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  • Fortalecidos para rejeitar a transgressão

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  • Fortalecidos para rejeitar a transgressão
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
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  • Rejeitar a transgressão é especialmente importante hoje em dia
  • Aprenda de um jovem que rejeitou a transgressão
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
w99 1/10 pp. 28-31

Fortalecidos para rejeitar a transgressão

“Quando eu ainda era adolescente e trabalhava numa mercearia”, conta Timothy, “um colega de trabalho me convidou para ir à sua casa. Ele disse que seus pais não estariam em casa, mas que algumas garotas iriam lá e teríamos oportunidade para ter relações sexuais com elas”. Muitos jovens hoje rapidamente diriam sim a um convite desses. Mas qual foi a resposta de Timothy? “Eu lhe disse imediatamente que não iria e que, por causa de minha consciência cristã, eu não queria fazer sexo com uma pessoa com quem não estivesse casado.”

Enquanto explicava o motivo de sua recusa, Timothy não percebeu que uma jovem colega de trabalho estava escutando. Ela encarou sua inocência como um desafio, e logo ele se viu obrigado a dizer não a ela também — em várias ocasiões, como veremos mais tarde.

Obviamente, não somos apenas nós, nos tempos modernos, que somos submetidos a tentações. Uns 3.000 anos atrás, o Rei Salomão escreveu: “Filho meu, se pecadores tentarem seduzir-te, não consintas nisso. . . . Retém teu pé da sua senda.” (Provérbios 1:10, 15) O próprio Jeová ordenou à nação de Israel: “Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos.” (Êxodo 23:2) Realmente, às vezes temos de dizer não, resistir à tentação de fazer algo errado, embora tal atitude talvez não agrade à maioria das pessoas hoje em dia.

Rejeitar a transgressão é especialmente importante hoje em dia

Nunca foi fácil rejeitar a transgressão e atualmente pode ser ainda mais difícil, pois vivemos no que a Bíblia chama de “últimos dias” deste sistema de coisas. Fiel à profecia bíblica, as pessoas em geral tornaram-se amantes de prazeres e da violência, destituídas tanto de espiritualidade como de moralidade. (2 Timóteo 3:1-5) O reitor de uma universidade jesuíta declarou: “Temos tido um conjunto tradicional de normas que têm sido desafiadas e consideradas faltosas ou fora de moda. Agora parece não haver mais baliza moral alguma.” Na mesma linha de raciocínio, um juiz dum tribunal de instância superior disse: “As coisas não são mais preto ou branco. Tudo é cinzento. . . . Cada vez menos pessoas reconhecem a diferença entre o certo e o errado. O pecado agora é ser apanhado, e não a violação em si.”

O apóstolo Paulo escreveu a respeito das pessoas que têm essa atitude: “Estão mentalmente em escuridão e apartados da vida que pertence a Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da insensibilidade dos seus corações. Tendo ficado além de todo o senso moral, entregaram-se à conduta desenfreada para fazerem com ganância toda sorte de impureza.” (Efésios 4:18, 19) Mas terão problemas. Isaías declarou: “Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom, os que põem a escuridão por luz e a luz por escuridão.” (Isaías 5:20) Essas pessoas não apenas colhem o que plantam agora, mas logo sofrerão o maior de todos os ‘ais’ — o julgamento adverso de Jeová. — Gálatas 6:7.

“Quando os iníquos florescem como a vegetação e estão florindo todos os que praticam o que é prejudicial, é para que sejam aniquilados para todo o sempre”, diz o Salmo 92:7. Em outras palavras, esta supersafra de iniqüidade não continuará indefinidamente, tornando a vida insuportável para todos. De fato, Jesus disse que a “geração” responsável por esta iniqüidade será a mesma que Deus destruirá na “grande tribulação”. (Mateus 24:3, 21, 34) Por isso, se quisermos ser poupados durante a grande tribulação, precisamos saber o que é certo e o que é errado de acordo com as normas de Deus e, obviamente, também precisamos de força moral para rejeitar a todas as formas de transgressão. Embora isso não seja fácil, Jeová nos deu alguns exemplos encorajadores, tanto nos tempos bíblicos como nos nossos.

Aprenda de um jovem que rejeitou a transgressão

Rejeitar a fornicação e o adultério parece ser especialmente difícil, mesmo para alguns na congregação cristã. Timothy, mencionado na introdução desta matéria, levou a sério o exemplo do jovem José, registrado nas Escrituras em Gênesis 39:1-12. José demonstrou força moral diante dos vários convites para ter relações sexuais que recebeu da esposa do oficial egípcio, Potifar. José, diz o relato, “se negava e dizia . . . ‘como poderia eu cometer esta grande maldade e realmente pecar contra Deus?’”

