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  • A Bíblia — inspirada por Deus?
    Haverá Algum Dia um Mundo sem Guerra?
    • 5, 6. Que cumprimentos de profecias evidenciam que os escritores da Bíblia foram inspirados por Deus?

      5 As profecias, realmente história escrita antes de ocorrer, talvez sejam a principal particularidade da Bíblia que comprova sua afirmação de ser divinamente inspirada. Por exemplo, o profeta Isaías predisse não só que Jerusalém seria destruída por Babilônia, e que a inteira nação judaica seria levada cativa, mas também que no devido tempo Ciro, um general persa, conquistaria Babilônia e libertaria os judeus do cativeiro. (Isaías 13:17-19; 44:27-45:1) Pode imaginar algum meio, além da inspiração divina, pelo qual Isaías poderia ter conseguido predizer com 200 anos de antecedência o nascimento de Ciro, seu nome e precisamente o que ele faria? (Veja o quadro “Deus — ‘O Revelador de Mistérios’ Por Meio de Profecias.”)

      DEUS — ‘O REVELADOR DE MISTÉRIOS’ POR MEIO DE PROFECIAS

      FALANDO a um antigo rei, o profeta Daniel disse: “O mistério sobre o qual o rei indagou — sábios, exorcistas, magos e adivinhos são incapazes de dizer ao rei. Mas há um Deus no céu que revela mistérios.” (Daniel 2:27, 28) Há evidência de que Deus é realmente um Revelador de mistérios por meio de profecias? Seguem-se alguns exemplos.

      A queda de Babilônia: “Assim disse o SENHOR a Ciro, Seu ungido — cuja mão direita Ele pegou, esmagando nações diante dele, descingindo os lombos de reis, abrindo portas diante dele e não deixando nenhum portão permanecer fechado.” — Isaías 45:1, profetizado em c. 732 AEC. Veja também Jeremias 50:35-38; 51:30-32, profetizado a. 625 AEC.

      Cumprimento — 539 AEC: Os historiadores Heródoto e Xenofontes relatam que Ciro, o Persa, desviou as águas do Eufrates, que passavam pelo meio de Babilônia, e enviou suas forças pelo leito do rio, apanhando os guardas babilônios de surpresa e tomando a cidade numa só noite. Mesmo com essa estratégia, Ciro não teria conseguido entrar na cidade se os portões às margens do Eufrates, que conduziam ao interior da cidade, não tivessem sido negligentemente deixados abertos. Os ‘portões não permaneceram fechados’, assim como predito na profecia.

      A sina de Tiro: “Assim disse o Senhor DEUS: Vou ocupar-me de ti, ó Tiro! Vou lançar muitas nações contra ti, assim como o mar lança suas ondas. . . . E vou raspar dela seu solo e a tornarei uma rocha desnudada. . . . E elas lançarão na água tuas pedras e tuas madeiras e teu solo.” — Ezequiel 26:3, 4, 12, profetizado em c. 613 AEC.

      Cumprimento — 332 AEC: Alexandre, o Grande, construiu uma ponte, ou aterro, que ia do continente à parte de Tiro que ficava numa ilha (a 800 metros da praia), para que os soldados marchassem através do aterro e atacassem a cidade-ilha. The Encyclopedia Americana descreve: “Com os escombros da parte continental da cidade, que havia demolido, ele construiu um enorme molhe em 332 para ligar a ilha ao continente.” Após um período de sítio relativamente curto, a cidade-ilha foi destruída, e a profecia de Ezequiel se cumpriu em todos os seus pormenores. Até mesmo ‘as pedras, o madeiramento e o pó’ da antiga Tiro (a parte continental da cidade) foram ‘colocados bem no meio da água’.

      A destruição de Jerusalém: “Então Isaías disse a Ezequias: ‘Ouve a palavra do SENHOR dos Exércitos: Está chegando o tempo em que tudo em teu palácio, que teus antepassados armazenaram até o dia de hoje, será levado embora para Babilônia; nada será deixado para trás.’” — Isaías 39:5, 6, profetizado em c. 732 AEC; veja também Isaías 24:1-3; 47:6.

      Jeremias, o profeta, proclamou: “Vou . . . trazê-los [os babilônios] contra este país e seus habitantes . . . O inteiro país se tornará uma ruína desolada. E essas nações servirão ao rei de Babilônia por setenta anos.” — Jeremias 25:9, 11, profetizado a. 625 AEC.

      Cumprimento — 607 AEC (586 AEC segundo a maioria das cronologias seculares): Babilônia destruiu Jerusalém após um ano e meio de sítio. A cidade e o templo foram arrasados, e os próprios judeus foram levados para Babilônia. (2 Crônicas 36:6, 7, 12, 13, 17-21) A inteira nação permaneceu em cativeiro durante 70 anos, conforme Jeremias havia predito. Seu livramento milagroso em 537 AEC, por Ciro, o Grande, que conquistou Babilônia, cumpriu a profecia de Isaías, que o havia mencionado por nome. (Isaías 44:24-28) O profeta Daniel, cativo em Babilônia, calculou o tempo exato do livramento de seu povo, baseando-se na profecia de Jeremias. — Daniel 9:1, 2.

      6 Algumas das mais notáveis profecias foram registradas por Daniel, profeta que viveu no sexto século AEC. Ele não só predisse a queda de Babilônia diante dos medos e dos persas, mas predisse também eventos muito mais à frente de seu tempo, no futuro distante. Por exemplo, a profecia de Daniel predisse a ascensão da Grécia como império mundial sob Alexandre, o Grande, (336-323 AEC), a divisão do império de Alexandre entre seus quatro generais, após sua morte prematura, e a ascensão do Império Romano, com seu temível poderio militar (primeiro século AEC). (Daniel 7:6; 8:21, 22) Todos esses eventos são atualmente fatos históricos indiscutíveis.

      7, 8. (a) Que acusação têm feito alguns sobre as profecias da Bíblia? (b) O que prova que a acusação de fraude não é bem alicerçada?

      7 Por terem as profecias bíblicas sido tão exatas, críticos as têm classificado como fraudes, isto é, história escrita após o ocorrido e disfarçada de profecia. Mas como pode alguém asseverar racionalmente que os sacerdotes judeus se atreveriam a inventar uma profecia? E por que inventariam profecias com as mais duras invectivas imagináveis contra eles mesmos? (Isaías 56:10, 11; Jeremias 8:10; Sofonias 3:4) Ademais, como poderia uma nação inteira, alfabetizada, treinada e instruída, tendo a Bíblia por texto sagrado, ser ludibriada por um embuste desses? — Deuteronômio 6:4-9.

      8 Como poderia ter havido alguma fraude relacionada com o desaparecimento de civilizações inteiras, tais como Edom e Babilônia, quando tais eventos ocorreram muitos séculos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas? (Isaías 13:20-22; Jeremias 49:17, 18) Mesmo que alguém sustente que tais profecias não foram escritas no período dos próprios profetas, ainda assim foram registradas antes do terceiro século AEC, pois então já estavam sendo traduzidas para o grego, na Septuaginta. Também, os Rolos do Mar Morto (que incluem trechos de todos os livros bíblicos proféticos) são datados do segundo e do primeiro séculos AEC. Conforme já comentado, muitas das profecias tiveram seu cumprimento só após essas datas.

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