos morros; e a ele terão de afluir os povos. E muitas nações certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová e à casa do Deus de Jacó; e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.’ Pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra de Jeová. E ele certamente fará julgamento entre muitos povos e resolverá as questões com respeito a poderosas nações longínquas. E terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantarão espada, nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. E realmente sentar-se-ão, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os faça tremer; porque a própria boca de Jeová dos exércitos falou isso.” — Miq. 4:1-4.
5. Atualmente, que edifício encima o monte da casa de Jeová, e é isso cumprimento de Miquéias 4:1-4?
5 No decorrer da Primeira Guerra Mundial, a Jerusalém terrestre foi capturada pelas tropas britânicas sob o comando do General Allenby, e, em reconhecimento disso, a Liga das Nações deu à Grã-Bretanha o mandato sobre aquele território, até 1948. Quando o mandato expirou, houve guerra entre judeus e árabes, e a nação de Israel ocupa hoje até mesmo a cidade murada de Jerusalém. Mas, existe ali um templo para a adoração de Jeová no cume do monte onde se erguia a casa da adoração de Jeová até 70 E.C.? Não, mas ali se ergue o Zimbório da Rocha, para a adoração da deidade muçulmana, Alá, e as pessoas de muitas nações o visitam como atração turística. Não se pode refutar que isso não tem sido o cumprimento da profecia de Miquéias 4:1-4.
6. No entanto, por que se está cumprindo Miquéias 4:1-4 e por que não está a Jerusalém terrestre envolvida no cumprimento?
6 Todavia, esta profecia está-se cumprindo desde o ano de após-guerra de 1919. De que modo? Ora, acontece que está envolvida uma Jerusalém superior. Lembremo-nos de que Jesus Cristo, em 9 de nisã de 33 E.C., como Governante procedente de Belém, fez a sua entrada triunfal em Jerusalém, mas não foi aceito como Rei. Dois dias mais tarde, em 11 de nisã, ele se sentiu induzido a lamentar a Jerusalém terrestre, dizendo: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo de suas asas! Mas vós não o quisestes. Eis que a vossa casa [o vosso templo] vos fica abandonada.” (Mat. 23:37, 38) Três dias depois, em 14 de nisã, Jesus sofreu o martírio no Calvário, fora de Jerusalém. Jeová Deus, da sua parte, abandonou então aquele templo, embora tivesse sido dedicado a ele. Não era mais o seu lugar de adoração aprovada. A destruição do templo, em 70 E.C., dramatizou isso!
7. Quando tornou-se a Jerusalém celestial a mãe dos discípulos de Jesus, e como menciona isso Paulo?
7 Quarenta dias após a ressurreição de Jesus, ele subiu de volta ao céu, e 10 dias depois, no dia de Pentecostes, derramou o espírito santo sobre os seus discípulos que esperavam na Jerusalém terrestre. Com este acontecimento, a Jerusalém de cima tornou-se sua mãe. Sobre isso escreveu o apóstolo cristão Paulo na sua carta às congregações da Galácia: “A Jerusalém de cima é livre, e ela é a nossa mãe.” (Gál. 4:26) No entanto, mais tarde, quando escreveu aos cristãos hebreus em geral, o mesmo apóstolo disse: “Mas, vós vos chegastes a um Monte Sião e a uma cidade do Deus vivente, a Jerusalém celestial, e a miríades de anjos, em assembléia geral, e à congregação dos primogênitos que foram alistados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos.” (Heb. 12:22, 23; Rev. 21:2) Foi com respeito a esta Nova Jerusalém, a Jerusalém espiritual, no Monte Sião espiritual, que Miquéias 4:1-4 profetizou. É nesta Jerusalém espiritual, o reino messiânico, que se cumpre hoje a profecia de Miquéias!
8. Desde 1914, até que ponto tem sido enaltecida a adoração do único Deus verdadeiro com respeito à terra?
8 Desde os anos de 1914-1918, arruinados pela guerra, a adoração do Deus, cuja adoração costumava ser realizada na “casa” ou no templo que se erguia no cume de um dos montes da antiga Jerusalém, continua a ser enaltecida. Esta adoração de Jeová foi ‘estabelecida acima do cume dos montes’ em que se erguiam ou ainda se erguem templos dos falsos deuses deste sistema. Assim, a adoração do único Deus vivente e verdadeiro foi ‘elevada acima dos morros’.
9. Após a Primeira Guerra Mundial, como se abriu a situação para o enaltecimento da adoração de Jeová, e o que disse sobre isso Miquéias 2:12, 13?
