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  • Quando a Jerusalém antiga foi destruída? — Parte dois
    A Sentinela — 2011 | 1.° de novembro
    • ● Tabuinhas econômicas.

      O que são? A maioria das tabuinhas econômicas do período neobabilônico são registros legais de transações comerciais. As tabuinhas registravam o dia, o mês e o ano de reinado do monarca que estava no poder. Por exemplo, há uma tabuinha que registra uma transação em “nisã, no 27.º dia, no 11.º ano de Nabucodorosor [também chamado de Nabucodonosor II], rei de Babilônia”.4

      Quando o rei morria ou era destituído e um novo rei subia ao trono, os meses restantes daquele ano de reinado eram considerados o ano de ascensão do novo governante.d5 Ou seja, a transição de um rei para outro se dava no mesmo ano civil babilônico. Assim, as datas nas tabuinhas do ano de ascensão do novo rei deveriam logicamente se referir a meses posteriores ao último mês do rei anterior.

      O que os eruditos dizem? R. H. Sack examinou várias tabuinhas econômicas do período neobabilônico. Em 1972, Sack escreveu que novos textos não divulgados do Museu Britânico postos à sua disposição “derrubam totalmente” as conclusões anteriores sobre a transição do reinado de Nabucodonosor II para seu filho Amel-Marduque (também chamado de Evil-Merodaque).6 Como assim? Sack tinha conhecimento de tabuinhas que mostravam que Nabucodonosor II ainda reinava no sexto mês de seu último ano (43.°). Mas essas novas tabuinhas recém-decifradas do ano de ascensão do rei seguinte, Amel-Marduque, datavam do quarto e quinto meses daquele que se supunha ser o mesmo ano.7 É evidente que há uma discrepância.

      O que os documentos mostram? Que há mais discrepâncias na transição de um rei para outro. Por exemplo, um documento mostra que Nabucodonosor II ainda governava no décimo mês — seis meses depois de seu sucessor supostamente ter começado a reinar.8 Existe uma discrepância similar na transição de Amel-Marduque para seu sucessor, Neriglissar.9

      Por que essas discrepâncias são relevantes? Como já mencionado, as lacunas na história registrada pelas crônicas babilônicas indicam que talvez não tenhamos um registro cronológico contínuo.10 Poderiam outros ter governado entre o reinado desses reis? Nesse caso, seria necessário acrescentar anos ao período neobabilônico. Assim, nem as crônicas babilônicas nem as tabuinhas econômicas fornecem uma base para se determinar com certeza que Jerusalém foi destruída em 587 AEC.e

  • Quando a Jerusalém antiga foi destruída? — Parte dois
    A Sentinela — 2011 | 1.° de novembro
    • e Há tabuinhas para todos os anos tradicionalmente atribuídos aos reis neobabilônios. Quando se somam todos os anos em que esses reis governaram e se calcula do último rei neobabilônio, Nabonido, para trás, chega-se à data de 587 AEC para a destruição de Jerusalém. Mas esse método de datação só é válido se cada rei sucedeu ao próximo imediatamente, sem que outros tenham governado entre eles.

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