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“A máquina de aprender mais potente do Universo”Despertai! — 2011 | outubro
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As birras
Por volta dos 2 anos, muitos bebês passam por uma mudança radical de comportamento, que costuma incluir episódios de teimosia e irritação conhecidos como birras. De repente, a expressão favorita da criança é “Não!” ou “Não quero!”. Ela pode ficar frustrada consigo mesma ou com seus pais enquanto luta contra seus próprios sentimentos conflitantes. A criança quer ficar longe dos pais e ao mesmo tempo perto deles. Para pais confusos e frustrados, parece que nada faz sentido e nada funciona. O que está acontecendo?
Pense na mudança radical que aconteceu na vida da criança. Até pouco tempo, bastava choramingar e um adulto vinha correndo. Agora ela começa a se dar conta de que seu “reinado” era apenas temporário e que terá de fazer pelo menos algumas coisas sozinha. Fica cada vez mais claro que ela está numa posição de submissão, conforme a Bíblia declara: “Filhos, em tudo sede obedientes aos vossos pais.” — Colossenses 3:20.
Nessa fase difícil, os pais devem manter sua autoridade. Se fizerem isso de modo firme, mas amoroso, o filho se ajustará ao seu novo papel. Isso preparará o caminho para outras fascinantes etapas do crescimento.
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“A máquina de aprender mais potente do Universo”Despertai! — 2011 | outubro
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“Alguns pais acham que o motivo das birras é algum erro que cometeram ao atender às exigências do filho”, escreveu John Rosemond em seu livro New Parent Power (A Nova Autoridade Parental). “Eles entendem que, se são culpados pela birra do filho, devem corrigir o erro o mais rápido possível. Daí, depois de terem dito não, eles dizem sim. Ou, depois de darem umas palmadas, eles acabam dando à criança mais do que ela havia pedido para evitar o sentimento de culpa. Essas táticas ‘funcionam’: a birra acaba, os pais ficam aliviados e o filho — ao descobrir que as birras são uma boa maneira de conseguir o que quer — acaba fazendo birras mais frequentes e mais caprichadas.”
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O que alguns pais dizemDespertai! — 2011 | outubro
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BIRRAS
“Com 2 anos de idade, a criança acha que pode ter tudo que quer. Nosso filho tinha esse problema. Se não dávamos o que ele queria, ele atirava coisas. Por ser nosso primeiro filho, não sabíamos como lidar com as birras. E não ajudava nada quando outros nos diziam que esse tipo de comportamento era normal.” — Susan, Quênia.
“Aos 2 anos, nossa filha se jogava no chão, gritava, chorava e chutava . . . Isso me deixava muito irritada! Não adiantava tentar falar com ela nessa hora. Então eu e meu marido a mandávamos para o quarto e de modo tranquilo dizíamos que, quando se acalmasse, poderia sair para conversarmos sobre o assunto. Depois que ela se acalmava, um de nós ia até seu quarto e a ajudava a entender por que seu comportamento era inaceitável. Esse método dava certo. Uma vez chegamos até a ouvi-la orar a Deus pedindo perdão. Com o tempo, suas birras diminuíram e então pararam.” — Yolanda, Espanha.
“As crianças testam os limites dos pais para ver até onde podem ir. Permitir que a criança faça o que você tinha proibido a deixa confusa. Descobrimos que, quando éramos firmes e coerentes, nossos filhos aos poucos aprendiam que gritar não é o modo de conseguir o que querem.” — Neil, Grã-Bretanha.
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