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LetôniaAnuário das Testemunhas de Jeová de 2007
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Os irmãos locais gostavam em especial de receber A Sentinela em russo, que Pauls e Valija Bergmanis traduziam à mão para o idioma letão em livros de exercícios escolares.
“SÓ TÍNHAMOS UMA SENTINELA PARA PARTILHAR”
Nas décadas de 70 e 80, os irmãos da Estônia conseguiam A Sentinela em microfilme na Rússia e traziam-na às escondidas para a Letônia. Visto que na época a fotografia era um hobby muito apreciado, os irmãos tinham meios de reproduzir os negativos em casa, fazer cópias e distribuí-las. De tempos em tempos, outras publicações entravam no país da mesma forma, principalmente da Lituânia e Ucrânia.
“Só tínhamos uma Sentinela para partilhar”, relembra Vida Sakalauskiene, na época com 10 anos. “Por um tempo, cada grupo recebia uma revista em papel fotográfico revelado a partir de negativos. Essa era então passada de família em família de modo que todos pudessem ler e fazer anotações. Ninguém podia ficar com a revista por mais de 24 horas. Na reunião, o dirigente ficava com a revista, e nós respondíamos às perguntas do estudo contando com nossa memória ou nossas anotações.” Essa provisão espiritual ajudou Vida a manter-se firme a favor da verdade durante os anos escolares. Também ajudou seu irmão, Romualdas, a manter-se íntegro enquanto esteve preso por causa de sua neutralidade cristã.
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LetôniaAnuário das Testemunhas de Jeová de 2007
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[Foto na página 194]
Pauls e Valija Bergmanis traduziam “A Sentinela” para o letão, escrevendo em livros de exercícios escolares
[Foto na página 194]
Com microfilmes (tamanho real), os irmãos revelavam, copiavam e distribuíam “A Sentinela”
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