9 Foi especialmente após o fim da Primeira Guerra Mundial, no outono (setentrional) de 1918, que a adoração de Jeová, como o Deus Altíssimo, foi enaltecida até o céu. Como se deu isso? Deu-se porque só no período do após-guerra foi possível o restabelecimento dos adoradores de Jeová, do estado oprimido, disperso e restrito em que se encontravam, similar à condição dos exilados judaicos em Babilônia, durante 607-537 A.E.C. A profecia de Miquéias predisse o reajuntamento dos israelitas espirituais e a abertura do caminho para escaparem de tal servidão babilônica, dizendo: “‘Positivamente ajuntarei Jacó, na sua inteireza; sem falta reunirei os remanescentes de Israel. Pô-los-ei em união, como o rebanho no redil, como a grei no meio do seu prado; serão barulhentos com homens.’ Aquele que faz o irrompimento certamente subirá diante deles: realmente irromperão. E passarão pelo portão e sairão por ele. E seu rei passará na sua frente, com Jeová à cabeça deles.” — Miq. 2:12, 13.
10. Quem é o “rei” que participa no cumprimento da profecia de Miquéias, como, quando e a favor de quem fez ele o “irrompimento”?
10 Em 537 A.E.C., quando os israelitas saíram de Babilônia, segundo o decreto do conquistador persa, Ciro, o Grande, não havia rei humano da casa real de Davi para guiá-los para fora. Zedequias, o último rei davídico a reinar na antiga Jerusalém já estava então morto, enterrado em Babilônia. De modo que, evidentemente, a profecia de Miquéias deve ter aplicação espiritual. Então, quem é o “rei”? É o Rei que havia de ser entronizado à mão direita de Deus, nos céus, no fim dos “tempos dos gentios” (ou “tempos designados das nações”) em meados do segundo semestre de 1914 E.C. (Luc. 21:24, Almeida; Tradução do Novo Mundo Sal. 110:1, 2) Este era o “rei” maior do que Ciro, o conquistador de Babilônia. Era o recém-empossado “Rei” Jesus Cristo. Foi ele quem fez o “irrompimento” a favor dos oprimidos israelitas espirituais, os “remanescentes” do Israel ou Jacó espiritual. De modo que foi naquele ano de após-guerra de 1919 que o glorificado Jesus Cristo fez o “irrompimento” a favor de seus discípulos dedicados e batizados, que se haviam tornado “pessoas odiadas por todas as nações”, por causa do seu nome, durante a Primeira Guerra Mundial. — Mat. 24:9.
11, 12. Quem estava à cabeça dos do restante na sua marcha para a liberdade e a que ordem dele obedeciam?
11 Esses discípulos libertos estavam prontos para segui-lo como seu Rei entronizado à mão direita de Jeová. Ele ‘passou na sua frente’ pelo “portão” de escape que havia aberto. Guiou-os à verdadeira liberdade cristã. Isto se deu “com Jeová à cabeça deles”, porque Jeová foi o Principal responsável por saírem marchando para a liberdade. Foi Ele quem clamou aos seus adoradores, mantidos cativos na Babilônia religiosa, dizendo:
12 “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas.” — Rev. 18:4; Jer. 50:8, 9; Isa. 48:20.
DESTAQUE AO NOME PESSOAL DO ÚNICO DEUS VERDADEIRO!
13. Chegara o tempo para o único Deus verdadeiro fazer o que para si mesmo, e como foi isso corroborado pela Torre de Vigia de 15 de novembro de 1919?
13 Jeová começava então a fazer um nome para si. Seu nome passou corretamente a destacar-se, sendo mais elevado do que o do seu glorificado Filho Jesus Cristo. Por exemplo, A Torre de Vigia e Arauto da Presença de Cristo (hoje A Sentinela), no seu número de 15 de novembro de 1919 (em inglês), publicou o primeiro duma série de artigos intitulados “Rapsódia de Isaías”, e dizia na Parte I:
Nestes primeiros onze versículos do capítulo quarenta Isa. 40:1-11 apresentam-se-nos três quadros de Jeová: primeiro, ele é apresentado como Consolador, após prolongado sofrimento; segundo, ele é representado como o Verdadeiro, cuja palavra permanece, embora tudo o mais falhe; terceiro, como Pastor que guia seu povo com cuidado paternal.