Como José obteve a força moral para dizer não à esposa de Potifar dia após dia? Para começar, ele dava muito mais valor à sua relação com Jeová do que aos prazeres momentâneos. Além disso, apesar de não estar sujeito a um código de leis divinas (a Lei de Moisés ainda não existia), José entendia claramente os princípios de moral; sabia que cometer fornicação com a apaixonada esposa de Potifar não seria um pecado apenas contra o marido dela, mas também contra Deus. — Gênesis 39:8, 9.

Evidentemente, José entendia a importância de nem mesmo acender a chama do desejo, que poderia dar início a um incontrolável fogo da paixão. O cristão que segue o exemplo de José demonstra que é sensato. A revista A Sentinela de 1.º de junho de 1958 declarou: “[Ele] tem de reconhecer suas fraquezas carnais e não deve pensar que pode seguir os desejos sensuais até o limite bíblico e parar ali. Mesmo que consiga isso por um tempo, será finalmente arrastado por cima da linha de demarcação ao pecado. Isto acontecerá com certeza, visto que as paixões nutridas crescem em força e se apoderam mais firmemente da pessoa. Ele terá então maior dificuldade em tirá-las da mente. Sua melhor defesa é resistir-lhes desde o início.”

Resistir no início torna-se mais fácil à medida que desenvolvemos amor pelo que é correto e ódio pelo que é errado. (Salmo 37:27) Mas temos de continuar a nos esforçar para conseguir isso, ser persistentes. Se fizermos assim, com a ajuda de Jeová nossos sentimentos, de amor pelo que é correto e de desprezo pelo que é errado, ficarão mais fortes. Nesse meio tempo, é óbvio que devemos continuar vigilantes assim como Jesus ordenou, orando constantemente para que sejamos livrados da tentação e do iníquo. — Mateus 6:13; 1 Tessalonicenses 5:17.

Não ceda à pressão dos colegas

Outra influência para fazer o que é errado é a pressão dos colegas. Uma jovem confessou: “Levo duas vidas — uma na escola e outra em casa. Na escola, convivo com jovens que falam palavrões quase sempre que abrem a boca. E eu estou ficando exatamente igual. O que devo fazer?” É necessário ter coragem para ser diferente, e uma maneira de conseguir isso é ler e meditar nos relatos bíblicos a respeito de servos leais de Deus, como José. Outros exemplos excelentes são Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego — quatro jovens que tiveram a coragem de ser diferentes de seus colegas.

À medida que eram instruídos com outros jovens na corte real de Babilônia, exigia-se que esses quatro jovens israelitas comessem “uma ração diária das iguarias do rei”. Não querendo violar os aspectos alimentares da Lei de Moisés, eles recusaram esses alimentos. Isso exigiu força, especialmente porque os pratos — “iguarias do rei” — deviam ser bastante tentadores. Que excelente exemplo esses jovens deram para os cristãos que atualmente talvez sejam tentados, até pressionados, a exceder no uso de bebidas alcoólicas, usar drogas ou fumo! — Daniel 1:3-17.

Sadraque, Mesaque e Abednego também demonstraram a veracidade do que Jesus Cristo disse posteriormente: “Quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito.” (Lucas 16:10) Sua posição corajosa nessa questão relativamente pequena da alimentação e o excelente desfecho que Jeová deu sem dúvida os fortaleceu para uma prova mais séria que passariam mais tarde. (Daniel 1:18-20) Essa prova ocorreu quando receberam a ordem de participar em idolatria, sob pena de morrer queimados. Corajosamente, os três jovens mantiveram-se determinados a adorar apenas a Jeová, confiando nele plenamente, a despeito dos resultados. Jeová novamente os abençoou por sua fé e coragem — desta vez protegendo-os milagrosamente das chamas da fornalha superaquecida em que foram atirados. — Daniel 3:1-30.

A Palavra de Deus contém muitos outros exemplos de pessoas que rejeitaram a transgressão. Moisés rejeitou ser “chamado filho da filha de Faraó”, embora isso lhe desse ampla oportunidade para entregar-se ao “usufruto temporário do pecado”, no Egito. (Hebreus 11:24-26) O profeta Samuel recusou-se a abusar de sua autoridade e aceitar suborno. (1 Samuel 12:3, 4) Os apóstolos de Jesus Cristo recusaram-se corajosamente a obedecer a ordem de parar de pregar. (Atos 5:27-29) O próprio Jesus rejeitou firmemente qualquer tipo de transgressão — até nos últimos momentos de sua vida quando os soldados lhe ofereceram “vinho misturado com mirra”. Aceitar tal mistura poderia ter enfraquecido sua determinação naquele momento crítico. — Marcos 15:23; Mateus 4:1-10.

