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  • O Éden foi o primeiro lar da humanidade?
    A Sentinela — 2011 | 1.° de janeiro
    • No mundo todo, há pessoas que acreditam que a humanidade teve início num lugar como esse. Durante séculos, membros do judaísmo, da cristandade e do islamismo aprenderam sobre o jardim do Éden, o lugar onde Deus colocou Adão e Eva. Segundo a Bíblia, esse casal levava uma vida tranquila e feliz. Tinham paz um com o outro, com os animais e com Deus, que bondosamente lhes havia apresentado a esperança de viver para sempre naquele ambiente maravilhoso. — Gênesis 2:15-24.

      Os hindus também têm seus próprios conceitos sobre um antigo paraíso. Os budistas acreditam que grandes líderes espirituais, ou budas, surgem nas chamadas eras de ouro, quando o mundo se torna semelhante a um paraíso. E várias religiões da África ensinam histórias que lembram muito a de Adão e Eva.

      De fato, o conceito de um paraíso original é comum nas religiões e tradições da humanidade. Certo escritor disse: “Muitas civilizações acreditavam num paraíso original, cujas características eram perfeição, liberdade, paz, felicidade, fartura, e ausência de ameaças, tensões e conflitos. . . . Essa crença deu origem a uma consciência coletiva de profunda nostalgia pelo paraíso perdido, mas não esquecido, e a um forte desejo de recuperá-lo.”

      Será que todas essas histórias e tradições têm uma origem comum? É possível que a “consciência coletiva” tenha sido influenciada pela lembrança de algo real? Será que Adão, Eva e o jardim do Éden realmente existiram num passado distante?

      Os céticos zombam dessa ideia. Nesta era científica, muitos acham que esses relatos são meras lendas ou mitos. Mas o surpreendente é que muitos desses céticos são líderes religiosos que promovem a descrença no jardim do Éden. Eles dizem que nunca existiu um lugar assim. Dizem também que o relato da Bíblia é simplesmente uma metáfora, um mito, uma fábula ou uma parábola.

      Naturalmente, a Bíblia contém parábolas. O próprio Jesus contou a mais famosa delas. No entanto, a Bíblia apresenta o relato sobre o Éden não como uma parábola, mas como história, pura e simples.

  • Existiu realmente um jardim do Éden?
    A Sentinela — 2011 | 1.° de janeiro
    • No passado, era comum eruditos, intelectuais e historiadores afirmarem que os eventos registrados no livro bíblico de Gênesis eram verdadeiros e históricos. Hoje em dia, o que prevalece é a descrença nesses assuntos. Mas em que se baseiam as dúvidas sobre o relato de Adão, Eva e o jardim do Éden? Analisemos quatro objeções comuns.

      1. Existiu mesmo um jardim do Éden?

      Por que há dúvidas sobre isso? A filosofia talvez tenha parte da culpa. Por séculos, os teólogos acreditaram que o jardim de Deus ainda existia em algum lugar. No entanto, a cristandade foi influenciada por filósofos gregos como Platão e Aristóteles, que afirmavam que nada na Terra podia ser perfeito. A perfeição só poderia existir no céu. Assim, pensavam os teólogos, o paraíso original tinha de estar mais próximo do céu.b Alguns diziam que o jardim ficava no cume de um monte extremamente alto, um pouco acima dos limites deste planeta degradado; outros, que ele ficava no Polo Norte ou no Polo Sul; ainda outros, que ficava na Lua ou perto dela. Não é de admirar que o conceito geral do Éden ganhasse uma aura de fantasia. Alguns eruditos da atualidade acham que é tolice se preocupar com a localização geográfica do Éden, pois afirmam que esse lugar nunca existiu.

      No entanto, a Bíblia não retrata o jardim dessa maneira. Em Gênesis 2:8-14 somos informados de vários detalhes sobre esse lugar. Ele ficava na parte oriental da região chamada Éden. Era regado por um rio que se tornou a nascente de outros quatro rios. Todos tinham nome, e a Bíblia fornece uma breve descrição de seu curso. Há muito tempo esses detalhes intrigam os eruditos, muitos dos quais têm pesquisado minuciosamente essa passagem bíblica em busca de indícios da localização atual desse lugar antigo. Mas eles chegaram a inúmeras conclusões contraditórias. Será que isso significa que a descrição física do Éden, de seu jardim e de seus rios é falsa ou mítica?