A segunda causa de consolo está nas palavras de ‘que sua iniqüidade é perdoada’. Deus, na sua sabedoria, viu que os setenta anos de humilhação nacional sofrida pelo povo judaico seriam uma compensação suficiente nos livros da justiça divina para expiar a tendência de se entregar à idolatria ou à adoração de deuses diferentes de Jeová, que haviam manifestado durante muitos séculos.
. . . Mas sabemos que Jeová nunca infligiria uma punição injusta. Ele não pode negar a si mesmo. . . .
. . . Sugestões dadas [para o nome dum jornal publicado pela Sociedade] destacaram o fato de que o equivalente de “a voz” em iídiche seria imediatamente entendido por todos os judeus como designando uma mensagem especial de Jeová.
Certamente, qualquer classe que seja usada por Jeová para tal propósito enaltecido como a co-herança com Cristo precisa de extensivas experiências preparatórias antes de ser ‘idônea para a herança dos santos na luz’.
. . . Mas, como garantia dupla do cumprimento das coisas acima prometidas, Jeová novamente apõe seu nome, ou endossa o seu próprio cheque — “a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”, sem levar em conta obstáculos, reais ou imaginários. — Página 343, parágrafo 5; página 344, parágrafos 5-7; página 345, parágrafo 4; página 346, parágrafo 4.
14. Também, como foi destacado o nome de Deus pelo livro A Harpa de Deus publicado em português em 1925?
14 Também, no primeiro livro encadernado publicado pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E.U.A.) após a Primeira Guerra Mundial, a saber, A Harpa de Deus, publicado em 1921 (em português em 1925), o prefácio declarava no parágrafo 2: “Jeová tinha um grande plano antes da fundação do mundo; ninguém, no entanto, sabia algo a este respeito. Durante os primeiros quatro mil anos da história do homem, o plano de Deus foi guardado secretamente.”
15. Sete anos depois, os presentes ao congresso internacional em Detroit, Michigan, adotaram uma resolução que constituía uma declaração a favor de quem?
15 No congresso internacional realizado em Detroit, Michigan, de 30 de julho a 6 de agosto de 1928, os milhares presentes adotaram unanimemente a resolução intitulada “Declaração Contra Satanás e a Favor de Jeová”, apresentada pelo então presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos E.U.A.). — Veja The Watch Tower de 15 de setembro de 1928, páginas 278, 279.
16. Como houve um acontecimento culminante, três anos mais tarde, no congresso internacional em Colombus, Ohio?
16 Todavia, o acontecimento culminante veio em 1931. Ocorreu no domingo, 26 de julho, quando os milhares presentes ao congresso internacional em Columbus, Ohio, E.U.A., adotaram a resolução intitulada “Um Novo Nome”. Por meio desta resolução, esses adoradores dedicados e batizados do Deus Altíssimo adotaram um nome baseado nas Escrituras, a saber, “testemunhas de Jeová”. — Isa. 43:10, 12.
17. O que fizeram os congressistas por adotarem assim este novo nome, e o que fizeram depois as congregações em todo o globo, assumindo que responsabilidade?
17 Esses cristãos repeliram assim todos os nomes vituperadores que lhes haviam sido dados pela cristandade e aceitaram a designação honrosa que a Bíblia Sagrada mostrou ser própria para eles. Após o congresso de Columbus, a resolução adotada ali foi apresentada a todas as congregações dos discípulos dedicados e batizados do Senhor Jesus Cristo em toda a terra, nas suas diversas línguas. Todas as congregações que adotaram a resolução relataram isso à sede da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E.U.A.). Todos os que participaram nesta ação assumiram uma pesada responsabilidade perante Jeová Deus. Deixarem de viver à altura do novo nome lhes traria sérias conseqüências. Honrá-lo magnificaria o nome de Deus. — The Watch Tower de 15 de setembro de 1931, páginas 278, 279.
18. Adotaram a cristandade e o judaísmo uma ação similar? Portanto, a quem tem usado Deus para causar o cumprimento de Miquéias 4:1-4?
18 Relata a história secular desde a Primeira Guerra Mundial que alguma denominação religiosa da cristandade ou do judaísmo tomou qualquer ação similar à dessas testemunhas de Jeová? Não! Portanto, é por meio dessas Testemunhas que Jeová Deus causa o cumprimento da profecia de Miquéias 4:1-4. Assim se estabeleceu realmente a adoração do único Deus vivente e verdadeiro como que “acima do cume dos montes”, porque mostrou ser superior a toda outra forma de adoração. Está ‘firmemente estabelecida’ e assim nunca cairá de sua posição elevada. Está sendo enobrecida pelas Testemunhas de Jeová, e assim, em sentido figurado, está sendo ‘elevada acima dos morros’.
