Japão

Quando estava perto de Miho dar à luz, tornou-se mais difícil para ela participar no campo como costumava fazer. Querendo permanecer no serviço de pioneiro, ela pediu ao superintendente do serviço os endereços de lugares onde era praticamente impossível pregar, como os prédios de alta segurança. Ele lhe deu cerca de cem endereços. De casa, Miho telefonou ao máximo de pessoas possível. Na primeira tentativa, ninguém quis escutar e ela fez todas as ligações em 30 minutos. Daí, Miho resolveu conciliar o testemunho por telefone com cartas. Qualquer informação que pudesse obter de uma ligação, como o som de um bebê chorando ao fundo, ela usava como base para uma breve carta. Quando imaginava que a carta já tinha sido recebida, Miho telefonava e conversava sobre o benefício de se aplicar as orientações da Bíblia mencionadas na carta. Em um dos casos, a dona-de-casa não quis falar por telefone, mas Miho enviou uma carta mesmo assim. Quando Miho telefonou novamente, apenas a filha da moradora, em idade escolar, estava em casa. Ela havia lido a carta da irmã. Miho deu testemunho para a menina e prometeu enviar-lhe uma carta com alguns conselhos bíblicos sobre a vida escolar. A irmã também combinou telefonar de novo. A mãe atendeu a ligação e disse que a filha estava tendo problemas na escola e que aquilo que Miho lhe havia dito foi de ajuda. Depois de mais algumas ligações e cartas, tanto a mãe como a filha começaram a estudar a Bíblia.

[Foto na página 43]

Miho