      Pense no seguinte: os eventos no jardim do Éden ocorreram uns 6 mil anos atrás. Moisés os colocou por escrito, e ele talvez tenha se baseado em relatos orais ou até mesmo em documentos que já existiam. Além disso, Moisés escreveu uns 2.500 anos depois dos acontecimentos. O Éden já era história antiga. Será que pontos de referência, como por exemplo rios, podem mudar ao longo de dezenas de séculos? A crosta terrestre é dinâmica, está sempre em movimento. A região que provavelmente incluía o Éden fica num cinturão de terremotos — região que hoje é responsável por cerca de 17% dos maiores terremotos do mundo. Nessas áreas, mudanças são a regra, não a exceção. Além do mais, o Dilúvio dos dias de Noé pode ter alterado a topografia de tal modo que simplesmente não é possível saber hoje qual era seu aspecto original.c

      Mas temos conhecimento de alguns fatos: O relato de Gênesis fala do jardim do Éden como um lugar que realmente existiu. Dois dos quatro rios mencionados — o Eufrates e o Tigre, ou Hídequel — ainda existem, e algumas de suas nascentes ficam bem próximas umas das outras. O relato fornece até mesmo o nome das terras por onde esses rios passavam e dá detalhes sobre riquezas naturais bem conhecidas na região. Para as pessoas do Israel antigo, as primeiras a ler esses relatos, esses detalhes eram muito úteis.

      Será que mitos e contos de fada são assim? Ou eles tendem a omitir detalhes que poderiam ser facilmente confirmados ou negados? “Era uma vez, numa terra distante . . .” é uma forma comum de começar um conto de fadas. Mas histórias reais costumam incluir detalhes relevantes, como acontece com o relato do Éden.

      2. Dá para acreditar que Deus fez Adão do pó e Eva de uma de suas costelas?

      A ciência moderna confirma que o corpo humano é composto de vários elementos, como hidrogênio, oxigênio e carbono — todos encontrados na crosta terrestre. Mas como esses elementos foram reunidos para formar um ser vivo?

      Muitos cientistas dizem que a vida surgiu por si mesma, a partir de formas muito simples que, gradualmente, ao longo de milhões de anos, tornaram-se cada vez mais complexas. No entanto, a palavra “simples” pode dar uma impressão errada, pois todas as coisas vivas — até mesmo organismos microscópicos unicelulares — são incrivelmente complexas. Não existe prova de que qualquer tipo de vida tenha surgido ou poderia ter surgido por acaso. Em vez disso, todas as coisas vivas apresentam evidência indiscutível de que foram projetadas por alguém muito mais inteligente do que nós.d — Romanos 1:20.

      Será que faz sentido uma pessoa ouvir uma grande sinfonia, admirar uma magnífica pintura ou ficar impressionada com um feito tecnológico e depois insistir que ninguém fez essas coisas? Claro que não! Mas essas obras-primas nem sequer se aproximam da complexidade, beleza ou engenhosidade do corpo humano. Como poderíamos pensar que algo assim não teve um Criador? Além disso, o relato de Gênesis explica que, de toda a vida na terra, só os humanos foram feitos à imagem de Deus. (Gênesis 1:26) É por isso que apenas o ser humano, assim como Deus, tem o desejo natural de criar, às vezes produzindo obras impressionantes de música, arte e tecnologia. Será que deveríamos ficar surpresos de que Deus seja muito melhor do que nós em criar coisas?

      Com relação a Deus criar a mulher usando uma costela do homem, que problema haveria nisso?e Ele poderia ter usado outros meios, mas o modo como fez a mulher teve um profundo significado. Ele queria que o homem e a mulher se casassem e formassem um vínculo íntimo, como se fossem “uma só carne”. (Gênesis 2:24) Não acha que a maneira como o homem e a mulher se complementam, formando um vínculo estável e benéfico para os dois, é uma forte evidência de um Criador sábio e amoroso?

      Além disso, os geneticistas da atualidade reconhecem que todos os humanos provavelmente descenderam de apenas um homem e uma mulher. Então, será que o relato de Gênesis é irrealístico?

      3. A árvore do conhecimento e a árvore da vida parecem lendas.

      Na verdade, o relato de Gênesis não ensina que essas árvores tinham em si mesmas poderes especiais ou sobrenaturais. Pelo contrário, elas eram árvores comuns, às quais Jeová atribuiu um significado simbólico.

      Os humanos às vezes não fazem algo similar? Por exemplo, numa audiência, um juiz talvez dê uma advertência a alguém por desacato ao tribunal. O juiz não está falando de desrespeito aos móveis, instalações e paredes do tribunal em si, mas ao sistema judicial que o tribunal representa. Vários monarcas também usam o cetro e a coroa como símbolos de sua autoridade soberana.