19. A quem foi tornada visível a adoração divina pela sua elevação como que “acima dos morros”, e, em harmonia com isso, que discurso surpreendente foi proferido em Los Angeles, na Califórnia, em 1918?
19 Este enaltecimento da adoração do único Deus vivente e verdadeiro, tornando-a visível de longe, destina-se a ser de proveito para pessoas de todas as nações e povos. Assim, sob orientação divina, no domingo, 24 de fevereiro de 1918, no meio da Primeira Guerra Mundial, o então presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E.U.A.) proferiu um discurso bem anunciado, em Los Angeles, na Califórnia, E.U.A. Seu tema era surpreendente, mas estava em harmonia com o significado dos tempos momentosos conforme encarados do ponto de vista bíblico. O tema era “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão”. Este tema baseava-se no ensino bíblico de que haverá sobreviventes humanos à “grande tribulação”, na qual acabará este sistema de coisas condenado. (Rev. 7:9, 14) Esses sobreviventes favorecidos serão introduzidos na Era Milenar sob o reino de Cristo. Por meio desse governo poderão obter a vida eterna na terra transformada em paraíso.
20. Em 1923, que parábola de Jesus foi considerada no congresso de Los Angeles, e como foi aplicada?
20 Cinco anos depois realizou-se outro congresso na mesma cidade de Los Angeles, de 18-26 de agosto de 1923, e no sábado, 25 de agosto, o presidente da Sociedade tratou da parábola de Jesus sobre as simbólicas ovelhas e os cabritos. Visto que esta parábola faz parte da profecia de Jesus sobre o “sinal” que marcaria a “terminação do sistema de coisas”, o orador aplicou-a à “parte final dos dias; deu-lhe uma aplicação antes do milênio. Então, quem é representado pelas “ovelhas” que fazem o bem aos “irmãos espirituais do Rei, segundo as suas necessidades? Ora, as chamadas ‘pessoas de boa vontade’, que hão de ser recompensadas com a sobrevivência à destruição do atual sistema de coisas e preservadas para o sistema milenar sob o reino de Cristo! (Veja The Watch Tower de 1.º de novembro de 1923, página 326; também a de 15 de outubro de 1923, página 307.) Essas “ovelhas” simbólicas da atualidade são os “povos” que afluem ao templo espiritual da adoração de Jeová, representado pelo restante dos “irmãos” de Cristo, os israelitas espirituais. — Miq. 4:1; Mat. 24:3; 25:31-46.
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‘Povos terão de afluir’ à adoração vitalizadoraA Sentinela — 1982 | 15 de janeiro
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‘Povos terão de afluir’ à adoração vitalizadora
1, 2. (a) Qual era a condição do templo de Jerusalém quando João teve a sua visão descrita em Revelação 7:9-17? (b) Quando e onde foi identificada a “grande multidão”, e qual foi a reação dos congressistas?
QUANDO o apóstolo judeu-cristão João escreveu o último livro da Bíblia, Revelação, por volta do ano 96 E.C., o templo judaico em Jerusalém já havia sido destruído pelos soldados romanos sob o General Tito. Apesar disso, o apóstolo João descreve em Revelação 7:9-17 uma inúmera “multidão” procedente de todos os povos, nações, raças e línguas, a qual é vista prestando serviço sagrado a Deus sentado no seu trono, no pátio do templo dele. É evidente que a referência é ao templo espiritual de Jeová Deus.
2 Grande foi a alegria das Testemunhas de Jeová e das pessoas de boa vontade, em 1935, quando os dessa inúmera “multidão” internacional foram identificados como as “ovelhas” descritas na parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos. (Mat. 25:31-46) Sim, foram identificados como as “outras ovelhas” mencionadas na parábola de Jesus a respeito do Pastor Excelente. (João 10:16; veja o livro A Harpa de Deus, publicado em português em 1925, página 331, parágrafo 577; também The Watchtower de 15 de outubro de 1923, página 310, sob o subtítulo “Duas Classes”.) A identificação dos que constituem a “grande multidão” de Revelação 7:9-17 foi apresentada no congresso de 30 de maio a 3 de junho de 1935 em Washington, D.C., E.U.A., por meio duma explicação atualizada da parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos. No dia (sábado) após essa palestra houve o batismo de 840 dos congressistas, orientados pelo seu novo entendimento do assunto segundo a explicação da parábola de Jesus.
