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    Anuário das Testemunhas de Jeová de 2000
    • O irmão Müller escreveu mais tarde sobre os acontecimentos daquele período: “Certo dia em janeiro de 1956, na prisão de Valdice, fui levado a um gabinete onde me esperavam dois homens. Afirmavam ser do Ministério do Interior. Eles procuravam persuadir-me a ‘atenuar’ alguns dos nossos ensinos religiosos. Não pudemos concordar nisso e a entrevista, portanto, foi muito curta. Em 1957, outros dois funcionários do Ministério do Interior me visitaram. Aquela conversa de três horas tinha um espírito totalmente diferente. Pude explicar abertamente os conceitos e as atitudes das Testemunhas referentes a diversos assuntos. Eles estavam interessados em saber nossa atitude para com o serviço militar, as transfusões de sangue, os sindicatos de operários e para com diversas outras coisas. No fim, um deles me perguntou: ‘Sr. Müller, acha que podemos ser amigos?’ Respondi: ‘Os que são amigos são achegados e têm muitos interesses em comum. Nós, Testemunhas de Jeová, cremos em Deus. Mas os senhores, comunistas, são ateus. Não podemos ter uma base comum. Mas eu acho que podemos viver e existir lado a lado.’ O funcionário disse: ‘Alegro-me de ouvir sua resposta, porque do contrário não poderíamos confiar no senhor.’ Eu tive a impressão de que esta última pergunta foi feita para saber se podia haver alguma conversa significativa entre nós no futuro. Em caso afirmativo, nos levaria um passo mais perto da solução de nossa situação.”

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    • Alguns dos irmãos, talvez compreensivelmente, tivessem fortes sentimentos contra as autoridades por causa dos maus-tratos infligidos aos seus irmãos cristãos. O irmão Müller comentou: “Esta situação me perturbava, de modo que, no outono de 1957, escrevi [da prisão] uma carta para ajudar os irmãos a ter a perspectiva correta.” Um dos parágrafos dela rezava:

      “Há uma outra forte dor no meu coração. . . . Lembro aos irmãos que nossas reuniões são devotadas a estudar as Escrituras e a treinar Testemunhas de Jeová para serem ministros melhores e mais habilitados. É claramente inaceitável discutir política ou expressar opiniões contrárias ao Estado nas reuniões, não importa onde sejam realizadas, nem se há apenas dois ou se há mais presentes nelas. Irmãos, lembrem-se disso e não permitam tais discussões. Guardam alguns de vocês ressentimento contra o regime porque eu e outros irmãos estamos na prisão? Então rogo em meu nome, e no nome dos outros irmãos, que abandonem esses sentimentos. Não se entreguem à ira e à hostilidade, porque apresentamos nosso caso a Deus e vocês devem fazer o mesmo.” — Rom. 12:17-13:1.

      Irmãos e irmãs fiéis sentiram-se muito encorajados por esta carta. Jan Tesarz disse: “Recebemos a carta dele, escrita na prisão em 1957. Não havia nenhum indício de transigência, mas de razoabilidade cristã!” No entanto, nem todos pensavam assim. A carta do irmão Müller tornou-se assunto de controvérsia e de muita especulação.

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    • Quando se enviou aos irmãos uma carta do irmão Müller para esclarecer os assuntos, alguns dos que tinham opiniões fortes e críticas não permitiram que a carta fosse lida às congregações.

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