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Anatomia de um terremotoDespertai! — 2002 | 22 de março
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Magnitude e intensidade
A gravidade de um terremoto pode ser medida pela sua magnitude ou pela sua intensidade. Na década de 30, Charles Richter desenvolveu uma escala para medir a magnitude dos terremotos. Com o aumento das estações sismográficas, surgiram novas escalas baseadas na idéia de Richter. O que se denomina a escala de magnitude de momento, por exemplo, mede a energia liberada no epicentro do terremoto.
Essas escalas nem sempre refletem o grau dos danos causados por um sismo. Segundo consta, um terremoto de magnitude 8,2, ocorrido em junho de 1994 no norte da Bolívia, matou apenas cinco pessoas. No entanto, o sismo de 1976, em Tangshan, na China, que teve magnitude inferior, medindo 8,0, resultou em centenas de milhares de mortes.
Em contraste com magnitude, o registro de intensidade mostra os efeitos de um terremoto sobre pessoas, estruturas e o meio ambiente. Trata-se de uma medida mais descritiva da gravidade de um terremoto em termos humanos. Afinal de contas, não são os tremores em si que em geral prejudicam pessoas. A maior parte dos ferimentos e mortes é causada por paredes e objetos que caem, ruptura no encanamento de gás, rompimentos de cabos elétricos e coisas semelhantes.
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Anatomia de um terremotoDespertai! — 2002 | 22 de março
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O sismógrafo é um aparelho que mede e registra o movimento do solo durante um terremoto. O primeiro foi desenvolvido em 1890. Hoje, existem no mundo mais de 4.000 estações sismográficas.
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