3. Quando passou a cumprir-se Miquéias 4:2, e a que Jerusalém recorrem os que participam no cumprimento?
3 As “outras ovelhas” dedicadas e batizadas participam com os irmãos espirituais do Rei Jesus Cristo na pregação ‘destas boas novas do reino’ em toda a parte, “em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações”. (Mat. 24:14) Assim começou a ter cumprimento Miquéias 4:2: “E muitas nações certamente irão e dirão: ‘Vinde, e subamos ao monte de Jeová e à casa do Deus de Jacó; e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.’ Pois de Sião sairá a lei e de Jerusalém a palavra de Jeová.” Não é à Jerusalém terrestre, que então estava ocupada pelas tropas britânicas, mas à Nova Jerusalém no Monte Sião celestial que as “outras ovelhas” da “grande multidão” recorrem em busca da “lei” baseada na Bíblia e da “palavra de Jeová”, por meio das testemunhas ungidas dele, os israelitas espirituais.
4. Entre quem começou a ter cumprimento Miquéias 4:3, 4?
4 O cumprimento das palavras de Miquéias 4:3,4, não começou entre as nações mundanas, que acumulavam armamentos para a Segunda Guerra Mundial, mas entre os semelhantes a ovelhas da “grande multidão” internacional: “E ele [Jeová] certamente fará julgamento entre muitos povos e resolverá as questões com respeito a poderosas nações longínquas. E terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantarão espada, nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. E realmente sentar-se-ão, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os faça tremer; porque a própria boca de Jeová dos exércitos falou isso.”
5. Durante a Segunda Guerra Mundial, a favor de que atitude tomaram sua posição, e, em sentido figurativo como estão morando?
5 Sem temor e não deixando que ninguém deste mundo os fizesse tremer, as Testemunhas, até mesmo após o início da Segunda Guerra Mundial em 1.º de setembro de 1939, declararam e divulgaram abertamente sua neutralidade para com todas as nações, empenhadas em combate violento. (Veja A Torre de Vigia [agora A Sentinela] de fevereiro de 1940, cujo artigo principal se intitulava “Neutralidade”.) Continuam a apegar-se desde então a esta neutralidade. Em muitos casos, isto tem significado ficarem detidos em campos de concentração ou em prisões, ou mesmo serem mortos como antipatrióticos. Negam-se a se tornar parte deste mundo, assim como Jesus Cristo se negou. Portanto, é correto esperar que os que são Testemunhas de Jeová mantenham a paz dentro das suas próprias congregações, morando juntos como irmãos. (Sal. 133) Em sentido figurativo, sentam-se “cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira”, em segurança, assim como os israelitas, durante os 40 anos do reinado pacífico do Rei Salomão, filho de Davi. (1 Reis 4:25) Durante a atual “terminação do sistema de coisas”, pregam pacificamente “estas boas novas do reino . . . em toda a terra habitada”. — Mat. 24:3, 14.
OS SOBREVIVENTES DO HAR-MAGEDON PROSSEGUIRÃO COM A ADORAÇÃO VERDADEIRA
6, 7. O que disse A Sentinela de 15 de dezembro de 1928 (em inglês) a respeito de Miquéias 5:6-9, quanto a como isso se havia de cumprir?
6 Assim, dentre todos os povos, as Testemunhas são um elemento reanimador. É exatamente como foi predito em Miquéias 5:6-9: “E ele [Jeová] certamente trará livramento do assírio [a potência mundial assíria], quando entrar na nossa terra e quando pisar no nosso território. E os remanescentes de Jacó terão de tornar-se no meio de muitos povos como orvalho da parte de Jeová, como chuvas copiosas sobre a vegetação, que não espera o homem nem aguarda os filhos do homem terreno. E os remanescentes de Jacó terão de tornar-se entre as nações, no meio de muitos povos, como o leão entre os animais da floresta, como o leão novo jubado entre as greis de ovelhas, que, quando realmente passa, certamente tanto pisoteia como dilacera; e não há livrador. Tua mão estará enaltecida acima dos teus adversários e todos os teus inimigos serão decepados.”