      Assim, o que as duas árvores simbolizavam? Muitas teorias complexas foram apresentadas. A resposta verdadeira a essa pergunta, apesar de simples, é bem profunda. A árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau representava um privilégio que só Deus pode ter — o direito de determinar o que é bom e o que é mau. (Jeremias 10:23) Não é de admirar que roubar o fruto daquela árvore fosse um crime! Por outro lado, a árvore da vida representava uma dádiva que apenas Deus pode conceder: a vida eterna. — Romanos 6:23.

      4. Uma serpente que fala parece fazer parte de um conto de fadas.

      É verdade que esse aspecto da narrativa de Gênesis pode ser difícil de entender, especialmente se não levarmos em conta o restante da Bíblia. Mas as Escrituras esclarecem de forma gradual esse intrigante mistério.

      Quem ou o que fez com que aquela serpente parecesse falar? Os antigos israelitas sabiam de outros fatos que esclareciam muito o papel daquela serpente. Por exemplo, eles sabiam que, embora animais não falem, uma pessoa espiritual pode fazer com que um animal pareça falar. Moisés escreveu o relato sobre Balaão; Deus enviou um anjo para fazer com que a jumenta de Balaão falasse como uma pessoa. — Números 22:26-31; 2 Pedro 2:15, 16.

      Será que outros espíritos, incluindo os que são inimigos de Deus, podem realizar milagres? Moisés tinha visto os sacerdotes-magos do Egito imitar alguns dos milagres de Deus, como fazer um bastão se transformar numa serpente. O poder para realizar algo tão excepcional só poderia vir dos inimigos de Deus no mundo espiritual. — Êxodo 7:8-12.

      Evidentemente, Moisés também escreveu o livro de Jó. Esse livro fala muito sobre o principal inimigo de Deus, Satanás, que desafiou a integridade de todos os servos de Jeová, usando uma mentira. (Jó 1:6-11; 2:4, 5) Assim, será que os israelitas do passado concluíram que Satanás tinha manipulado a serpente no Éden, fazendo parecer que ela falava, e enganou Eva, levando-a a violar sua integridade a Deus? Tudo indica que sim.

      Será que era Satanás quem estava por trás da serpente? Mais tarde, Jesus chamou Satanás de ‘mentiroso e pai da mentira’. (João 8:44) Não concorda que o “pai da mentira” seria a pessoa que contou a primeira mentira? A primeira mentira foi aquilo que a serpente disse a Eva. Contradizendo o aviso de Deus, de que comer o fruto proibido resultaria em morte, a serpente disse: “Positivamente não morrereis.” (Gênesis 3:4) É claro que Jesus sabia que Satanás havia manipulado a serpente. A Revelação que Jesus deu ao apóstolo João resolve a questão, pois chama Satanás de “a serpente original”. — Revelação (Apocalipse) 1:1; 12:9.

      Acha que é mesmo irrealístico acreditar que uma poderosa criatura espiritual pudesse manipular uma serpente, fazendo parecer que ela falava? Até mesmo humanos, embora muito menos poderosos do que espíritos, podem fazer impressionantes truques de ventriloquia e criar efeitos especiais convincentes.

      A prova mais convincente

      Não concorda que a descrença no relato de Gênesis é um tanto infundada? Por outro lado, há fortes evidências de que esse relato é real.

      Por exemplo, Jesus Cristo é chamado de “a testemunha fiel e verdadeira”. (Revelação 3:14) Por ser um homem perfeito, ele nunca mentiu nem distorceu a verdade. Além disso, ele falou que havia existido muito antes de vir à Terra como humano — de fato, tinha vivido ao lado de seu Pai, Jeová, “antes de haver o mundo”. (João 17:5) Assim, ele já existia quando a vida na Terra começou e, portanto, é a mais confiável de todas as testemunhas. O que ele disse sobre esse assunto?

      Jesus falou de Adão e Eva como pessoas reais. Ele se referiu ao casamento deles quando explicou o padrão de Jeová a respeito da monogamia. (Mateus 19:3-6) Se eles nunca tivessem existido e o jardim onde eles viveram fosse um simples mito, então ou Jesus estava enganado ou era um mentiroso. As duas conclusões são ilógicas. Jesus tinha estado no céu, observando a tragédia que ocorreu no jardim. Poderia haver prova mais convincente do que essa?

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