Rejeitar a transgressão é uma questão de vida ou morte

Jesus disse: “Entrai pelo portão estreito; porque larga e espaçosa é a estrada que conduz à destruição, e muitos são os que entram por ela; ao passo que estreito é o portão e apertada a estrada que conduz à vida, e poucos são os que o acham.” — Mateus 7:13, 14.

A estrada larga é popular porque é fácil de viajar. Seus viajantes são comodistas, inclinados a pensamentos e a modos carnais e não desejam ser diferentes do mundo de Satanás, mas querem ajustar-se a ele. Sentem-se moralmente restringidos pelas leis e pelos princípios de Deus. (Efésios 4:17-19) Contudo, Jesus foi claro em dizer que a estrada larga conduz “à destruição”.

Mas por que Jesus disse que apenas alguns escolhem a estrada apertada? Principalmente porque apenas a minoria deseja que as leis e os princípios de Deus governem suas vidas e os ajudem a resistir aos muitos atrativos e oportunidades para fazer o que é errado. Além disso, apenas relativamente poucos estão dispostos a combater os desejos ilícitos, a pressão dos colegas e o medo de talvez ser ridicularizados por causa do modo de vida que escolheram. — 1 Pedro 3:16; 4:4.

Essas pessoas compreendem plenamente como o apóstolo Paulo se sentia ao descrever sua luta para rejeitar o pecado. Como acontece no mundo atual, os mundos romano e grego da época de Paulo ofereciam uma larga estrada de oportunidades para as pessoas se envolverem em transgressões. Paulo explicou que sua mente, que sabia o que era correto, travava uma constante ‘guerra’ contra sua carne, propensa à conduta errada. (Romanos 7:21-24) Paulo realmente sabia que seu corpo era um bom servo, mas um péssimo amo. Por isso, aprendeu a lhe dizer não. “Surro o meu corpo e o conduzo como escravo”, escreveu. (1 Coríntios 9:27) Como ele conseguiu esse controle? Não foi em sua própria força, insuficiente para a tarefa, mas foi com a ajuda do espírito de Deus. — Romanos 8:9-11.

O resultado foi que, embora imperfeito, Paulo se manteve íntegro a Jeová até o fim. Pouco antes de sua morte, ele pôde escrever: “Tenho travado a luta excelente, tenho corrido até o fim da carreira, tenho observado a fé. Doravante me está reservada a coroa da justiça.” — 2 Timóteo 4:7, 8.

À medida que lutamos contra nossas imperfeições, temos exemplos encorajadores, não apenas de Paulo, mas também dos que lhe serviram de exemplo, como José, Moisés, Daniel, Sadraque, Mesaque, Abednego e muitos outros. Embora fossem humanos imperfeitos, cada um desses homens de fé rejeitou envolver-se em transgressão, não porque eram obstinados ou teimosos, mas pela força moral que obtiveram do espírito de Jeová. (Gálatas 5:22, 23) Eram homens espirituais. Ansiavam cada declaração proveniente da boca de Jeová. (Deuteronômio 8:3) A palavra de Jeová significava vida para eles. (Deuteronômio 32:47) Acima de tudo, amavam e temiam a Jeová, e, com sua ajuda, cultivaram pacientemente ódio por toda transgressão. — Salmo 97:10; Provérbios 1:7.

Desejamos ser como eles. Realmente, para continuarmos a rejeitar a transgressão em todas as suas formas, precisamos do espírito de Jeová, assim como eles. Jeová nos dará generosamente seu espírito se formos sinceros em pedi-lo, estudarmos sua Palavra e freqüentarmos regularmente as reuniões cristãs. — Salmo 119:105; Lucas 11:13; Hebreus 10:24, 25.

Timothy, mencionado no início, ficou contente por não ter negligenciado suas necessidades espirituais. A jovem colega de trabalho que escutou sua conversa com o outro empregado e que ficou indevidamente atraída pela inocência de Timothy mais tarde o convidou discretamente para a sua casa quando seu marido não estivesse. Timothy recusou o convite. Não se dando por vencida, ela repetiu o convite em muitas ocasiões, assim como a esposa de Potifar. De maneira firme, mas bondosa, Timothy recusou todos eles. Ele até deu a essa mulher um excelente testemunho com base na Palavra de Deus. Profundamente grato a Jeová por dar-lhe a força moral para rejeitar a transgressão, Timothy está agora casado com uma excelente concristã e é muito feliz. Realmente, Jeová abençoará e dará forças a todos os que desejarem manter a integridade cristã por rejeitar a transgressão. — Salmo 1:1-3.

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