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África do SulAnuário das Testemunhas de Jeová de 2007
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Logo se decidiu publicar A Sentinela em africâner. Mal sabiam os irmãos como aquela decisão seria acertada, em vista dos futuros acontecimentos na Europa. Instalou-se uma linotipo e uma dobradeira. O primeiro número de A Sentinela em africâner foi o de 1.º de junho de 1940.
Até aquela época, os que liam africâner recebiam a revista A Sentinela em holandês, que era impressa na Holanda, visto que os dois idiomas são parecidos. Em maio de 1940, porém, por causa da invasão de Hitler na Holanda, a sede foi fechada de repente. Mas a impressão de A Sentinela em africâner já tinha começado na África do Sul, e os irmãos não perderam nenhum número das revistas. A distribuição mensal delas subiu para 17 mil.
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PROGRESSO APESAR DA CENSURA
Devido à pressão de líderes religiosos da cristandade e ao temor do governo por causa de nossa neutralidade, as autoridades de censura confiscaram os exemplares dos assinantes de A Sentinela e Consolação em 1940. Deu-se um anúncio oficial proscrevendo as publicações. Carregamentos de revistas e publicações de outros países eram apreendidos assim que chegavam.
Apesar disso, os irmãos continuavam recebendo o alimento espiritual a tempo. Um exemplar de A Sentinela em inglês sempre acabava chegando à sede, onde o texto era composto e impresso. George Phillips escreveu: “Durante a proscrição, vimos . . . a maior prova do cuidado amoroso e da proteção de Jeová a seu povo. Nunca nos faltou um único número de A Sentinela. Muitas vezes, apenas um exemplar de determinado número chegava até nós. Às vezes, quem nos trazia o que precisávamos era um assinante de uma das Rodésias [hoje Zâmbia e Zimbábue] ou da África Oriental Portuguesa [hoje Moçambique] ou de uma fazenda isolada da África do Sul ou mesmo um turista num navio que fizesse escala na Cidade do Cabo.”
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[Foto na página 87]
Primeiras revistas “Consolação” e “A Sentinela” em africâner
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