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    Anuário das Testemunhas de Jeová de 2001
    • João Mancoca, outro angolano que trabalhava em Léopoldville, começou a se associar com o grupo de estudo bíblico de Toco em 1946. As reuniões eram realizadas nos sábados e domingos à noite, e Mancoca estava sempre entre os 50 ou mais na assistência.

      Em 1949, os membros do grupo sentiram-se motivados a falar a outros sobre o que estavam aprendendo, de modo que muitos deles saíram a pregar em Léopoldville. Isso enfureceu o clero batista e as autoridades belgas. Em pouco tempo, muitos do grupo de Toco foram presos. João Mancoca estava entre eles. Foram mantidos na prisão por vários meses. Daí, os que se recusaram a abandonar o movimento que se desenvolvia em associação com Toco e a parar de ler publicações que se originavam da Sociedade Torre de Vigia foram deportados para sua terra natal, Angola. Com o tempo, havia cerca de 1.000 deles.

      As autoridades portuguesas em Angola ficaram indecisas quanto a que fazer com eles. Por fim, os que foram enviados de volta a Angola foram dispersados em várias partes do país.

  • Angola
    Anuário das Testemunhas de Jeová de 2001
    • Depois de serem levados de volta a Angola, João Mancoca foi para Luanda. Mancoca, junto com Sala Filemon e Carlos Agostinho Cadi, instou com os outros do seu grupo que aderissem à Bíblia e rejeitassem práticas que não estavam em harmonia com ela. Mais tarde, quando Toco estava sendo enviado para um lugar no sul, passou por Luanda. Era óbvio que tinha sido influenciado mais fortemente ainda pelas crenças dos seguidores de Kimbangu.

      Em 1952, em resultado de traição por parte de um dos que se associavam com o grupo, João Mancoca, Carlos Agostinho Cadi e Sala Filemon foram presos e banidos para a Baía dos Tigres, uma colônia penal ligada a atividades de pescaria.

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    Anuário das Testemunhas de Jeová de 2001
    • Foi depois de várias semanas que as autoridades portuguesas permitiram que John Cooke visitasse João Mancoca e o pequeno grupo que se achava na Baía dos Tigres, no sul de Angola. O irmão Cooke teve permissão de ficar ali por cinco dias, e as explicações que deu sobre a Bíblia convenceram ainda mais a Mancoca e aos outros que ele representava a organização que realmente serve a Jeová Deus.

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    • A visita do irmão Cooke foi muito encorajadora para o pequeno grupo de fiéis na Baía dos Tigres. O irmão Mancoca relembra que a visita confirmou que eles “não estavam no caminho errado”.

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    • E João Mancoca, ainda na prisão, enviava ao casal Passlow cartas de encorajamento.

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    • Em fevereiro de 1959, quando tentou visitar Angola novamente como superintendente zonal, estava no aeroporto para recepcioná-lo um pequeno grupo, incluindo o irmão Mancoca e a irmã Teixeira. Mas a polícia interferiu quase que imediatamente. O irmão Arnott foi separado do grupo e toda a sua bagagem foi revistada.

      Por fim, o irmão Arnott foi parar na mesma sala em que o irmão Mancoca ficara detido. Ao verem um ao outro, eles riram. O inspetor de polícia não entendeu o que havia de engraçado e disse furiosamente a Mancoca: “Sabe o que lhe vai acontecer?” O irmão Mancoca, que nessa época já havia passado seis anos na prisão e sofrido repetidos espancamentos, respondeu calmamente: “Não me adianta chorar. Sei o que pode fazer-me. Mas o máximo que pode fazer é matar-me. Pode fazer mais do que isso?” e concluiu com a firme declaração: “Mas não renunciarei à minha fé.” Olhou então para o irmão Arnott e sorriu de maneira encorajadora. O irmão Arnott relembra: “Ele parecia bem alheio a seus apuros e estava apenas preocupado em se certificar de que eu não ficasse desanimado diante da situação. Foi muito edificante ver esse irmão africano, depois de anos de encarceramento, tomar essa posição firme e corajosa.”

      Quanto ao irmão Arnott, foi mandado embora do país no mesmo avião que o trouxera — mas não antes daquele breve, porém edificante contato com o irmão Mancoca. Depois de sete horas de interrogatório, o irmão Mancoca também foi posto em liberdade.

      Uma semana depois desse incidente, o irmão Mancoca foi por fim batizado junto com seus amigos Carlos Cadi e Sala Filemon.

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    • Os irmãos Mancoca e Filemon visitaram depois os que tinham comparecido para saber se tinham chegado em casa em segurança. A preocupação afetuosa que mostraram fortaleceu seus irmãos cristãos.

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    Anuário das Testemunhas de Jeová de 2001
    • [Foto na página 74]

      John Cooke (no centro) com João Mancoca (à direita) e Sala Filemon (à esquerda), uns dos primeiros a ficar firmemente do lado da adoração verdadeira em Angola

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