7 Referindo-se a isso, o artigo “Governante Procedente de Belém”, na Sentinela de 15 de dezembro de 1928 (em inglês), dizia:
Isto pode ser tomado como indício de que alguns do restante estarão na terra mesmo depois de se travar o Armagedom e que terão então mais algum trabalho a fazer em nome do Senhor, e para o seu louvor e a sua glória. As pessoas, tendo atravessado a grande e terrível tribulação, não mais buscarão a ajuda de homens, nem estarão atentas aos filhos dos homens para dar-lhes auxílio e consolo, mas recorrerão ao Senhor e ouvirão de bom grado a sua Palavra. Algumas criaturas, como agentes e mensageiros do Senhor, terão o privilégio de levar a mensagem de paz ao povo.
O restante do Senhor, segundo esta profecia, continuará a triunfar na força de Jeová. O leão é o monarca entre os animais da floresta, e ninguém pode resistir-lhe. Os rebanhos de ovelhas não têm poder contra um leão forte e jovem no seu meio. Assim é que o profeta descreve o restante fiel de Deus. No meio das nações de muita gente estarão fortes e vigorosos em nome do Senhor, para ajudar os que querem ajuda e para salientar o método de Deus para destruir os que lhe resistem. Página 376, parágrafos 35, 36.
8. Prosseguindo com este assunto, o que disse A Sentinela de 15 de março de 1929 (em inglês)?
8 Prosseguindo com este assunto, a Sentinela de 15 de março de 1929 (em inglês), página 88, parágrafo 41, disse o seguinte:
Mesmo os da classe da grande multidão precisam ser conduzidos às fontes de águas vivas. (Rev. 7:17) O Senhor poderá usar o restante para ajudá-los nisso. Haverá muitos outros que foram humilhados pelo Armagedom, e estes estarão prontos para ouvir. Após o Armagedom, alguns do restante poderão ser usados pelo Senhor para dar testemunho e ajudar os que precisam ser ensinados, e poderão fazer isso antes de realmente serem levados às cortes de glória eterna. É certo que o trabalho do restante agora é proclamar as boas novas como testemunhas devidamente nomeadas por Deus.
9. Todavia, teve de esperar o restante até depois de Jeová obter a vitória no Har-Magedon, antes de se tornar como “orvalho” e como “leão novo jubado” com respeito aos povos das nações?
9 Todavia, os do restante dos israelitas espirituais não tiveram de esperar até depois da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon, para serem como “orvalho” refrescante para os que procuram adorar o “Deus de Jacó” no templo espiritual dele. (Rev. 16:14, 16) Não, os do restante não tiveram de esperar até que Jeová obtivesse a vitória no clímax dessa guerra final, antes de poderem tornar-se como “leão novo jubado” entre as nações. Iguais ao profeta Isaías, quando teve a visão de Jeová no Seu templo, responderam à pergunta de Jeová: “Quem irá por nós?” Disseram prontamente após o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918: “Eis-me aqui! Envia-me” (Isa. 6:8) Em obediência à ordem divina: “Vai”, têm ido aos povos de todas as nações.
10. Na proclamação de que mensagem de Jeová tem sido o restante como leão entre as nações?
10 Assim pregaram a mensagem do reino estabelecido que abençoará a classe das “ovelhas” e destruirá a classe dos “cabritos”. (Mat. 25:31-46) Na proclamação do “dia de vingança da parte de nosso Deus” eles têm sido destemidos como um leão, advertindo os adversários do reino estabelecido de Deus de que serão destruídos no Har-Magedon pelo Rei-Guerreiro de Jeová, Jesus Cristo, “o Leão que é da tribo de Judá”. — Isa. 61:1-3; Rev. 5:5.
11. Por que é que a “mão” do restante ungido tem permanecido “enaltecida” acima de seus adversários, e qual foi o resultado disso em matéria de filiais e congêneres da Sociedade, e do número de “ovelhas” ajuntadas?
11 Desta maneira, sua “mão”, para a aplicação ativa da Palavra de Deus foi “enaltecida” em vitória sobre todos os adversários que se esforçam a suprimir a mensagem do Reino. Esses adversários foram avisados sobre a sua vindoura derrota e destruição no Har-Magedon, quando serão eternamente “decepados”. (Miq. 5:9) No lado inverso da questão, os anunciadores ungidos do reino de Deus têm sido como “orvalho” refrescante para pessoas semelhantes a ovelhas, que se sentem como “vegetação” ressequida, murcha. Visto que Jeová lhes sustenta a mão, esta tem permanecido enaltecida por cima dos seus adversários em todos esses anos, desde a publicação dos já mencionados artigos nos números de 1928 e 1929 da Sentinela (em inglês). Como evidência disso, as filiais e congêneres da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados aumentaram para 97, todas a serviço do “restante” ungido. Também a “grande multidão” de “outras ovelhas” do Pastor Excelente, Jesus Cristo, tem aumentado até agora. Revelação 7.9-17 não diz qual será o número final delas.
