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Grande MultidãoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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Outros sustentam que os 144.000 procedem literalmente “de toda tribo dos filhos de Israel” (Re 7:4), quer dizer, são judeus carnais que se tornam cristãos, e entendem que a “grande multidão” representa todos os cristãos gentios.
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Grande MultidãoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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Por outro lado, o conceito de que aqui se diferenciam cristãos de origem judaica dos cristãos gentios contraria a declaração inspirada do apóstolo Paulo, no sentido de que as diferenças carnais não entram em consideração na congregação cristã, visto que todos os seus membros são um só em união com Cristo Jesus. (Ro 10:12; Gál 3:28) Dificilmente se poderia esperar que Jeová, depois de ter ‘reconciliado plenamente ambos os povos [judeus e não judeus] consigo mesmo, em um só corpo’, por meio de Cristo, agora, na visão dada a João, fizesse uma divisão entre os dois grupos por separar os judeus carnais dos gentios. (Ef 2:11-21; At 15:7-9) Isto é especialmente evidente quando se leva em conta o princípio divino declarado por Paulo. O apóstolo escreveu: “Não é judeu aquele que o é por fora, nem é circuncisão aquela que a é por fora, na carne. Mas judeu é aquele que o é no íntimo, e a sua circuncisão é a do coração, por espírito.” (Ro 2:28, 29) Também, por que é que não se faria nenhuma menção duma ‘selagem’ dos cristãos gentios, nesta visão divina? E por que não seriam os cristãos gentios capazes de aprender o novo cântico entoado pelos 144.000? (Re 14:3) Parece assim claro que os 144.000 selados são do Israel espiritual, não do Israel carnal — portanto, incluem tanto cristãos judeus como gentios. — Gál 6:16.
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