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Livro bíblico número 43 — João“Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
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3, 4. Quais são as evidências, externa e interna, (a) da canonicidade do Evangelho e (b) de que João é o escritor?
3 Os cristãos do princípio do segundo século aceitavam João como o escritor desta narrativa e também consideravam a sua escrita qual parte inquestionável do cânon das Escrituras inspiradas. Clemente de Alexandria, Irineu, Tertuliano e Orígenes, todos do fim do segundo e do princípio do terceiro século, testificam que João é o escritor. Ademais, encontra-se no próprio livro muita evidência interna de que João foi o escritor. Obviamente o escritor era judeu e estava bem familiarizado com os costumes judeus e com o seu país. (2:6; 4:5; 5:2; 10:22, 23) A própria intimidade do relato indica que ele era não só apóstolo, mas um do círculo íntimo de três — Pedro, Tiago e João — que acompanhavam Jesus em ocasiões especiais. (Mat. 17:1; Mar. 5:37; 14:33) Dentre estes, Tiago (filho de Zebedeu) é eliminado, porque foi martirizado por Herodes Agripa I, por volta do ano 44 EC, muito antes de o livro ser escrito. (Atos 12:2) Pedro é eliminado, visto ser mencionado junto com o escritor, em João 21:20-24.
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Livro bíblico número 43 — João“Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
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7. De que importância é o Papiro Rylands 457?
7 Relacionadas com a autenticidade do Evangelho de João, foram feitas importantes descobertas de manuscritos no século 20. Uma dessas é um fragmento do Evangelho de João, encontrado no Egito, contendo João 18:31-33, 37, 38, conhecido atualmente como Papiro Rylands 457 (P52), e preservado na Biblioteca John Rylands, Manchester, Inglaterra.b Com relação à tradição de que João foi o escritor, no fim do primeiro século, o falecido Sir Frederic Kenyon disse em seu livro The Bible and Modern Scholarship (A Bíblia e a Erudição Moderna), 1949, página 21: “Portanto, embora seja tão pequeno, é suficiente para provar que estava em circulação um manuscrito deste Evangelho, presumivelmente no Egito provincial, onde foi encontrado, por volta do período de 130-150 AD. Dando até mesmo a mínima margem de tempo para a circulação da obra, a partir de seu lugar de origem, isto situaria a data da composição tão próxima à data tradicional, a última década do primeiro século, que não há mais motivo algum de se duvidar da validez da tradição.”
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