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Servindo com senso de urgênciaA Sentinela — 1993 | 1.° de novembro
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Algumas semanas após nossa chegada, os clérigos leram uma carta do púlpito das igrejas advertindo contra as Testemunhas de Jeová, e entregaram uma cópia a cada um dos presentes. A rádio local até divulgou o conteúdo da carta. A seguir, três clérigos nos visitaram e exigiram que nos mudássemos para o interior, a fim de trabalharmos entre os que eles chamavam de “pagãos”. Um alto oficial da polícia, papuásio, também insistiu em nossa partida, e um membro da polícia secreta nos disse que planejavam nos assassinar.
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Servindo com senso de urgênciaA Sentinela — 1993 | 1.° de novembro
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Por isso, autoridades eclesiásticas da cristandade visitaram o Departamento de Assuntos Religiosos a fim de pressionar o responsável a expulsar-nos de Ambon. Mas, sobre a escrivaninha dele, viram livros da Sociedade Torre de Vigia bem à vista! Não conseguindo mudar a idéia do responsável, contataram autoridades do Ministério da Religião em Jacarta, buscando nossa expulsão não só de Ambon, mas de toda a Indonésia.
Dessa vez pareciam ter conseguido, pois o dia 1.º de fevereiro de 1968 foi estabelecido como a data de nossa expulsão. Contudo, nossos irmãos cristãos em Jacarta contataram um alto funcionário muçulmano do Ministério da Religião que ajudou a revogar a decisão. Além disso, uma política anterior foi modificada, de modo que se permitiu a entrada de mais missionários.
Assim, nos próximos dez anos, num magnífico cenário de montanhas, florestas e lagos no norte de Sumatra, trabalhamos com missionários vindos da Alemanha, da Austrália, da Áustria, dos Estados Unidos, das Filipinas e da Suécia. A obra de pregação prosperou especialmente entre os bataques, o principal grupo étnico da região.
No entanto, os conspiradores religiosos finalmente conseguiram a proscrição de nossa obra de pregação em dezembro de 1976, e no ano seguinte a maioria dos missionários partiu para designações em outros países. Por fim, em 1979, nós também tivemos de sair do país.
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