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ErmoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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ʽAra·váh descreve terrenos áridos e estéreis, tais como os defronte de Jericó, do outro lado do Jordão. (Núm 22:1) Essas planícies desérticas talvez fossem o resultado da destruição florestal, e da falta de devida conservação e cultivo, ou talvez fossem o resultado de prolongadas secas, condições que transformam terras produtivas em infrutíferas terras desoladas. (Is 33:9; Je 51:43) Acompanhada do artigo definido, esta palavra denota também uma parte específica da Terra da Promessa. (Veja ARABÁ; ARABÁ, VALE DA TORRENTE DO.) Outro termo, tsi·yáh, descreve qualquer “região árida” e é usado em paralelismo com as palavras já mencionadas. — Sal 107:35; Is 35:1.
Mesmo as regiões que na Bíblia recebem a descrição de “deserto” raras vezes eram do tipo arenoso, tal como certas partes do deserto do Saara com dunas ondulantes de areias. Usualmente eram planícies relativamente sem árvores, áridas ou semiáridas, planaltos rochosos ou vales desolados, sem água, cercados por montes elevados ou picos calvos. — Jó 30:3-7; Je 17:6; Ez 19:13.
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ErmoEstudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
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A própria Terra da Promessa, constituindo parte do chamado Crescente Fértil, estendia-se como um dedo de terra bem cultivada, delimitada num lado pelo mar Mediterrâneo e em dois lados por enormes regiões ermas — o deserto siro-árabe ao L e a península do Sinai ao S. (Êx 23:31) Dentro das fronteiras daquela terra havia setores ermos menores, por exemplo, junto a Dotã, um pouco ao S do vale de Jezreel, onde José foi lançado numa cisterna pelos seus irmãos (Gên 37:17, 22); o ermo de Judá, com certas partes ao redor das cidades de Zife, Maom e En-Gedi, ermos nos quais Davi procurou refugiar-se de Saul (Jz 1:16; 1Sa 23:14, 24; 24:1); e as regiões ermas ao lado L do Jordão, ligadas ao deserto siro-árabe (Núm 21:13; De 1:1; 4:43). Grande parte do abatimento tectônico atravessado pelo rio Jordão (hoje chamado de o Gor) é basicamente terra desértica.
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