“VIMOS hoje coisas estranhas!” Sim, os observadores ficaram impressionados. Um homem gravemente paralítico fora curado diante dos olhos deles. Aquele que curou o homem lhe dissera: “Levanta-te, apanha a tua pequena cama e vai para casa.” E o homem fez exatamente isso! Não era mais paralítico. Não é de admirar que os presentes ‘começassem a glorificar a Deus’! (Lucas 5:18-26) Estava bem claro que esta cura, realizada por Jesus Cristo há quase 2.000 anos, tinha a aprovação de Deus.

Em certa ocasião, os discípulos de Jesus não conseguiram curar um menino epiléptico. Jesus curou o menino e depois disse aos discípulos o motivo de eles não terem conseguido curá-lo. “Ele lhes disse: ‘Por terdes pouca fé.’” — Mateus 17:14-20.

Segundo Mateus 8:16, 17, Jesus “curou a todos os que passavam mal”. É verdade que estas pessoas tinham certa medida de crença em Jesus, a qual as fazia chegar-se a ele. (Mateus 8:13; 9:22, 29) Na maioria dos casos, elas tinham de chegar e pedir, antes de ele as curar. Todavia, não se exigia nenhuma confissão de fé para se realizar o milagre. Em certa ocasião, Jesus curou um homem aleijado, que nem mesmo sabia quem Jesus era. (João 5:5-9, 13) Na noite em que foi preso, Jesus restabeleceu a orelha decepada do servo do sumo sacerdote, embora este homem fosse um do grupo dos inimigos de Jesus que vieram prendê-lo. (Lucas 22:50, 51) Deveras, ocasionalmente, Jesus ressuscitou até mesmo os mortos! — Lucas 8:54, 55; João 11:43, 44.

Como podia Jesus realizar tais milagres? Por confiar no espírito santo, ou força ativa, de Deus. Isto é o que realizava a cura, não a fé do doente. Ao ler os relatos nos Evangelhos, notará também que as curas feitas por Jesus eram realizadas com um mínimo de cerimônia. Não havia exibicionismo, nem aproveitamento das emoções. Além disso, não importava qual era a doença, Jesus nunca fracassou. Sempre era bem-sucedido, e nunca cobrou uma taxa. — Mateus 15:30, 31.