12. Até a soltura de que prosseguirá o trabalho do restante ungido junto com seus companheiros semelhantes a ovelhas, e por quê?
12 As atividades do restante ungido junto com seus companheiros semelhantes a ovelhas têm de continuar até que os “quatro anjos”, em pé nos quatro cantos da terra, recebam a ordem de soltar os quatro ventos que produzirão a “grande tribulação”. Durante esta tribulação, os que persistirem em rejeitar a mensagem do Reino serão “decepados”, destruídos. Naquele tempo, o número final necessário para completar os 144.000 co-herdeiros de Jesus Cristo terá sido “selado” na testa. (Rev. 7:1-8, 14) Seus companheiros semelhantes a ovelhas, que saíram de todas as nações à procura da “casa” espiritual de Jeová e que se dedicaram para ‘andar nas suas veredas’, serão protegidos durante a “grande tribulação”. (Miq. 4:1-4) De modo que sobreviverão na terra para o reinado milenar de Jesus Cristo e seus glorificados co-herdeiros.
13. Quantos do restante ungido sobreviverão ao Har-Magedon, e semelhante a que continuarão a ser entre os outros sobreviventes?
13 Quantos do restante ungido dos co-herdeiros de Cristo vão sobreviver com eles através da “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon, nós não sabemos, nem por quanto tempo após isso. Mas, não importa por quanto tempo seja, eles continuarão a ser como “orvalho” refrescante para os da “grande multidão” de “outras ovelhas”. Esses não constituirão nenhum problema para os do restante, visto que as “outras ovelhas” já foram constituídas em “um só rebanho” com o restante que é “deste aprisco” em que o “pequeno rebanho” foi encerrado pelo Pastor Excelente. (João 10:16; Luc. 12:32) Portanto, não é entre os da “grande multidão” sobrevivente que o restante tem de agir qual leão feroz no meio de ovelhas indefesas.
14. Naquela ocasião, a Sião celestial será semelhante a que animal que pisoteia, e quão duro ou forte será o “chifre” para com os inimigos?
14 Os do restante não terão participação militar na “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har-Magedon. Iguais aos israelitas nos dias do Rei Jeosafá, ficarão apenas parados e verão a salvação de Jeová por meio do “Leão que é da tribo de Judá”, Jesus Cristo. (2 Crô. 20:17) Naquela ocasião, Jeová Deus, o Todo-poderoso, fará o “chifre” da Sião celestial igual ao ferro, e ela, semelhante ao touro, pisoteará os inimigos de Deus como que numa eira. Ela há “de pulverizar muitos povos” até serem destruídos. (Miq. 4:13) O que sobrar após a destruição deles será para o uso dos sobreviventes do Har-Magedon.
O QUE SE REQUER AGORA NO MEIO DO MUNDO CORRUPTO
15. Será que, quando se satisfazem os requisitos de Deus segundo apresentados em Miquéias 6:8, é possível permanecer na cristandade? Por quê?
15 É com respeito à cristandade, o equivalente moderno do Israel desleal, que Miquéias 7:2, 6, diz: “Pereceu da terra aquele que é leal e não há nenhum reto entre a humanidade. . . . os inimigos do homem são os homens da sua casa.” O que precisam fazer mesmo os professos cristãos que fazem parte da hodierna cristandade para escapar das conseqüências desta condição corrupta? Devem fazer sacrifícios materiais, enquanto ainda permanecem como parte da organização religiosa, corrupta? Não! Em vez disso, eles têm de agir em harmonia com o que se declara em Miquéias 6:8: “Ele te informou, ó homem terreno, sobre o que é bom. E o que é que Jeová pede de volta de ti senão que exerças a justiça, e ames a benignidade, e andes modestamente com o teu Deus?” Para alguém poder cumprir com este requisito divino, ele terá de sair até mesmo da cristandade, visto que as afirmações dela, de ser cristã, são falsas. Isto é provado pela corrupção religiosa e moral dela. Ninguém conseguirá permanecer nela e reformá-la. Ela foi condenada à destruição pelo Deus a quem afirma servir.
16, 17. (a) A que afluxo de pessoas precisa hoje juntar-se a pessoa, e que escolha quanto à deidade tem de fazer? (b) Quando tal pessoa entoa o cântico de Moisés e do Cordeiro, que deidade enaltece ela?
