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  • Desonestidade em toda parte
    Despertai! — 2012 | janeiro
    • Desonestidade em toda parte

      Dannya trabalha para uma grande empresa em Hong Kong. Quando foi avaliar a fábrica de um fornecedor, ele ficou na dúvida se ela atenderia aos padrões de produção exigidos por sua empresa. Mais tarde, no jantar, o gerente da fábrica deu a Danny um envelope com dezenas de milhares de dólares. Essa oferta de suborno era o equivalente a um ano de seu salário.

      ● O que aconteceu com Danny não é um fato isolado, pois a desonestidade é muito comum no mundo hoje em dia. Por exemplo, de acordo com documentos oficiais, uma grande empresa alemã pagou 1,4 bilhão de dólares em subornos para conseguir contratos entre 2001 e 2007.

      Embora recentes escândalos empresariais de grande repercussão tenham causado algumas mudanças, o quadro geral parece estar piorando. Um estudo de 2010 feito pela organização Transparência Internacional constatou que, no mundo todo, “os índices de corrupção aumentaram nos últimos três anos”.

  • Pressão para ser desonesto
    Despertai! — 2012 | janeiro
    • Pressão para ser desonesto

      “A honestidade nos negócios é coisa do passado, e os que tentam ser honestos estão condenados ao fracasso.” — Stephen, EUA.

      VOCÊ concorda com essa opinião pessimista? É verdade que a desonestidade muitas vezes resulta em vantagens — pelo menos por um tempo. Por isso, os que tentam ser honestos são alvo de grande pressão. Veja alguns fatores que podem levar a isso.

      Tentação. Quem não gostaria de ter mais dinheiro e um pouco de luxo? Não é por nada que rejeitar uma oportunidade de lucro desonesto pode ser difícil.

      ● “Meu trabalho é fechar contratos para a minha empresa. Ofertas de suborno são comuns. A tentação de ganhar dinheiro fácil é grande.” — Franz, Oriente Médio.

      Pressão para aumentar os lucros. Em anos recentes, os negócios no mundo todo têm enfrentado péssimas condições econômicas. Isso sem mencionar os rápidos avanços tecnológicos e o aumento da concorrência regional e global. Os empregados talvez achem que recorrer à desonestidade é o único modo de atingir as metas dos patrões e gerentes.

      ● “Nós pensávamos que tínhamos de fazer isso. . . . De outra forma, a empresa iria à falência.” — Reinhard Siekaczek, preso por corrupção. — The New York Times.

      Pressão de outros. Colegas de trabalho e clientes às vezes podem sugerir, ou até exigir, que você participe de esquemas desonestos.

      ● “Um gerente de um importante cliente disse que não faria mais negócios comigo se eu não lhe desse sua ‘parte’ — em outras palavras, um suborno.” — Johan, África do Sul.

      Cultura. Em algumas culturas, é comum a troca de presentes em transações comerciais. Dependendo do valor do presente e das circunstâncias, pode ser difícil perceber se a transação é honesta ou não. Em muitos países, autoridades corruptas exigem um pagamento antes de realizar suas obrigações e aceitam prontamente dinheiro em troca de tratamento especial.

      ● “É sempre difícil distinguir uma gorjeta de um suborno.” — William, Colômbia.

      Ambiente. A pressão pode ser ainda maior em países extremamente pobres ou onde há desordem civil. Em ambientes assim, os que se recusam a trapacear ou roubar talvez passem a impressão de ser negligentes em sustentar suas famílias.

      ● “A desonestidade é considerada normal, necessária e aceitável, desde que você não seja pego.” — Tomasi, Congo Kinshasa.

      A honestidade em baixa

      A pressão para ser desonesto exerce um poder muito grande. Uma pesquisa na Austrália constatou que 9 entre 10 gerentes consideravam o suborno e a corrupção “errados, mas inevitáveis”. Os entrevistados disseram que estariam dispostos a ignorar seus princípios para conseguir um contrato ou beneficiar sua empresa.

      É interessante notar, porém, que pessoas que fazem algo desonesto muitas vezes se consideram honestas. Como elas conseguem pensar assim se seu comportamento mostra o contrário? O Journal of Marketing Research diz: “As pessoas se comportam desonestamente o suficiente para tirar vantagem, mas honestamente o suficiente para se convencer de sua própria integridade.” Para amenizar seu conflito interno, elas minimizam ou justificam a desonestidade de muitas maneiras.

      Por exemplo, as pessoas às vezes se referem à desonestidade com termos menos depreciativos. Dizem que mentir e trapacear é “dar um jeitinho” ou “dançar conforme a música”. E um suborno pode ser chamado de “uma pequena gratificação” ou “um incentivo”.

      Outras justificam um comportamento questionável adotando um conceito mais permissivo sobre o que é desonestidade. Tom, que trabalha no mercado financeiro, comenta: “Para as pessoas, a honestidade depende mais do que você consegue fazer sem ser pego do que com a honestidade em si.” David, um ex-executivo, diz: “A desonestidade só é criticada quando descoberta; do contrário, é vista como aceitável. As pessoas que conseguem se safar são consideradas espertas por sua ‘criatividade’.”

      Muitos chegam a dizer que é preciso ser desonesto para ser bem-sucedido. Um executivo experiente ressalta: “O espírito competitivo das pessoas muitas vezes as leva a dizer que vale tudo para fechar um negócio.” Mas será que isso é verdade ou os que tentam justificar seu comportamento desonesto estão na realidade ‘se enganando com falsos raciocínios’? (Tiago 1:22) O próximo artigo mostrará as vantagens de ser honesto.

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