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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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Não obstante, a Igreja Católica tem usado todos os meios possíveis para manter um rígido controle sobre o povo. Pressionando as autoridades, cuidaram de que os missionários das Testemunhas de Jeová recebessem ordens de deixar a Itália em 1949 e que, quando possível, as permissões conseguidas pelas Testemunhas para a realização de assembléias fossem canceladas nos anos 50.
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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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Na República Dominicana, os clérigos colaboraram com o ditador Trujillo, usando-o para realizar seus objetivos assim como ele os usava para atingir os seus próprios fins. Em 1950, depois que artigos de jornais escritos por sacerdotes denunciaram as Testemunhas de Jeová, o superintendente da filial local da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) foi intimado pelo Secretário do Interior e Polícia. Enquanto esperava fora do gabinete, o superintendente de filial viu dois sacerdotes jesuítas entrarem e saírem em seguida. Imediatamente depois disso ele foi chamado ao gabinete do secretário, que nervosamente leu um decreto banindo as atividades das Testemunhas de Jeová. Depois de a proscrição ser sustada por pouco tempo, em 1956, o clero usou tanto o rádio como a imprensa em renovadas calúnias contra as Testemunhas. Congregações inteiras foram presas e receberam ordens de assinar uma declaração renunciando a sua fé e prometendo retornar à Igreja Católica Romana. Tendo-se recusado, as Testemunhas foram espancadas, chutadas, açoitadas e receberam coronhadas no rosto. Mas ficaram firmes, e seu número aumentou.
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“Pessoas odiadas por todas as nações”Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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Em alguns países africanos, eles têm tentado influenciar autoridades para expulsar as Testemunhas de Jeová do país ou para privá-las da liberdade de falar sobre a Palavra de Deus com outros. Embora divirjam em outros assuntos, o clero católico e protestante como um todo é unânime na sua oposição às Testemunhas de Jeová. Ocasionalmente tem até mesmo juntado forças na tentativa de influenciar autoridades governamentais a parar a atividade das Testemunhas. Onde as religiões não-cristãs têm dominado o cenário, elas também não raro têm usado o governo para isolar seus povos de qualquer exposição a ensinos que pudesse levá-los a questionar a sua religião de berço.
Às vezes esses grupos não-cristãos têm juntado forças com os cristãos professos em tramar para manter o status quo religioso. Em Dekin, no Daomé (agora Benin), um sacerdote juju e um sacerdote católico conspiraram para fazer com que as autoridades suprimissem as atividades das Testemunhas de Jeová no começo da década de 50. No seu desespero, forjaram acusações que visavam suscitar todo tipo de sentimento hostil. Alegaram que as Testemunhas instavam o povo a se revoltar contra o governo, que não pagavam impostos, que eram a razão pela qual os jujus não mandavam chuva e responsáveis pela ineficácia das orações do sacerdote.
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