16 A casa de adoração da cristandade será eliminada assim como o templo de Jerusalém dos dias de Miquéias foi destruído em 607 A.E.C. Assim, para alguém na cristandade ‘andar modestamente com o seu Deus’, assim como também aquele que estiver em todo o império mundial da religião falsa, ele terá de juntar-se aos povos de todas as nacionalidades que agora afluem ao “monte de Jeová e à casa do Deus de Jacó”. Terá de aceitar o ensino de Jeová procedente da Sião celestial e terá de andar no caminho que Ele especifica agora. Isto não significa tornar-se converso ou prosélito judaico. Significa tornar-se discípulo do Filho unigênito de Jeová e tornar-se a espécie de testemunha que ele era. O quê? Tornar-se testemunha dedicada e batizada de Jeová? Sim! Significa fazer a escolha apresentada em Miquéias 4:5: “Porque todos os povos, da sua parte, andarão cada um no nome de seu deus; mas nós, da nossa parte, andaremos no nome de Jeová, nosso Deus, por tempo indefinido, para todo o sempre.” Precisa participar em entoar o “cântico de Moisés, o escravo de Deus, e o cântico do Cordeiro”, dizendo:
17 “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Jeová Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, Rei da eternidade. Quem realmente não te temerá, Jeová, e glorificará o teu nome, porque só tu és leal? Pois virão todas as nações e adorarão perante ti, porque os teus justos decretos foram manifestos.” — Rev. 15:3, 4.
18. Por que são apropriadas com respeito a Jeová a pergunta e a resposta finais de Miquéias?
18 Em lealdade, Jeová cumprirá todas as suas promessas para conosco, tais como a feita ao patriarca Abraão e ao seu neto, Jacó ou Israel, a ponto de abençoar todas as famílias e nações da terra por meio de Seu Filho, Jesus Cristo. Fazendo isso, o próprio Jeová agirá como o antitípico Abraão, como o Abraão Maior. Em vista de sua inabalável lealdade para conosco até agora, podemos adotar as palavras finais de Miquéias e dizer:
“Quem é Deus como tu, perdoando o erro e passando por alto a transgressão do restante da sua herança? Certamente não se aferrará à sua ira para todo o sempre, pois se agrada na benevolência. Ele novamente mostrará misericórdia para conosco: subjugará os nossos erros. E a todos os seus pecados lançarás nas profundezas do mar. Darás a veracidade dada a Jacó, a benevolência dada a Abraão, que juraste aos nossos antepassados desde os dias de outrora.” — Miq. 7:18-20.
19. Quem é o Deus incomparável, e a adorarão de quem enalteceremos durante toda a “parte final dos dias”?
19 Não há Deus igual ao Soberano Senhor Jeová, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Enalteçamos a sua adoração pura, tanto agora, “na parte final dos dias”, como para todo o sempre.
[Foto na página 24]
‘Povos terão de afluir’ à adoração vitalizadora.
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Resposta à oração de um presoA Sentinela — 1982 | 15 de janeiro
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Resposta à oração de um preso
Conforme Narrado por Isaac V. Espeleta
EM 1945, quando as forças americanas já haviam invadido as Filipinas, 11 companheiros e eu fomos presos pelos japoneses. Fomos colocados em pequenas celas de metal galvanizado, não maiores do que uma casa de cachorro. Durante o dia eram insuportavelmente quentes, e à noite eram gélidas.
Todos os meus companheiros morreram nos interrogatórios que se seguiram. Eu, apesar de ser intensivamente interrogado durante 45 dias e severamente torturado três vezes, não confessei os crimes de que era acusado. Eu ouvira dizer que, se alguém confessava sob tortura, era imediatamente fuzilado ou morto a baioneta. Por isso, arrisquei-me na tortura.
Bem ali, naquela pequenina cela, orei a Jeová Deus e prometi que, se eu sobrevivesse, iria procurá-lo e dedicar o resto de minha vida a servi-lo. Mas, antes de falar mais sobre minha busca de Jeová, deixe-me explicar por que estava preso e o que me induziu a fazer essa promessa a Jeová.
A MOCIDADE E AS INFLUÊNCIAS
Nossa família era católica e morava na pequena cidade de Biñan, cerca de 30 quilômetros ao sul de Manila. Meu avô, por parte de pai, exerceu forte influência na minha mocidade. Ele ficara desiludido com a Igreja Católica e se interessara na Bíblia. Ensinou-me o excelente hábito de ler as Escrituras, e sempre lhe serei grato por isso.
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